20 setembro, 2014


Mais Scraps e comentários da página do Orkut, desta vez do amigo Carlos, um poeta que não se diz poeta.
Veja por você mesmo!

Carlos
Não poderiam ser melhores as palavras do que essas últimas que recebi por seu intermédio. Não poderia ser  melhor essa serenidade que você me ajuda a retomar. Não poderia ser melhor essa força que uma amizade pode sempre nos oferecer.
Nada é melhor do que isso tudo. E que tudo seja carinho e emoção constantes. Obrigado pelas palavras que tanto precisava ouvir. Desejo-te mais que a felicidade. Desejo-te a vida viva. Abraços sempre alados do Carlos.

Cesar... Ave, Cesar! Nesse natal, quero que você seja ave, seja céu, seja infinito, seja ego e alter, seja o ser! Quero que você viva a vida e que a vida seja viva! Quero-te perto e, mesmo que distante, ligado em meus pensamentos... porque você é meu amigo, meu irmão, meu camarada. Em em certas instâncias você sou eu e eu sou você. Me (in)visto em sua persona para evoluir, fluir, voar, ser mais eu na constatação de seu existir. Por isso tudo sou-lhe grato, meu ser amado. Felicidades aladas!

CARLOS 2008
De soslaio um sol vem do sul e me solariza... como uma ave de penas flamejantes, feito fênix talvez, mas no fundo é ave-gente. Ave-gente de penas e poemas numa cadência sempre viva, sempre de muitas vidas. Cá estou, arrebatado por esses ventos quentes vindos do sul aquecendo os nortes de meu silêncio. César, teu abraço eólico é meu ópio de amizade. Eólico eu te recebo e lhe dou minhas penas aladas de estranheza e consentimento. E assim, querida ave-gente, abarco teu abraço enquanto me vigias. E tu, ave-gente, desdobra um canto, enquanto eu, agourento, me inspiro. Obrigado. Beijos.

Amigo, mago, âmago, mito... teu ser é de desdobramentos e ventos. Conheci você aqui na internet e é como se o conhecesse em outra vastidão: a de meu dentro. Te abraço aí de onde está com o âmbar de minhas constelações. Te olho e te venero como um ser amado desde sempre. Sim, eu te amo e não me privo de dizê-lo. Pois te amo como quem ama a vida, o possível, a ventania. Te amo porque você é a expressão disso e sei bem o quanto é necessário alguém que metaforize essas instâncias do viver. Amigo, mago, âmago, mito... te abraço taurino nesse novo volteio de sol em seu existir como quem abraça o vital de uma estrela maior. Você está sempre ao meu lado, no cântico e no silêncio e te agradeço por isso. Mesmo no esquecimento nunca te esquecerei. Beijos e abraços alados do Carlos. Felicidades.

EM 19/05/2008

Na brevidade das palavras emanadas, uma eternidade que desponta de uma alma imantada.

E verá a verdade nas ínfimas palavras, como quando se tateia a vida nas auroras arqueadas.

Cesar, não sei se sou louco..., na verdade, nem sei se consigo me definir, mas talvez eu possa ser descrito assim:
Não tenho corpo, nem tenho alma... Sou feito de palavras rasgadas: palavras-cicatriz cujo machucado não é senão um rasgo de larva lavrada, magma edificado em gelado não. Sou assim: um não resvalando em sins.
Carlos Tenreiro

Parece que o silêncio nos afasta, nos desfaz. Mas é pura ilusão. Você, herói dessas pradarias, emanador de imagens, verbos e cantilenas, me acaricia e me vitaliza. Acompanho suas palavras quando suas ou quando não. E se não são suas são nossas. E se o são do mesmo modo já fazem parte de nós nesse coletivo, nesse abrigo de pensamento e carinho. Estou sempre aqui, pousado em minhas admirações e desfrutando de sua árvore de reflexões. Mordo a maça de suas asas e reconforto-me sempre num novo desconforto vital de busca e apreensão. Mordo ondas e ventos e lhe descubro a densidade taurina em meu velho corpo eólico. E lhe amo, mesmo que certo amor ideal não exista. Amo-lhe porque a imagem que faço de ti é do que falta em mim. Contigo me sinto pleno e necessitado de mais plenitude.
Tenho saudades de ti, amigo, e ao mesmo tempo estamos sempre juntos. Beijos, abraços e toda forma de fraterna ebriedade.
Carlos Tenreiro.

