30 novembro, 2009
28 novembro, 2009
27 novembro, 2009
Isto, por Fernando Pessoa

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fernando Pessoa
Duna... Fragmentos... sobre as aprendizagens

Paul deu de ombros. — Então ela disse que um bom governante deve aprender a linguagem de seu mundo, que é diferente para cada mundo. E eu pensei que ela se referia ao fato de eles não falarem Galach em Arrakis, mas ela explicou que não era isso. Ela queria dizer a linguagem das rochas e das coisas que crescem, a linguagem que você não escuta com seus ouvidos. E eu disse que isso é o que o Dr. Yueh chama de Mistério da Vida.
...
Muitos têm notado a rapidez com que o Muad'Dib aprendeu as exigências de Arrakis. Bene Gesserit, é claro, conhece os fundamentos dessa rapidez. Aos outros, nós podemos dizer que o Muad'Dib aprendeu rapidamente porque seu treinamento básico era em como aprender. Sua primeira lição foi a confiança básica em sua capacidade de compreender. É chocante descobrir quantas pessoas não acreditam em sua capacidade de aprender, e quantas mais acreditam que o aprendizado seria algo difícil. Muad'Dib sabia que cada experiência carrega sua lição.
— de Humanidade do Muad'Dib, escrito pela Princesa Irulan.
...
"Autoconsciência: o defrontar-se com espelhos que passam através do universo, reunindo novas imagens no caminho - infinitamente reflexivo. O infinito visto como finito, a semelhança da consciência transportando fragmentos percebidos do infinito." "Escolha uma lembrança do passado e compare-a com o presente: Aprenda as conseqüências." "Aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo."
...
Aquele que lança uma luz nova sobre o banal e o ordinário,pode aterrorizar. Não queremos ver nossas idéias modificadas. Ficamos ameaçados por esse tipo de exigência. "Já conheço as coisas importantes", é o que dizemos. Então vem o Transformador e joga fora nossas velhas idéias. .
- O Mestre Zensufi
...
Como é tentador levantar altas paredes e deixar de fora a mudança. Apodrecer aqui, na auto-satisfação do nosso próprio conforto. - Vou falar com suas Instrutoras para que coloquem mais ênfase nos usos sutisdo poder. Ele entendeu mal. - Eu já estou treinando com armas laser. Dizem que sou bom. - Foi o que ouvi. Mas há armas que não se podem segurar com as mãos. Apenas com a mente. Limite-se a observar, e deixará de compreender o que é essencial em sua própria vida. O objeto pode ser formulado deste modo: viva a melhor vida que puder. A vida é um jogo, cujas regras você aprende se mergulhar nele e jogá-lo completamente. Do contrário você sedesequilibra, continuamente surpreso com as mudanças nas jogadas. Os não-jogadores sempre lamentam e se queixam de que a sorte sempre os ignora. Recusam-se a ver que podem criar um pouco de sua própria sorte.
Darwi Odrade, a Reverenda Madre Superiora

26 novembro, 2009
Orkut-brincadeiras...
Poxa... amei o poema!
Tô tão carente e tão apaixonada!
Sempre apaixonada né? rrsrs
Obrigada por compartilhar comigo tamanha beleza!
Beijos
.................
Desanime não...Nâo dá nada!
Siga sempre seu caminho...Mesmo desavisada.
kkkkkkk
.............................
Bj
Pensei que ia dar uma gargalhada...
Mas deixou-me de presente
Apenas um beijo
Nesta noite enluarada...
rsrs...
Desculpe-me
a bobajada
mas não resisti
Quero lhe tirar dessa roubada!
Carência, que nada...
Você é uma flor sempre encantada!
.......................
Não tô muito pra gargalhadas não!
Mas continuo te amando !!!
Beijos abraços e meu carinho
Nesta Noite !!!
com sozinho!
Amando... gerúndio...
para construir um ninho.
Não temas...
Meu coração é teu vizinho.
Mesmo estando longe...
estamos bem pertinho.
Receba o meu abraço...
e o meu beijinho!
rs
Você não ri!
Me lembrei
que mesmo assim,
com você estarei.
Agora irei...
Porque sou rei...
e você, rainha...
continua na minha.
Não diga "beijoquinhas"
DIga... sou "a melhor das rainhas."
com uma amiga
Color... ânsia, por

