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Brumas
Nas brumas dos meus silêncios
Nascem visões encantadas,
Com ninfas, bruxas e fadas,
Sonhos de amor, sempre densos.
Nas brumas dos meus silêncios,
Onde os mistérios são nada,
Surgem paixões exaltadas,
Feitas desejos, imensos.
Nascem lembranças, eivadas
De sensações adiadas
E cheiros breves, intensos,
Sem ilusões ansiadas,
Em desespero, guardadas
Nas brumas dos meus silêncios.
Vitor Cintra


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