JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
31 agosto, 2008
O Silêncio...
O silêncio é uma tentação, nele é-se inteiramente humano a respirar o músculo da vida, força colossal de existir. Somos sangue fervilhante escondidos na candura de um olhar.
Gestos perfeitos acontecem no silêncio. A melodia da ternura preenche todos os hiatos que as palavras desperdiçam. As palavras que são ditas ou que ficam por dizer, as palavras que nascem já feitas de morrer…
Não há mais que nada em tudo o que é nada mais que tudo. Assim é-se maior, é-se ardente e escrevem-se as páginas alvas do livro da intimidade.
Fragmento de "Retrato sobre a Cômoda, de Mário Quintana
...
"...alguém está sorrindo eternamente
Quando um sorriso, para ser sorriso, devia ser efêmero...
... e, nas cartas antigas, também o amor amarelece."
(Fragmento de "Retrato sobre a Cômoda, de Mário Quintana)
Quantos sorrisos são mais vivos na memória e no coração do que nos retratos!
E quantas cartas de amor, erroneamente julgado eterno, podem ser jogadas no lixo,
reciclável, de preferência... já que tais amores não o são... rsrsrs
A vida... é renovação!
O que dizer, então, dos amores que não terminam?
Ah sim, porque os há... apesar dos retratos!
Talvez... eles sejam um outro tipo de amor!
Um amor não tão... absoluto, que,
por não se pretender absoluto...
Toma... ares de eterno!
Um "amo agora" que se repete de...
diferentes maneiras!
Mutabilidade das e nas formas de amar!
...
"...alguém está sorrindo eternamente
Quando um sorriso, para ser sorriso, devia ser efêmero...
... e, nas cartas antigas, também o amor amarelece."
(Fragmento de "Retrato sobre a Cômoda, de Mário Quintana)
Quantos sorrisos são mais vivos na memória e no coração do que nos retratos!
E quantas cartas de amor, erroneamente julgado eterno, podem ser jogadas no lixo,
reciclável, de preferência... já que tais amores não o são... rsrsrs
A vida... é renovação!
O que dizer, então, dos amores que não terminam?
Ah sim, porque os há... apesar dos retratos!
Talvez... eles sejam um outro tipo de amor!
Um amor não tão... absoluto, que,
por não se pretender absoluto...
Toma... ares de eterno!
Um "amo agora" que se repete de...
diferentes maneiras!
Mutabilidade das e nas formas de amar!
...
27 agosto, 2008
Olhar para dentro e para fora
A força e a beleza que se manifestam
num vôo para fora de si só é comparável
àquela cujo vôo é para dentro... de si.
Momentos mágicos estão à espreita...
tal qual lobo na noite, a esperar o seu
momento de júbilo... olhando para a lua.
Silhueta de um singular-plural.
Singular: cada lobo, assim como
cada humano, é único.
Plural: Todos olham para a lua,
do seu jeito... e nenhum vê
a mesma lua!
É bárbaro.
É mágico!
Cerriky
num vôo para fora de si só é comparável
àquela cujo vôo é para dentro... de si.
Momentos mágicos estão à espreita...
tal qual lobo na noite, a esperar o seu
momento de júbilo... olhando para a lua.
Silhueta de um singular-plural.
Singular: cada lobo, assim como
cada humano, é único.
Plural: Todos olham para a lua,
do seu jeito... e nenhum vê
a mesma lua!
É bárbaro.
É mágico!
Cerriky
A noite é uma criança...
Charuto
Um charuto
É
só um charuto
principalmente quando os psicanalistas Lacanianos não conseguem decifrar, rastrear
a cadeia de significantes...
até a origem do Phantasma
rsrsrs.....rsrsss
É
só um charuto
principalmente quando os psicanalistas Lacanianos não conseguem decifrar, rastrear
a cadeia de significantes...
até a origem do Phantasma
rsrsrs.....rsrsss
Fragmento 4
As vezes em que eu mais te amei
tu o não soubeste
e nunca o saberias.
Sozinho a sós contigo
em mim mesmo eu te criava,
em mim te possuía
De onde vinhas nessas horas
em que inteira eu te envolvia,
nem eu mesmo o sei
e nunca o saberias
Contudo, em paz
eu recebia o carinho,
compungindo o recebia,
tranqüilo em meu silêncio
e tão tranqüilo e tão sozinho
que calmamente eu consentia:
- que ainda que muito me tardasse
mais ainda, um outro tanto, eu sempre esperaria.
Affonso Romano de Sant’Anna
As vezes em que eu mais te amei
tu o não soubeste
e nunca o saberias.
Sozinho a sós contigo
em mim mesmo eu te criava,
em mim te possuía
De onde vinhas nessas horas
em que inteira eu te envolvia,
nem eu mesmo o sei
e nunca o saberias
Contudo, em paz
eu recebia o carinho,
compungindo o recebia,
tranqüilo em meu silêncio
e tão tranqüilo e tão sozinho
que calmamente eu consentia:
- que ainda que muito me tardasse
mais ainda, um outro tanto, eu sempre esperaria.
Affonso Romano de Sant’Anna
Onde está a magia?
Onde está a magia?
Ela está no coração que dialoga com o cérebro:
sentimentos conversando com pensamentos!
O que estou sentindo?
Como estou me sentindo?