Color... ânsia
O teu rosto se transforma todo dia;
Tu procuras uma face que te caiba
Cada face é uma nova fantasia
Que mistérios que tu tens que eu não te saiba ?
Todo dia tentas personalizar-te,
Colorindo-te das tintas mais diversas,
Mas enquanto tu transformas dor em arte,
Tu não mostras tuas dores submersas.
Eu conheço tuas tintas, tuas cores,
Sei que o riso que tu ris é tão fugaz
Que se o pranto as dissolve, tuas dores
Se revelam verdadeiras, naturais.
Se tu queres transformar-te, revigora
O amor que existe no teu coração,
Pois se o pranto mancha a tinta quando choras,
O teu riso afasta a dor da solidão.
* Luiz Gilberto de Barros *
Então, o amor se fez verbo, por Maria Luiza Bonini
Então, o amor se fez verbo
Então, o amor se fez verbo
Então, o amor se fez verbo
Então, o amor que se fez verbo
25 novembro, 2009
Luis Fernando Veríssimo ... sobre tu e eu
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobão
eu sou mais albônico.
Tu,fão.
Eu,fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu,piniquim.
Eu,ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu,multo.
Eu,carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu,cano.
Eu,clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu,tano.
Eu,femismo.
Luis Fernando Veríssimo
24 novembro, 2009
Somos múltiplos
**
***
****
*****
Somos múltiplos

Somos múltiplos.
Muitos rostos fazem parte de mim.
Eu próprio sou uma mistura
de eus formados
por esses... tantos outros
de mim.
Somos múltiplos
Tantos vocês se compõem comigo!
Tantos rostos estão em mim...
E tantos corações!
Tantos que nem sei quais!
Ou, quase sei todos os tais!
****
***
**
*
23 novembro, 2009
Just about love... A (our) kind of ... love!
I love the way you make me love you!
I love what you make me feel about love...
I love the love I feel (the love that I felt?) for you!
Is this love?
Ohhh yes.
Because of you.
And... because... of myself.
Everything we had is mine.
Everything I lost is mine.
What is yours?
My love until the end of the time?
Forever is a long time... my dear
Now you are a sphinx with(out) mysteries
So... I'M OPENING MY WINGS... again!
I will love you... ever.
So far, so close!
So far... from me.
So close of who?
You have been always and all-ways
so far and so close...
But for now I have only... memories...
of love.
Rústicos Césares
Rústicos Césares
A vida é para nós o que concebemos nela. Para o rústico cujo campo próprio
lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é
pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império;
o grande possui um campo. Na verdade, não possuimos mais que as
nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem,
temos que fundamentar a realidade da nossa vida.
Isso não vem a propósito de nada.
(Fernando Pessoa)
********************************************
Quero inventar, criar e desenvolver meu próprio império, um campo...
para viver melhor a cada dia... já que sou o rústico, o pobre... E...
o grande, o César!
O propósito... é um caminho dourado, sem uma eternidade forjada,
mas uma felicidade e bem estar mantidos...
num delicado equilíbrio, sempre incerto, buscado e renovado!!!
22 novembro, 2009
Amores Sólidos
Em tempos de amor líquido,
como diz Zigmund Bauman,
quero amores sólidos;
não como ferro e aço, inflexíveis,
mas como gelo!
Ohhh... não penso em frio,
mas em "estados da matéria":
amores que se vaporizem, liquefaçam...
e voltem a ficar sólidos,
transmutando estados; como na vida!
Nada de absolutos,
mas de relativos nesse absoluto,
porque o amor... esse, continua!
Cerriky
Dueto.Dueto?
Gosto apenas do simples sofisticado.
Isso requer elegância.
Isso exige delicadeza.
O que me torna único, e só.
(Jaak Bosmans)
----------------------------------
Gosto apenas do simples sofisticado.
Isso requer elegância.
Isso exige delicadeza.
O que me torna único,
e acompanhado de você,
que possui o mesmo gosto!
Vamos ver?
E sentir?
(Cerriky)
Não sabia que existia... isso.
Escrevi porque senti vontade...
Descobri depois de feito, quando comentaram...
Consumidores-consumidos

