13 abril, 2008

Sentindo A Paz em si: adendo à breve trilogia


Após ter se permitido ficar na própria companhia e ter estado intimamente com seus pensamentos, sentimentos, perceptos e aprendizagens, o iniciado sentiu-se profundamente em paz: nada precisava ser feito. Tudo precisava ser feito.

E estava sendo feito...
Ele percebeu, tal como ensinara o mago-mor, que a injustiça devia ser liquidada com a espada num único, preciso e elegante corte; no entanto, viu que a injustica, ainda que cortada de tal maneira, não podia ser toda ela decepada. Sobravam... fragmentos, ou mesmo, pedaços... que aderiam de tal forma entre si que pareciam incorruptíveis na sua composição arraigada de moléculas de tirania!

Ele Viu que Isso... era apenas parte de um complexo molecular de desintegração a que chegaria a injustiça, no devido tempo. A paciência, percebeu ele, não era ficar esperando isso acontecer, ou mesmo, Desejar que acontecesse: era apenas Saber... e ir embora, noutra direção.

A paz que sentia... continuava em seu peito. E tranquilo ele permaneceu... indo!

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