Se eu sou teu poeta, você é meu muso! rs
Amei!
Abreijos!
Mas também confesso. Tua palavra nua faz-me falta, embora nunca tenha me faltado mesmo nos silêncios.

Cesar, mesmo eu com a boca amarrada, alimentas-me. Mesmo eu com as mãos atadas, tocas-me. Mesmo com os olhos calados, contemplo-te. Mesmo com esse mesmo de tantas manhãs vens sempre diverso e eu te contemplo nesse mesmo outro sempre de minhas rotineiras cadências.
E vens e partes e, pois, ficas. Tu em mim, teu outro no si diverso de mim: nós... recebo-te.
Em 11.11.08

Abraços de magma para abrasar ainda mais esse desejo de sol.

Cesar, Cesar, ave taurina, como eu lhe quero bem. Quero-lhe no seu devido lugar, nas alturas das ventanias da vida! Abraços de aurora num apertar de luzes estrelares.
Votos do seu amigo Carlos.

Essa profusão de aves emanam tua profissão de asa. E sempre cavalgo em ti, luz alada, pelos caminhos e descaminhos, por silêncios e sonatas. Enfim, voo em tua luz nessa sua inteireza alada.
Ave César, quero você como você é: pássaro.

Rapaz, que lindas palavras! Sinto-me lisonjeado em tê-lo no coração e estar no seu. Tamanha sensibilidade do olhar é para mim uma viagem de liberdade. Muito obrigado, ave César, muito obrigado!

Meu amigo Cesar, quando lhe escrevi aquele texto dizendo de nossa amizade em nossas infâncias, adolências e maturidades não foi apenas efeito de retórica, foi a constatação de um significado maior: a de sua existência em minha vida mesmo quando não lhe sabia, de sua existência em minha vida em todas as fases pelas quais passei, de tal forma tão significativa para mim que você, mesmo não estando de corpo presente esteve comigo sempre desde o início e estará até o fim e nos reinícios. Eu te agradeço por tudo, meu grande presente desses últimos tempos. Grato, amigo, e sigamos assim alados, poéticos, cotidianos e infindos!
Abreijos alados do Carlos!

Cesar, a palavra nua me vem porque você me vem nu, nessa profusão de imagens e dizeres. Você vem nu, porque o ser é sempre assim: despido na imensidão de um canto especial dos dentros. Te tenho dentro, nos profundos... E nos leves dessas superfícies eu flutu

Cesar, ave! Que seria de minhas asas de fênix sem teus ventos vulcânicos?

Cesar, vontade de abraçar você, o Lau e esses amigos que nos aparecem para nos mostar cadências e florescências! Desabrocho nesses húmus que compõem e fertilizam meus caminhos. Venho aqui para declarar essa vontade de abraçar você e nossos outros amigos, como quem, ao acordar, sente aquela indizível e vital necessidade de abraçar o sol. Ou melhor diria: beijos, Cesar. Beijos, mesmo com vontade do abraço, porque hoje também estou de beijos. Sempre estive, mas hoje não há como contê-los ou esperá-los até o fim dos abraços. Vêm os beijos antes e primordiais. Eles vêm e você permanece. Mais beijos de amigo de quem, mesmo longínquo, já lhe tem como amigo. Carlos.

Amigo, estava pensando em ti. Nem sei se acredita, mas estava... Estava quase para lhe postar algo, saber como você está... enfim. Eu sentia saudades de seu corpo de imagem e palavras em meu corpo em branco. Sentia saudades do amigo me constituindo.
Agora estou aquarelado!