Desde a filosofia da diferença e da esquizoanálise... temos elementos para ver o ser humano como consumidor e consumido... não só de bens materiais de consumo... mas de subjetividade: consumimos afetos, emoções, desejos, amores, relacionamentos e... somos consumidos por eles!
Dor e dependência! Vícios consumístas!
Como sair dessa?
Pelo auto conhecimento e pela singularização de nossos momentos de ser e estar na vida: inventando uma vida para nós próprios... vivendo momentos e acontecimentos no presente. Esticando o presente! Dizendo não para essas formas de consumo... instituídas!
Quem disse que O Outro PRECISA GOSTAR DE NÓS COMO NÓS GOSTAMOS DELE? e VICE-VERSA?... Formas amortecidas de consumir... afetos... e criar expectativas... junto ao "irredutível" outro. Frustração!
Viver a vida como obra de arte... buscando "bons encontros" (Bergson)... encontros que desinstitucionalizem... provocando desejo, cada vez maior... de vida... e cada vez menor de... certezas!
Tenha bons encontros consigo próprio e com o outro!
----------------------------
Acho bárbaro fazer uma síntese integradora e convergente das experiências do passado, mesmo as que machucam ou ainda guardam pontas afiadas...
Isso requer, a meu ver, uma boa dose de arte, desapego e profunda auto-análise: não aquela auto-análise centrada no próprio umbigo, com um cunho "just for remember" - gênese da experiência traumática e das conversas surdas com "o fantasma" psicanalítico - não que não possam existir e, de fato, até existem - mas uma conversa centrada nos encontros e desencontros com o irredutível outro, companhia sempre presente na travessia solitária do deserto existencial.
Nesse momento de sucessivos diálogos e monólogos com nossos muitos-eu e muitos eus, está uma possibilidade de inventar a própria pragmática da vida e dela tirar o sumo para uma nova prática de amor e auto-respeito, condição da existência pacífica, mas não passiva, de territórios afetivos trans pessoais, sociais, históricos, estéticos, geográficos... da subjetividade e assim por diante.
Lindo!
(Cerriky)
É preciso restabelecer o sonho, por Fuganti

"É preciso restabelecer o sonho. Não a esperança. O sonho!
Sonhar com uma vida diferente, com novas maneiras de viver e de pensar. O sonho nada tem a ver com a ilusão. A concretude da vida, sobretudo das vidas alegres, começa pela potência onírica. É preciso começar a habitar realmente este universo. É preciso que os homens acordem, não todos, é claro, mas pelo menos alguns, porque sabemos que muitos - talvez a maioria - vão continuar dormindo, pior, desejam continuar dormindo; e com ralação a estes, não os perturbemos, desejemos que seu sono seja leve, porém definitivo.
Mas para quem sonha em vigília, sim, estes compreendem a palavra invenção. Sabem que não há mundo pronto. O mundo que os homens chamam real não existe. A realidade não é algo acabado cujo peso devemos carregar. Mundo real? É preciso que o inventemos. A realidade é produção desejante, não acomodação resignante. A adaptação a uma suposta realidade já configurada é uma tendência própria daqueles que gostam de se conservar, de se preservar, de se proteger; é a inércia preferida pelos corpos impotentes, cujo desejo faliu e que precisam se garantir contra o devir, na estupidez de um modo de vida burguês.
As vidas ativas, ao contrário, não acreditam na adaptação a uma suposta unidade ou substância do real, mas na criação de multiplicidade singulares moventes, onde nenhum movimento paralisador subsiste. Elas se movem no seio da metamorfose eterna enquanto artistas sem identidade. O indivíduo deixa de ser substância; o eu pessoal é demolido; o nome próprio emerge para designar intensidades nômades.
Eu não sou eu, sou nós, sou de natureza múltipla, sou uma pluralidade de forças, uma composição de afetos diversos que tecem o corpo. Nessas condições dissolvem-se a identidade do eu e a semelhança ao tu. Não somos iguais perante qualquer lei nem tampouco semelhantes uns aos outros.
Tudo o que os cabe como artistas é afirmar nossa própria diferença e as diferenças de tudo o que nos cerca ou nos afeta. Não há uma lei transcendente à vida que ordene nosso ser ou nossa maneira de agir à qual devemos obedecer.
Tudo o que a vida e o acaso exigem de nós é que sejamos fortes, isto é, que saibamos selecionar nossos encontros e produzir, a partir de nós mesmos, os agenciamentos que nos fortaleçam para que sejamos dignos da beleza desse universo, para que possamos jogar com desenvoltura e liberdade e criar novas constelações, novos caleidoscópios, novas diferenças, novos brinquedos." (Fuganti, 1996, p. 69)
FUGANTI, Luiz Antonio. Saúde, desejo e pensamento. Saudeloucura. São Paulo: Hucitec, no. 2, p. 19-82, ago. 1990.
Palavras sobre o amor, Albert Einstein e Fernando Pessoa

Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor.
No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio
de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado
por intermédio de uma idéia nossa.
(Fernando Pessoa)
Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro.
Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda.
(Albert Einstein)
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
(Fernando Pessoa)

