JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
12 outubro, 2007
Monge leigo... hehehe
Eu acabo de descobrir que sou monge... e zen!!!
Não completamente, nem puro, mas monge e zen!
Veja os fragmentos que destaquei do livro SEMPRE ZEN - Aprender, ensinar e ser... da monja Coen:
"Ser monje (no caso dela, monja) é: ser, meditar, orar, aprender, ensinar; é questionar... e questionar e questionar... até se tornar a questão e romper as barreiras entre o eu e o outro.
É ser só sem nunca estar só.... é acreditar na transformação mental... acreditar que um outro mundo é possível... é tornar possível outro mundo neste mundo.... nirvana, paz, tranquilidade nesta vida - em vida".
Ser zen:... é ser ativo... é estar forte e decidido... é caminhar com leveza, mas com certeza... é ser simples... é fluir com o fluir da vida, sem drama, sem complicação... é ser livre e saber os seus limites... é hospitalidade, é ternura, é acolhida... é respeitar... é renascer a cada instante... é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuro-passado.
Ser zen...
"É voltar para o não saber, pois não sabemos quase nada... não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim... e tudo tem começo, meio e fim. É estar presente... aqui, nesse mesmo lugar, respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias, e esperanças.Quando: Agora, neste instante.Ser zen é Ser Tempo.
Ser zen é Ser Existência." (monja Coen)
Meu desejo zen para você... ser zen!Um abraço!
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Um comentário:
Algumas pessoas têm me perguntado acerca "dessa descoberta". Nada sério... apenas o fato de que se ser zen é o que a coen escreveu... então eu sou zen e monge (leigo).
Claro que alguns budistas (não pertencentes ao zen)... ficaram com os pelos em pé... e escreveram algumas "orientações" que eu deveria seguir, como, por exemplo, ficar, no mínimo, 2 anos em retiro num mosteiro!!! Isso é que é a institucionalização da prática... não há lugar para um monge leigo...
Numa perspectiva instituínte ou não sectária... é possível sim!
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