Sobre o verbo amar? Depende de sua relação conjugal com ele. A priori, consideremos a possibilidade da transa onde o querer se uni pelo corpo e/ou pela iluminação. Temos aí o transitivo direto tal como no exemplo: "Eu amo o Cesar incondicionalmente". Veja que aí não há preposições ou preconceitos entre nós, mas o amor meu direto no ser seu.
Contudo, se a transa não nos for dizível, nem daquelas em que via alma lançamo-nos ao atemporal dos dizeres nossos, o verbo amar será intransitivo. Não há motivos para se preocupar: nesse caso, nem é preciso relacionar o verbo a você. Posso dizer, por exemplo: Cesar, eu amo. No intransitivo, não transitamos a olhos nus um pelo outro, mas num amor que não precisa de referências e que mesmo não declarando o outro, já o supõe.
Há também o verbo amar como verbo pronominal, no qual um pronome se nos abate em revoada para dizermo-nos: amamo-NOS.
Fora isso, amar é verbo intransigente, intransponível. Mas esse não nos faz parte. Amamos, nos transitivos e intrasitivos: alados.

Cesar, ave, hoje não lhe direi versos. Nem farei parágrafos náufragos a desaguar em teus bálsamos cardíacos. Serei breve. Direi-te o que me incide e me culmina em ti numa só palavra que nos embala. Num mantra breve e infinito, direi-te tudo nesse dia: AMIGO.

E sigamos nos mantos desse mantra feito de fonemas e cantilenas inenarráveis. Beijos do amigo Carlos.

Se pudesse com precisão dizer-te, Cesar, do que são feitos esses meus silêncios, diria algo como buracos negros nos confins, mas que se inclinam para as luzes e as saboreiam como sobremesa de uma infindável confraria. Mas não se assuste, caro Cesar, amigo. Falo de buracos negros, mas estes não são cruéis como os que pairam anos-luz. Falo apenas dos intervalos em que mergulho e sinto o sol inclinando a própria luz para meu ventre sedento de nascentes. Não quero roubar das águas; o que quero é estar nelas onde o anil e os profundos se conjugam. E saiba ainda, amigo Cesar: você está nesse entremeio cujo canto nem sempre se escuta, mas que vive sempre... no enredado das ondas. Grato, amigo. Naveguemos, náufragos ou de pés nas nuvens, mas naveguemos nesses eternos.

Às vezes dá vontade de largar as armas das palavras e caminhar feito gnomo pelas florestas e arco-íris daí.
Abraços alados, querido amigo.

Você é um touro alado mesmo. Lindo ser, nesse momento em que penso na morte vem você com essa vida encantada me abraçando. Grato, amigo. Abraços alados em seu ser solar desse que lunar lhe rodeia a imensidão de luz e chama.

Amigo Cesar, ave taurina, aceita essas poucas palavras minhas. Nelas, um alto teor alcoolico de quem se inebria em tuas vinhas. Germinamos. Inegável é nossa sina de vivermos irmanados (tranquilos ou raivosos) em nossa existência mútua. Abraços alados do Carlos que lhe quer bem sempre.

Cesar, mestre, bardo, cantante desses vastos campos nossos. Sempre aqui emanando palavras e imagens várias. E eu sempre aqui com meu silêncio aprendendo de tua arte de ser o que se é: oceano por toda parte.
Abraços sempre alados do Carlos e saiba... saudade danada de ti, meu amigo, embora jamais tenha partido de meu coração. Tua essência navega por minha aura como navegam os olores das floras nessas aquarelas de sol que em sonhos e realidades pintamos com a tinta do indizível e o traço da eternidade.

Cesar, sempre Ave de retina sobrevoando meus campos náufragos. Grato por tudo e pela permanência nesses fundos e ventos de meus relevos de ser sempre sendo. Esteja sempre comigo para que meu sempre se perpetue. Abraços alados.