YES: The Revealing Science of God by Yes Part 1
Durante essa turnê, enquanto estavam no Japão para alguns shows, Jon Anderson leu o livro "Autobiografia de Um Iogue", do mestre hindu Paramahansa Yogananda, e simplesmente viajou nos belos ensinamentos ali contidos. Inspirou-se e começou a escrever alguns temas baseados naquilo que lia. O livro contava as experiências espirituais de Yogananda em contato com diversos mestres da Índia. Falava daquela viagem espiritual na busca da paz, de Deus, do encontro consigo mesmo e da expansão da consciência na luz.
A primeira parte (antigo lado 1 do disco de vinil duplo) é "The Revealing Science of God - Dance of the Dawn" ("A Ciência Reveladora de Deus - Dança da Aurora"). Essa parte é descrita por Jon Anderson assim:
SHRUTIS (do sânscrito: "Textos Sagrados"; "Revelações Sagradas")."
"A Ciência reveladora de Deus pode ser vista como uma flor permanentemente aberta, da qual emergem as verdades simples, registrando as complexidades e a magia do passado, e fazendo-nos ver que não deveríamos esquecer nunca a canção que nos foi dada escutar. O conhecimento de Deus é uma indagação objetiva e constante."
Essa primeira música tem tudo de bom do Yes clássico: uma letra inspirada ("Amanhecer da luz", "Amanhecer do pensamento", "Amanhecer de nosso poder" e "Amanhecer do amor"), bons momentos de teclado e guitarra e a voz de Anderson em momento muito inspirado. Para muitos, essa é a melhor música do disco. Em minha opinião, Steve Howe e Rick Wakeman estão fantásticos nessa seção. Novamente, volto a pensar: se essa música fosse mais curta teria sido um grande sucesso da banda.
Parte 1
YES: The Remembering - High the Memory 1

Descrição de Jon Anderson:
SURITIS (do sânscrito "Smritis": "Memórias de epopéias inspiradas").
"Todos os nossos pensamentos, impressões, conhecimentos e temores têm se desenvolvido no transcurso de milhões de anos. Podemos, através de nós mesmos, referirmo-nos somente sobre nosso próprio passado, vida e história. Aqui é o teclado de Rick que projeta vívidos fluxos e refluxos de olho de nossas mentes: o oceano topográfico.
Por sorte, notamos que certos aspectos ocorridos ao longo do tempo não são tão significativos como a natureza do que está impresso em nossa mente, e o modo como isso está registrado e é utilizado."
Essa música fala da possibilidade do olho da mente viajar nas águas do tempo através do oceano da eternidade (um oceano topográfico espiritual) e vislumbrar outras realidades somente perceptíveis pelas vias da imaginação, da intuição e da viagem espiritual. Nesse ponto, Anderson estava bastante adiantado para a época. A chamada regressão de memória (tecnicamente o nome parapsicológico é "retrocognição"), que hoje é estudada por muitos pesquisadores como ferramenta terapêutica para o desbloqueio de vários traumas psíquicos, é abordada de maneira bem sutil ao longo da música. Ele fala de "viajar longe nos sonhos" e explorar as experiências passadas. Fala de "viajar pelo tempo e pelas histórias e mitos" que formaram a alma da humanidade. Ou seja, é uma busca espiritual nas luzes do passado, um doce canto inspirado na viagem da alma pelo rio espiritual do tempo, uma doce viagem da caravela humana pelo oceano da sabedoria antiga (aqui fica bem evidente a influência dos Vedas, as escrituras mais sagradas dos hindus, sobre Anderson).
Apenas mais um detalhe adicional: a percepção supranormal de eventos externos passados é chamada tecnicamente de "psicometria" (do grego: "psiquê": "alma"; e "metria", oriundo de "metron": "medida"). Ou seja, a percepção da alma das coisas, o mergulho nos registros do tempo (conhecidos esotericamente com o nome de "registros akáshicos").
Como observa-se, não é uma temática fácil de ser assimilada pelos leigos, quanto mais musicada e direcionada a um público genérico e acostumado a outros piques progressivos. Isso equivale a tentar musicar os épicos da Bíblia para os orientais. Esse é mais um dado para demonstrar porque esse disco foi tão mal compreendido.
Deixe carregar um pouco... antes de escutar
YES: The Remembering- High The Memory 2

