Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja
o desespero
Nenhuma ausência
é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja
o desespero
Nenhuma ausência
é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner
Aqui - mais uma vez - as Penépoles ganham voz na poesia.
Para entender melhor as Penélopes (e seus Ulisses)
e como esse terrível sofrimento de amor e/ou paixão é construído,
bem como sua relação com as identidades desejantes
de "desejo de absoluto", veja no link abaixo:
3 comentários:
Eu devorei "Micropolítica, Cartografias do Desejo".
Li, reli e volta e meia volto a pensar com ele.
Um livro absolutamente fantástico!!!
.
Concordo plenamente.
Lido e relido e lido e relido.
Que tal... Revolução Molecular, do Guattari?
Ou... Cartografia Sentimental - Transformações Contemporâneas do Desejo, da Suely Rolnik, um livro não sobre gênero, claro, mas sobre produção de subjetividade feminina?
Tenho certeza que vai escolher o segundo... rs
Sabe por que?
Porque tem um das suas palavras preferidas: sentimental... que remete as emoções.... u-hu-hu... rs
Bobo querido!
A multiplicidade é enormeeeeeeeeee nele. Hahahahahahahaha!!!
.
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