20 setembro, 2014


 Se fluissem águas pelos humanos, seríamos poças d'água, valas úmidas, trilhas escorregadias. Mas não... Algo que não se sabe bem definir nos disse um dia:

A vós não correrão águas. Deixai as tais às pedras e declives. A vós, humanos de tantos fluxos sanguíneos e maresias de pensamento, não haverá jorro d'água ou lava marítima, mas um berço de mar no peito que se inclina em todos os caminhos definidos ou descaminhos que se vivem. E nesses passos - ora firmes, ora tortos - deixai vós, humanos, um sonho de oceano e um sopro de fontes semeando os solos secos. Que a história que se vive é breve teia de sinas. Que tudo é vida, vida que explode de um oceano a outro, num fio de cachoeira que nos une ao tênue desse tudo vivo.
(Carlos A. F. Tenreiro)


Eu dando uma de filósofo... Aff... rs
Cesar, Ave! Amigo, saudade... Abraços sempre alados. Não tem como não ouvi-lo, mesmo em meus tempos de melodia inaudível. Luz em ti sempre!


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