......
Letra
As the silence of seasons on we relive abridge sails afloat
As to call light the soul shall sing of the velvet sailors course on
Of the velvet sailors course on
Shine or moons send me memories trail over days of forgotten tales
Course the compass to offer into a time that we've all seen on
Into a time that we've all seen on
High the memory carry on
While the moments start to linger
Sail away among your dreams
The strength regains us in between our time
The strength regains us in between our time
As we shall speak to differ also the ends meet the river's son
So the ends meet the river's son
Ours the story shall we carry on
And search the forest of the sun
We dream as we dream! Dream as one
And I do think very well
That the son might take you silently
They move fast
They tell me
There's someone rainbow
Alternate tune
In the days of summers so long
We danced as evenings sang their song
We wander out the days so long
And I do feel very well
That the evenings take you
Silently. They move round
Sunlight, seeing ground
Whispers of clay
Alternate ways
Softer messages bringing light to a truth long forgotten on
As we shall speak to differ also the ends meet the river's son
So the ends meet the river's son
I reach over and the fruit of life stand still
Stand awhile we search our past we start anew
The music sings of love you knew We walk around the story
Out in the city running free
Sands of companions sides that be
The strength of the meeting lies with you
Wait all the more regard your past
School gates remind us of our class
Chase all confusion away with us
Stand on hills of long forgotten yesterdays
Pass amongst your memories told returning ways
As certain as we walk today
We walk around the story
Out in the city running free
Days pass as seconds turn they key
The strength of the moment lies with you
Don the cap and close your eyes imagine all the glorious challenge
Iron metal cast to others
Distant drums
Force the bit between the mouth of freedom didn't we learn to fly
Remember to sail the skies
Distant suns
Will we reach
Wiunds allow
Other skylines
Other skylines to hold you
Relayer
All the dying cried before you
Relayer
We've rejoiced in all their meaining
Relayer
We advance we retrace our stories
Like a dreamer all our lives are only lost begotten changes
We relive in seagull's pages
Outwards ways.
Things are all in colours and the size of others shall send you
forward
Arrange to sail you toward
A peace of mind
Will we reach
Winds allow
Other skylines
Other skylines to hold you
Relayer
All the passion spent on one cross
Relayer
Sail the futile wars they suffer
Relayer
We advance we retrace our story, fail safe now
Stand on hills of long forgotten yesterdays
Pass amongst your memories told returning ways
As certain as we walk today
Press over moments leaving you
Out in the city running free
Days pass as seconds turn the key
The strength of the moment lies with you
Out tender outward lights of you
Shine over mountains make the view
The strength of you seeing lies with you
Ours entrance we surely carry on
And change the passing of the sun
We don't even need to try we are one
And I do think very well
As the truth unflods you
Silently
They move time
Rainbows
Sunlight
Alternate tune
Alternate tune
Rainbows
Soft light
Alternate view
Sunlight
Tell me
Someone
Alternate view
Alternate view, surely, surely
Dueto: Capitu e Capi - tu?

Há um mar agitado nesses olhos
Mistérios insondáveis camuflados
Abismos escondendo negras pérolas
Entre corais de amores naufragados...
Há um céu nebuloso nesses olhos
Afastando fulgores da alvorada
Alamedas vestidas por mil sombras
E tão nuas de encantos da florada...
Há fugazes tormentas nesses olhos
Dissimulados líquidos de sal
Fugindo de cruéis condenações
Escondem-se sob véu angelical...
Há gritos de silêncios nesses olhos
Percorrendo as entranhas tal um vulto
Dúbios espelhos da alma separados
À procura de paz ou novo indulto...
Há nesses olhos dois ímpios altares
Imolando perguntas com punhais...
Por que ofertas assim esses olhares
Se teu único vício foi amar demais?
( Marise Ribeiro)

Há um mar calmo nesses olhos
Mistérios insondáveis disfarçados
Abismos escondendo abissais intenções
Entre corais de amores submersos
Há um céu nebulos nesses olhos
Trazendo fulgores da alvorada
Alamedas nuas em tons pastel
E tão vestidas do desencanto da morada
Há fugazes tormentas nesses olhos
Dissimulados relâmpagos de desejo
Fugindo de cruéis absorções
E negando-se a qualquer ensejo
Há gritos de silêncios nesses olhos
Percorrendo as entranhas com voraz magia
Dúbios espelhos da alma mutilada
À procura de paz ou seria... outra alforria?
Há nesses olhos dois sagrados altares
Imolando perguntas com punhais
Por que ofertas assim esses olhares
Se nem todo o amor te bastou jamais?
(Cerriky CRK)
Fernando Pessoa: ... "sobre" Deus, deus e eu ...

