04 setembro, 2010

Ausência, por Sophia de Mello Breyner... ou sobre o choro e desespero das Penélopes na poesia




Ausência

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja
o desespero
Nenhuma ausência
é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner



Aqui - mais uma vez - as Penépoles ganham voz na poesia.
Para entender melhor as Penélopes (e seus Ulisses) 
e como esse terrível sofrimento de amor e/ou paixão é construído, 
bem como sua relação com as identidades desejantes 
de "desejo de absoluto", veja no link abaixo:


3 comentários:

Kátia disse...

Eu devorei "Micropolítica, Cartografias do Desejo".

Li, reli e volta e meia volto a pensar com ele.
Um livro absolutamente fantástico!!!

.

Cerikky.. Cesar Ricardo Koefender disse...

Concordo plenamente.
Lido e relido e lido e relido.

Que tal... Revolução Molecular, do Guattari?
Ou... Cartografia Sentimental - Transformações Contemporâneas do Desejo, da Suely Rolnik, um livro não sobre gênero, claro, mas sobre produção de subjetividade feminina?

Tenho certeza que vai escolher o segundo... rs
Sabe por que?
Porque tem um das suas palavras preferidas: sentimental... que remete as emoções.... u-hu-hu... rs

Kátia disse...

Bobo querido!
A multiplicidade é enormeeeeeeeeee nele. Hahahahahahahaha!!!

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