JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
06 junho, 2008
Colóquios by myself
Há uma frase que li num romance há mais de ___ anos -rsrsrs- que dizia assim:
-Não ouse dizer nada sobre mim, sem que eu lhe tenha dito antes.
O que isso quer dizer?
Sei lá, mas na minha cabeça de adolescente e no meu, já então, questionamento acerca das afirmações peremptórias, vindas do outro, eu ia experimentando rebeldias institucionais na linguagenm e nas percepções!
Hummm, vai ver que foi por isso que me marcou e... veio à tona!
Quando a gente lê e escreve... e se encontra - ou desencontra no encontro - a gente quase nunca sabe o que vai lembrar...
Somos afetados por esses acontecimentos...
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E... as suposições que fazemos sobre o outro, as hipóteses que criamos?
Nossa intuição e sentimentos... onde entram... nessas afirmações?
Quer dizer que não podemos afirmar nada?
Não, claro que não!
Quer dizer que, dizendo, dizemos o que não sabemos e podemos ouvir o dizer do outro que está nos dizendo sobre o seu pensar dito.
Mas, pensar e dizer são coisas iguais?
Putz... de novo!
Claro que não.... rsrsrsss
O pensamento está para a fala assim como a cachoeira está para o pingo.
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E... quando falamos, assim como que Desprevenidos... e Elucidamos questões complexas sem que tenhamos pensado tanto? Ou mesmo, sem termos pensado a respeito?
Sim... essa é uma questão: como pode a velocidade da luz caber dentro de um átomo?
Em tais -e raras - ocasiões, enunciamos algo que é da ordem do Vazio (de pensamento - consciente) e entramos nos territórios existenciais das afecções e dos fragmentos de perceptos. Adoro isso!
Nesses momentos... a gota possui em si, a cachoeira, o rio e até mesmo... o mar!
Lindo!
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