À sua sombra fazem a sua burocracia metafísica
os padres das religiões todas."
************************************
"Multipliquei-me para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
Despi-me, entreguei-me,
E há em cada canto da minha alma um altar a um deus
diferente".
********************************************
"Tenho pensamentos que, pudesse eu trazê-los à luz e
dar-lhes vida, emprestariam nova leveza às estrelas,
nova beleza ao mundo, e maior amor ao coração dos homens."
Dueto: Deus! A Solidão do homem e Como se o riso chorasse

Zena Maciel
Diante da condição do ato de existir,
visto-me com o manto da fé
Abro o relicário do coração
Abraço a solidão de Deus
Presença oniponte da vida
Dono do universo...
Do enigma do ser....
Da flor do viver....
Viver sobre a condição humana
da liberdade de ser
Dos paradígmas das
incertezas do saber
Saber o que será feito dos
dogmas e credos
Da pobre matéria
Será pó? ou glória eterna?
Luiz Gilberto de Barros
Quando conversas contigo,
Tuas perguntas são tantas,
Que o teu melhor amigo
É o espelho onde te encantas.
Mas quando teu rosto triste
Observa teu semblante,
Todo riso que tu riste
Ser dissolve... num instante
E como se não bastasse,
Nem curas tua ferida...
É como se o riso... chorasse
Sobre a dor mais atrevida.
E assim, diante dos fatos
Tu procuras o teu cais,
E questionas teus retratos
Sem saber aonde vais...
Mas quando a fé te resgata
Dos mistérios dessa dor,
O teu amor te arrebata
E te leva... ao Criador.

Consolo, por Willian H Stutz

Sê Fênix.
Usufrui do direito quem tens
ao sofrimento real.
Ele é teu e único.
Necessário.
Mas lembra-te,
a vida segue inexoravelmente seu curso.
Atropela os incautos,
deslumbra os afoitos,
premia os justos e corajosos.
Após amarguras sentidas,
transforma-te.
Sê a grega e mitológica ave,
que além de seu eterno retorno das cinzas
é capaz de suportar pesadas cargas.
Ressurge exuberante e mais sábia,
mais serena.
Desvenda os mistérios
que regem nosso universo,
eterno,
possível,
prazeroso.
Sê feliz, sê feliz.