Grato, amigo. Estou aqui pensando em caminhos para seguir, principalmente os da leveza, caminhos esses dos mais densos, não? Abraços alados, Cesar, taurino de luminosas ventanias. Grato por tudo.

Palavras são larvas no subsolo da página fazendo casulos, sonhando asas.

Você, lobo noturno, é rápido como um jogo de luz. Gosto dessa tua gana de raio em garras de sol a pino.

Vai, meu amigo. E fica aqui em mim nessa sua instância de uivo na pelugem lupina de um silêncio que vibra.
Boa noite meu querido-lobo-amigo-poesia-infinda


É duro escrever simples (verdade sabida), dar-se o corpo à superfície, estirando o sonho na cova pouca do dia e desse parco arado de sentidos repousar o sopro último dos mitos. É duro escrever simples (verdade incabível), onde se espera planície florida, que ar já não há senão dum sino que anuncia todo canto abatido. Mas húmus jaz: noite, fronte, cascalhos, outonos; cada tom em torno ladra um silêncio raso de um toque frágil na tinta indefinida. Assim colamo-nos à pena de um poeta mudo: rondas, pontes, rimas nos recônditos, efeitos nos invisíveis, universo nos contidos. É duro escrever simples (verdade esquecida); contudo, toda palavra é também simples, mesmo a que em cobra rasteja no deserto do verbo sonhando-se oásis ou fonte que inexiste ou que na raiz extraída se vê parteira dum filho jamais nascido. E nada aflora em hora transgressora ou em navalha dum fonema polido: toda raiz é uma camada de rugas imersa na paisagem do não-dito.
É duro escrever simples (verdade difícil): o dia se fazendo pelos jazidos.
                                                                                                            Não sou tão frio assim... Apenas que me recolho nos pólos, para nos extremos sair um pouc magnetizado. Esse mundo em que vivemos às vezes nos mortifica. É preciso de alguma forma tornar-se vivo, redivivo.

Cesar, estas tuas imagens me fazem ir para além das imagens. As amplidões me lançam para além, em mim. Abraços alados! Breve nos falamos e nos encantamos.

Sei que não falou de mim como sendo frio. Falei eu de mim para além do frio e procurando os polos magnetizados. Vou ao teu extremo e descubro meus centros. O mundo realmente não acaba.
Abraços alados, sempre querido Cesar. Ave!

Um dos extremos: o indizível
O outro extremo: a palavra vasta
No centro: a sua inteireza inviolável.
  
Sendo dos azuis dos verdes, dos vermelhos dos amarelos, dos cinzas, enfim, de toda cor, uma árvore de novos galhos se forma. Sejamos desses galhos, de todas as cores porque somos de todas as cores. Por isso somos assim: um sol sonhando enquanto explode. E a vida explode: centelha, gardênias, ardências e mar em nós. Seja o que for, seja como for, seremos esse nó de raio. César, ave, adoro-te. Bem sabes. Abreijos alados.

Meu grande amigo Cesar, a questão não é eu "gostar" ou "não gostar" de heavy metal pesadão. Mande o que quiser, pois há de ser do coração e assim receberei também. Não há, portanto (repito) o meu "gostar" ou o meu "não gostar". O que há quando você posta é a nossa amizade. E disso eu gosto... amo até.
Abraços alados do Carlos.

Poesia não anoitece: fica rubra. Poesia é crepúsculo, entremeio, entrelinhas, entreliras. Poesia é minha melancolia saindo do casulo e brotando asas nesses devaneios da luz.

Se um olhar assim, tênue e devasso, é um rasgo nos ares, que se dirá dos galopes que o pensamento, invisível e afiado, dá? Explosões de cascos pelo mar elevando um além-mar de alma por toda parte.

Linda foto do ser que ri. Quero este ser no ser das essências em mim. Quero ser o ser que ri: e como nunca plenamente ser.