O que estou pensando?
Como estou pensando?
O que vou fazer com isso?
... Ação!
... Paz e harmonia!
Equilíbrio sempre delicado.
Um delicado equilíbrio...
Nem tão humano demasiado humano
Nem tão humano demasiado desumano
(Cerriky)
........................................
Caçador de mim
(Milton Nascimento)
Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções, entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu caçador de mim
....
Onde está o encanto?
Em mim, que o vejo e recebo com os sentidos?
Sinto...
Ou, em você... que me enfeitiça com esse seu
jeito, atos e fatos? Feitos?
Em nenhum dos dois!
Está Entre nós: naquilo que nos une: A relação!
Não é meu; nem seu.
É nosso!
(Cerikky)
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Nada que vem de ti
se desfaz em mim..
Nada de ti me esqueço..
Ou mesmo aqui dentro
tem fim......
Seu gosto tem muitos sabores..
Seu cheiro..
Um canteiro de flores..
Seus olhos cheios de luzes
e sol no jardim..
Teus passos.. esses eu conheço..
Acordo neles quando amanheço
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Nada que vem de ti
se desfaz em mim..
Nada de ti me esqueço..
Ou mesmo aqui dentro
tem fim......
Seu gosto tem muitos sabores..
Seu cheiro..
Um canteiro de flores..
Seus olhos cheios de luzes
e sol no jardim..
Teus passos.. esses eu conheço..
Acordo neles quando amanheço
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Ao entardecer... Evening
http://www.youtube.com/watch?v=AOb_k9L8sIQ
Dica de cinema: Ao enterdecer, em inglês... Evening!
Com as maravilhosas monstras sagradas, as deusas, Glenn Close,
Meryl Streep e Vanessa Redgrave: um show de interpretação.
Linda fotografia e uma temática que trabalha a questão dos
nossos erros. Erros?
Classificação: excelente... rsrssss
Com as maravilhosas monstras sagradas, as deusas, Glenn Close,
Meryl Streep e Vanessa Redgrave: um show de interpretação.
Linda fotografia e uma temática que trabalha a questão dos
nossos erros. Erros?
Classificação: excelente... rsrssss
PRAZEROSA FICÇÃO
PRAZEROSA FICÇÃO
Abraço o teu abraço sem senti-lo
Na epiderme... sinto-o na alma...
É o teu amor que vem e me acalma...
Tu feres meu silêncio... sem feri-lo.
Eu beijo o teu beijo sem beijá-lo
Nos lábios, beijo só a sensação
Do teu amor... que bom que é guardá-lo
Inteiro... dentro do meu coração.
E nessa ficção tão prazerosa,
Que cria a emoção mais poderosa
Do verdadeiro amor que se extasia....
Meu coração, em sonhos cor-de-rosa,
Descobre a proteção afetuosa
Do teu amor na minha... fantasia.
Luiz Gilberto de Barros -
Abraço o teu abraço sem senti-lo
Na epiderme... sinto-o na alma...
É o teu amor que vem e me acalma...
Tu feres meu silêncio... sem feri-lo.
Eu beijo o teu beijo sem beijá-lo
Nos lábios, beijo só a sensação
Do teu amor... que bom que é guardá-lo
Inteiro... dentro do meu coração.
E nessa ficção tão prazerosa,
Que cria a emoção mais poderosa
Do verdadeiro amor que se extasia....
Meu coração, em sonhos cor-de-rosa,
Descobre a proteção afetuosa
Do teu amor na minha... fantasia.
Luiz Gilberto de Barros -
06 agosto, 2008
Do Amor: Gibran Kalil Gibran
DO AMOR
Quando o Amor vos chamar, segui-o
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei
Embora a espada oculta na sua plumagem possa feri-los
E quando ele vos falar, acreditai nele
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o
jardim
Pois da mesma forma que o amor vos coroa assim ele vos crucifica
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento trabalha para vossa poda
E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol
Assim também desce até vossas raízes e a sacode no seu apego a terra
Como feixe de trigo ele vos aperta junto ao seu coração
Ele vos debulha para expor a vossa nudez
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas
Ele vos mói até a extrema brancura
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis
Então ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino
Todas essas coisas o amor operará em vós para que conheçais o segredo de vossos corações
E com esse conhecimento vos convertais no pão místico do banquete divino
Todavia se no vosso temor procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor
Então seria melhor para vós que cobrisses vossa nudez e abandonasses a ira do amor
Para entrar num mundo sem estações onde rireis, mas não todos os vossos risos
E chorareis, mas não todas as vossas lágrimas
O amor nada dá senão de si próprio
Nada recebe senão de si próprio
O amor não possui nem se deixa possuir
Pois o amor basta-se a si mesmo
Quando um de vós ama que não diga “Deus esta no meu coração”
Mas que diga antes “eu estou no coração de Deus”
Não imagineis que possais dirigir o curso do amor pois o amor se vos achar dignos determinará ele próprio vosso curso
O Amor não tem outro desejo senão de atingir a sua plenitude
Se contudo amardes e precisardes ter desejos sejam esses os vossos desejos
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
De sangrardes de boa vontade e com alegria
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor
De voltardes pra casa à noite com gratidão
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem amado e nos lábios uma canção de bem-aventurança
(Gibran Kalil Gibran)
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