21 novembro, 2009
De la pasión a la decisión , por Mariana Cantarelli y Cristina Corea
De la pasión a la decisión
1. La idea de esta nota es abrir un campo de
pensamiento propio de la experiencia del amor, que no
esté en disputa ni con el psicoanálisis ni con los
estudios sobre género, es decir, con los dos discursos
que han hegemonizado hasta hoy las reflexiones sobre el
amor. El procedimiento para pensar la condición del amor
actual no es construir un saber sobre el amor, sino
pensar habitando la experiencia amorosa. Se trata de
pensar esta experiencia y al mismo tiempo las
condiciones para que pensar sea una experiencia. Los
dispositivos del saber constituyen discursos sobre un
tema. El agotamiento de esta forma del saber es
correlativo con la destitución de las teorías. La
pregunta por el amor actual no se arma en la discusión
con una teoría sobre el amor, sino en la conversación
con amigos, amigas, esposos, etc. Otro campo muy potente
para pensar esta problemática es el del cine y la
televisión. Algunas series y películas dan cuentan de la
variación en la constitución subjetiva de la mujer y del
varón, y también de las modalidades de habitar las
situaciones amorosas. Entonces, la idea es, por un lado,
poner en suspenso las teorías sobre el amor "el
psicoanálisis y los estudios sobre género" y por otro
lado, intentar pensar en conexión con experiencias y con
las nuevas configuraciones que aparecen en las series
televisivas y las películas.
2. El recorrido del taller parte de El último tango en
París "paradigma del amor pasional" para llegar a Matrix
" ejemplo del amor como decisión", pasando por la serie
televisiva Nikita, las películas Terminator y Blade
Runner. En estas últimas películas, aparece el amor en
condiciones de catástrofe. En condiciones de destitución
general de las instituciones burguesas, el saber y la
transmisión del saber se agotan y el único modo de
habitar esas condiciones es pensar. El pensamiento
permite habitar una situación catastrófica. Cuando la
vida ya no transcurre en condiciones de estabilidad es
necesario pensar para habitar esa destitución general.
Cuando no hay saber, el problema es cómo se construyen
los dispositivos para pensar. Mientras en el mundo
moderno se disponía de un saber sobre el amor que
permitía pensar las situaciones amorosas, en las
condiciones contemporáneas ya no hay saber que permita
orientarse en la experiencia amorosa. Desde la
experiencia, el sujeto se constituye sólo si piensa eso
que lo afecta. Es decir, el sujeto no es previo a la
experiencia sino que se constituye en ella. Por otra
parte, también la experiencia misma si no es pensada se
desvanece.
3. El procedimiento del saber "que necesita de las
condiciones de acumulación, verificación, coherencia
interna" se vuelve imposible en un mundo de extrema
velocidad, de cambio permanente, de información, de
fluidez. Cuando el saber entorpece la posibilidad de
habitar situaciones es necesario pensar. Pero para poder
pensar es necesario declarar el agotamiento del saber,
es decir, decidir que el saber previo ya no sirve para
habitar las situaciones actuales, decidir que el saber
previo no sirve para pesar la experiencia amorosa en su
novedad, en su contemporaneidad. Para pensar las
situaciones contemporáneas es necesario suspender las
representaciones estatales heredadas del amor.
4. En el mundo contemporáneo, pensar las situaciones
amorosas es también pensar las condiciones de
desfondamiento general de las instituciones. No es
posible pensar qué es el amor post-institucional si no
se parte de estas nuevas condiciones.
5. Si el amor es ese encuentro entre dos que desafía las
formas instituidas, si el amor es trasgresión, deseo o
pasión, hay bibliotecas enteras para pensarlo. Pero si
el amor no adquiere estas formas: ¿qué estatuto tiene?
¿qué estatuto tiene el amor cuando la época se altera
radicalmente? En un mundo donde la subjetividad está
constituida por las instituciones disciplinarias, donde
la subjetividad está atravesada por la ley, el
amor-pasión tiene una fuerza subjetiva enorme. Pero
cuando las condiciones generales son de desfondamiento o
cuando la subjetividad no está constituida a partir de
la ley, el amor trasgresor pierde potencia. Entonces,
¿qué intensidad produce el encuentro amoroso bajo estas
otras condiciones? Cuando el amor no toma su potencia de
la trasgresión de la ley, ¿cuál es su intensidad?. Esta
pregunta es también la pregunta por el sentido del amor
en un contexto pasional y en un contexto de decisión. En
la pasión, el sentido proviene de la trasgresión de las
instituciones "familia, iglesia, etc. Es decir, el
sentido se transfiere. En la decisión, el sentido
procede de la situación y la intensidad procede de la
posibilidad de ganar existencia con el encuentro.
6. Toda escena pasional se organiza con tres términos.
Ese tercer término es la institución. Cada término de la
situación cobra intensidad en su relación con el tercero
instituido. En una situación amorosa triangular, el
vínculo con el amante es más intenso que el vínculo con
el esposo, pero la existencia del esposo es lo que le da
intensidad al amante.
7. La idea de la pasión está ligada a una determinada
idea del mundo. En un mundo sólido, el movimiento es
vida. En la solidez el movimiento produce subjetivación
porque opera sobre la estructura alienante que
condiciona al sujeto. Cuando el mundo es fluido, el
movimiento es un dato, entonces, la operación subjetiva
ya no se dirige a introducir movimiento sino a
cohesionar, a articular, a armar un encuentro. En el
pasaje de la solidez a la fluidez, las operaciones
amorosas son de cohesión y no de trasgresión. Contra la
solidez: pasión. En la fluidez: decidir un encuentro y
sostenerlo.
8. Con el amor pasa lo que pasa con la política. En
condiciones nacionales hay un instituido o un
estabilizador de la política: el Estado; y hay un