Lindo tu: múltiplo
Infinito
Lembro de mim quando vejo você. Visada do ser: prossigo nesse teu existir. Existo.
Vida e morte: quero-as agora, com as pernas de fora e saias desgrenhadas. Virão os partos: remorreremos.
Cesar, sou de espasmos, sou de silêncios, sou de mortes e partos... Enfim, sou humano. Preciso desse ventre de amigo para reviver. Irrite-se, mas não me abandone. Irrigue-me e florescerei em tuas lonas.
Abraços alados.


Que posso eu fazer de seus fractais e cores que pulsam? Farei dos fractais meus ais de fênix desenfreada e das imagens que pulsam um dilúvio de alvorada. Cesar, querido amigo, taurino sabido dos ventos, denso nos entremeios, aceite essas breves palavras de um lavrador de silêncios tortos como um fluir de canção nos poros e um transbordar de eternidade em tua face de chama alada. Abraços alados, querido.

Bem queres ver o que te escreverei... Pois veja! Contudo, enviarei-te a palavra invisível, como anéis de um planeta insabido a entrecortar em  transparente película a atmosfera dos planetas esquecidos. Quando almejares a vela de um verbo ou alguma âncora de vírgula, verás que o verso anil que tanto almejas é um náufrago à deriva, som de uma corda arredia a transpassar a existência dos sonhos caninos. E uivará o sonho sob a lua de nossos caminhos lavrados, e tu, Cesar, que és amante dos tempos destemperados - tempos pulsando de um corpo sem margens - aceitará, por fim, meu texto de branco anelado, escamado por transparências, nas chamas de um tecido todo imperceptível, como a aura que culmina de ti até o veludo da palavra invisível, esta que agora nos diz no entremeio vazio das palavras lidas; esta, lacunar, impossível, inviável, inculta e insegura. Nestas palavras desditas estaremos nós, também invisíveis, num canto inaudível, a fluir na sonora existência do sem fim.

Taurino, descobri. Você não é dos ventos. Você é da estrela pulsar.
Ser de uma estrela pulsar é ser belo, constante, vibratório, permanente, inigualável, exuberante, misterioso, imenso, inspirador etc etc etc
O resto deixo para você ir completando enquanto teus pensamentos giram e completam ciclos infinitos, ok? Abraços alados.

Anyway, my dear, ser inconstante, impermanente, simples, complexo, chato, amigo, exigente faz parte dessa vasta e constante navalha de um pulsar. Tudo isso é permanente em ti, ferindo e cicatrizando o espaço por onde pulsa, por onde passa, por onde luta.
Thanks, always, my dear: vento pulsante estrelar.

Nesse cômodo de Cesar, vê-se um pinheiro adornado de acordes natalinos. Lá, nesse verde fluir de cristais, luz, círculos e formas múltiplas de vida e tom,  está a alma de seu dono. Sim, a alma no pinheiro e seus adornos, agitando-se ao luzir da noite, até o mais alto de si onde as estrelas residem em pulsar poesia semeada e florida no verde profundo de um espaço infinito.
Feliz natal sempre, querido César. Adorei ver(-te) pinheiro. Con(verteu)(-me) nesses teus galhos plenos. Abraços alados sempre!
Amigo, como será riscar a pele densa dos anos com esses leves cascos de ser alado? Ensina-me dessas alquimias de nuvem e aço e te direi bem de perto - de tal modo que o longínquo também se atenha nas palavras enunciadas: "Você, Cesar, é eterno!" Alguns ainda dirão: "A eternidade não existe". E lançarei a derradeira réplica: "Se não existir, o que importa? Daremos à luz a eternidade!"
É isso, Cesar, alado, mago com seus condões de pensamento em revoada. Parabéns por mais um ano de tua essência inesgotável!

Respondi em depo para ele:

Ab-
sur-
da-
men-
te
lindo,
meu amigo poeta.

Muito obrigado por essa revoada eólica repleta
de intensas e incomuns sensibilidades solares-alquímicas,
próprias do seu espírito lunar cheio de luzes incontestes.

Gestar, gerar e dar à luz a eternidade, é coisa de louco.
Adoro sua loucura poética-não profética e plena de beleza estética!

