O tempo divide-se entre o ontem, o hoje e o amanhã. Ontem já foi, e amanhã, vá saber. Dito assim, fica fácil perceber qual das três etapas é a mais importante. O presente, lógico. O passado é importante pela bagagem que você traz de lá e o futuro só é importante no plano da abstração e da fantasia, porque ninguém o alcança: estamos todos presos neste exato momento.
Diante dessa visão simplista, passado e futuro transformam-se apenas em sinalizadores de calendário, em semântica para designar quem você foi e quem você pretende ser quando crescer. No entanto, são justamente esses dois tempos que monopolizam o planeta. O presente, coitado, não tem armas para combater duas superpotências chamadas Lembrança e Expectativa.
[Martha Medeiros]
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