instituido del amor: el matrimonio. La voluntad estatal
tiende a estabilizar estas pasiones para reproducir su
lógica, para perdurar. Tanto el amor como la política en
tiempos nacionales buscan ser estabilizados por la vía
estatal. Y las estrategias subjetivas respecto del amor
y la política buscan romper el instituido marital y el
instituido estatal. Entonces, en condiciones nacionales
estas dos situaciones son muy intensas porque adquieren
la forma de la rebelión. La ruptura con lo instituido es
una operación subjetivante cuando el mundo es estable.
En condiciones de fluidez, las instituciones se
desvanecen y uno deviene superfluo. Uno es superfluo
hasta que se constituye en la experiencia. Las
situaciones amorosas o políticas son una experiencia de
constitución subjetiva cuando la subjetividad no está
producida por las instituciones. Si el horizonte actual
es la condición superflua, y no las instituciones
disciplinarias, el problema es cómo se produce
subjetividad bajo esa condición. La experiencia
subjetiva actual no es de ruptura sino de producción.
9. Entre El último tango en París y Matriz, hay un
cambio de género: uno es drama, el otro es acción. Esta
variación da cuenta del cambio sustancial en la
configuración del amor. En condiciones estatales el
género del amor es el drama. En el drama, el amor es
trágico, es la búsqueda siempre fallida de un objeto, es
un otro que no llega a colmar la significación interna,
es el ideal del sujeto. En cambio, el género de las
condiciones actuales es la acción. En la acción, el amor
está más ligado a las circunstancias que a la
interioridad subjetiva. En la pasión, el sujeto está
constituido previamente al encuentro amoroso: el sujeto
tiene su mundo, sus ideales, su novela neurótica; y el
encuentro busca colmar esas significaciones internas. En
la decisión, el sujeto amoroso se constituye una vez que
decide estar con otro, una vez que decide estar con otro
que lo acompañe en la invención de un mundo que si no se
inventa en común no existe. Si el sujeto está
constituido previamente al encuentro, el otro es un
objeto que va a cargar con las significaciones internas
del sujeto. Si el punto de partida es la superfluidad, y
no la subjetividad instituida "el yo", el otro es
condición para la subjetivación. Es posible constituirse
en una situación amorosa, pero el punto de partida no es
el yo, sino la des-existencia, la superfluidad. Sólo se
gana ser si se decide ser con otro. En la fórmula
amorosa pasional: uno es para el otro "aunque el
encuentro siempre sea fallido", se trata de dos
subjetividades constituidas previamente. En cambio, en
la experiencia del amor actual: uno es condición para el
otro. Cuando uno es condición para el otro es necesario
decidir que uno es condición para el otro y que el otro
es condición para uno. La subjetividad amorosa es
radicalmente distinta si se parte del otro como
condición o si se parte del como objeto. El otro puede
ser objeto de dependencia de uno u ocasión de
constitución de la subjetividad.
10. En la lógica estatal, el conflicto se da entre el
deseo de un yo y el instituido que produce la sociedad
bajo las instituciones disciplinarias; entre lo que
quiere el yo y lo que la sociedad le pide a ese yo. El
deseo le permite al yo ese despliegue que la sociedad
acota, reprime, aliena. Hoy, en cambio, el conflicto se
da entre la nada y la existencia. En este sentido, el
amor es un proyecto de producción de existencia, es la
ocasión que transforma lo superfluo en un sujeto. Si la
amenaza para el amor pasional es que el deseo se apague,
la amenaza del amor contemporáneo es devenir superfluo
para el otro.
11. En suelo estatal todos somos necesarios y la
existencia está asegurada. Es por eso que la reflexión
moderna del erotismo y el amor gira en torno de la
relación con la muerte; se liga al amor como experiencia
de lo imposible con la muerte porque la vida no
constituye un problema, la vida está asegurada desde el
estado. En cambio, cuando todos somos contingentes, el
problema no es la muerte sino la existencia, la
posibilidad de la vida "en términos de humanización. Por
eso deshabitar una experiencia implica perder ser. En
condiciones estatales, deshabitar una situación no pone
en riesgo la existencia.
12. El pasaje de la pasión a la decisión es correlativo
con el pasaje del régimen de los sentimientos, como modo
de relación en el amor, al régimen del afecto. El
sentimiento es un instituido, es el resultado de un
"flechazo", se produce cuando el encuentro con el otro
responde a la significación ideal que posee el sujeto.
Cuando el amor se juega en el terreno de la decisión, el
régimen no es el de los sentimientos, sino el de los
afectos. Ya no cuenta tanto qué se siente por el otro
sino cómo uno se deja afectar por el otro, cómo se deja
afectar por la experiencia amorosa. En ese caso es
necesario decidir de qué modo uno se va a dejar afectar
por el otro, ya que el régimen de afectación no está
establecido. Los sentimientos se precipitan o se liberan
respecto del orden instituido "la pasión es ese
sentimiento que va más allá de lo instituido. El afecto
se decide. Con este cambio de régimen cambia también el
estatuto de la responsabilidad en el amor. La
responsabilidad estatal es instituida, está determinada
por el estado; la responsabilidad actual se decide: se
decide sobre qué uno se va a hacer responsable. En
términos estatales la responsabilidad está referida a
obedecer o a transgredir un mandato. En las condiciones
actuales la responsabilidad no está establecida: es
espacio de decisión, de pensamiento, de constitución
subjetiva.
13. El sufrimiento amoroso actual es muy distinto del
sufrimiento en el amor pasional. En la pasión se sufre
por el desencuentro con el objeto deseado. En el mundo
actual se sufre por la dificultad de constituirse
amorosamente en una situación de desfondamiento.