Grande abraço.

(Cesar)

ALGUNS DEPOIMENTOS:

Ave, Cesar! Como um fluxo de raios nos rios.

Ave, Cesar! Como um par de asas de um felino... Um felino que abana suas asas/sonho na astúcia de seu fino olhar sobre os descaminhos, pois, do alto de seu vôo gatuno um olhar de águia se descortina.

Mas, que ninguém se engane: no pleno dessa leveza alada de ave felina está ancorado o peso desmedido das asas livres: é esse sorriso, esse mirar de infinitos, esse amor ao indizível revelando um touro de eólicos destinos.

Ave, Cesar! Gatuno taurino! Enleve ao leve suas asas e produza a densidade das ventanias de sua alma de amigo; traga-nos com sua tonelada de brisas a força de um cândido sol sobre as planícies de outras tantas vidas. Porque a vida é breve, mas é vasta nas solares desmedidas. Que você continue sendo esse ser apaixonado pelo indizível e atento aos múltiplos caminhos dos ares.
Ave gatuna de alma taurina, ser amado, ser que ama, ser dos seres: eu te amo... amamos.
Ave Cesar, abraços alados do amigo Carlos Tenreiro.

Nossa, você anda muito sexuado! Que ocorre? Tem explicação possível?
Amigo, amado, muso alado, platônica imersão em meu real, fraterno ser de muitos olhares, não se esqueça do que lhe disse certa vez:
"O meu perfil, em mim, é um desdobramento de alteridades. O meu perfil, nos outros, é um desdobramento de espelhos"
Pois bem, sou de ti espelho. Portanto, considere-se lindo, alado, minha porção sexy em tua carne, minha porção mágica em teus sonhos, minha porção face em teus karmas.
Eu te adoro, de qualquer jeito, de todo jeito, seja de que jeito for. Abreijos!

Cesar,vejo-te nas fotos, sempre jovial como és. E lembro dos tempos, desses em que passeamos, crianças, por becos improváveis e por terrenos baldios. Lá tornamo-nos tudo: cavaleiros, rivais, companheiros, voadores...
Crescemos, tornamo-nos adolescentes. Mudamos nossos caminhos. Becos e terrenos dão lugar a ruas longínquas, por onde olhamos o infinito e sonhamos. Então sentamos nas calçadas esparramadas dos caminhos e contamos dos sonhos, como forma de nos sentir participantes do sonhado um do outro.
Alcançamos a maturidade e mais uma vez mudamos o curso de nossas andanças: passamos a frequentar encruzilhadas, entremeios de olhares, futuros vivenciados, passados revividos. Por esquinas entrelaçadas, nós nos abraçamos lembrando da vida em que sorvemos o bálsamo de uma fraterna vivência.
Já idosos, retomamos nossos anos. Revisitamos nossos becos e terrenos, atravessamos nossos horizontes, as encruzilhadas, os entremeios. Apoiados um no outro, aproveitamos o resto de nossos dias. E juntos, calados, renascemos.

Lamento... não estou nos meus melhores momentos de paz. Choro pelos desatinos aos montes desatados. Nesse instante de tormenta secreta, pacifica-me única e exclusivamente a certeza dos laços feitos... e invioláveis. Sigo.

Cesar, se nos perdêssemos nessas veias orkutianas, ainda estaríamos unidos: tentáculos de sol que, eclodindo, ata-nos um ao outro. E desses nós que nos selam os seres que somos seremos sempre um bordado de plenos. Poemas, imagens, cânticos, palavras, silêncios serão nossos órgãos vitais; centeios, paragens, mantras, entremeios serão nossa mente. E ainda que invisíveis fôssemos, veríamo-nos sempre: retinas de um olor de ventos a nos unir os oceanos dos pensamentos. Unidos sempre: assim seguiremos.

Em silêncio, respirando, tento ouvir vozes do mundo. Mais ainda assim, falando... bebo das vozes que me alimentam o canto. Cesar, amigo, grato por sua voz em mim.









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