A cama não me adormece
nesta madrugada insone
e sorrateira resvalo
entre as portas da varanda.
Meu refúgio é um jardim
e um frio orvalho me anima
ao me olhar nos espelhos
de duas calmas piscinas.
Observo a magra lua
e o crescimento da noite
que num gélido abraço,
a envolve mais escura.
Aqui do ponto onde estou,
enquanto a noite se arrasta,
sob o açoite do vento,
meu pensamento divaga.
nesta madrugada insone
e sorrateira resvalo
entre as portas da varanda.
Meu refúgio é um jardim
e um frio orvalho me anima
ao me olhar nos espelhos
de duas calmas piscinas.
Observo a magra lua
e o crescimento da noite
que num gélido abraço,
a envolve mais escura.
Aqui do ponto onde estou,
enquanto a noite se arrasta,
sob o açoite do vento,
meu pensamento divaga.
- Ouço os ruídos da noiteporém me faltam palavras
que justifiquem os temas
que trazem vida aos poetas.
Expresso-me então do nada
mas sempre atenta à vida,
neste bucólico espaço
que me serve de guarida.
Sem o calor da emoção,
este momento é instável
e então converso comigo,
sobre meus dias e noites.
Resgatando meus ciclones,
recompondo meus cristais,
que a vida mesma quebrou
e ainda quer muito mais.
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