22 fevereiro, 2010
O Irresistível e o Tempo, por Marcelo Antunes
O irresistível do tempo, um certo imponderável, um impossível de ser vivido no abstrato do tempo, onde os tufões da consciência engessa imagens que aprisionam o corpo em fantasmas, memórias.
Uma outra experimentação é o irresistível do devir, do porvir, um concreto sodomizando a representação, virtualizando espaços e atualizando-se como devires inumanos, devires imperceptíveis, animais, outros.
Essa experimentação imanente a enézima potência, onde a essência torna-se um grau máximo de santificação na existência, um tipo de composição divina, onde os deuses que habitamos experimentam o indizível, indiscernível, irresistível que nos torna mensageiros do vazio da criação, um apreender a enxergar o belo iconoclasta que habita a consciência, sem imagens, apenas um grau de intensidades irrepresentada no fora, onde o corpo vai sem direção ao irresistível do espaço, contemplando-se, criando-se numa estética do sublime na existência.
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