JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
27 junho, 2011
20 junho, 2011
Mantras: Gayatri e Om Asatoma
Om Bhur Bhuvah Svaha Tat Savitur Varenyam Bhargo Devasya Dhimahi Dhiyo Yo Nah Prachodayat Om Asatoma Sad Gamaya Tamasoma Djortir Gamaya Mritorma Amri Tam Gamaya |
19 junho, 2011
Solstício de Inverno 2011: muitas emoções (aquáticas) - Sol, Lua e Ascendente em signos de água.
E com ele, novas energias se colocam... O outono, o lindo, se vai... O inverno, o gostoso... chega! "Nosso solstício de inverno, aqui no hemisfério Sul, acontece no dia 21/06/2011, terça-feira... Sol entrando em Câncer, a 0 grau, e Lua a 10 graus de Peixes, com Ascendente em 8 graus de Escorpião e Meio do Céu em 25 graus de Câncer. Para os próximos 3 meses, até a entrada da Primavera, a tendência é de questionarmos valores e sentimentos. Sentimentos e emoções contraditórios fazem com que desperdicemos energias em direções opostas, e atrasam a conquista dos objetivos, que também não estão muito claros. A tendência aqui é sentir com a cabeça e pensar com a emoção. Teremos que lidar bem com isso, e conseguiremos, se usarmos uma boa disciplina e organização diariamente. Estaremos super, hiper receptivos ao ambiente e às pessoas, e com dificuldade de pensar objetivamente, pois a razão está misturada com a emoção". Mais em: Vera Lucia Ciências Ocultas: Solstício de inverno em 21/06/11, hemisfério Sul Linda semana e lindo solstício para (nós) todos! Um abraço! |
09 junho, 2011
A voz do silêncio
Martha Medeiros
"Pior do que uma voz que cala, é um silêncio que fala!"
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis
pois, você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo.
Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude, depois
de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada para acabar
com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras
que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar: "Diz alguma coisa,
mas não fica aí parado me olhando!"
É o silêncio de um mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio
é bem-vindo. Para um cara que trabalha com
uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim você entende a mensagem.
Postagens relacionadas
nesse blog:
http://psicologiaevidalivres.blogspot.com/2010/12/prece-de-clarice-lispector-ou-sobre.html#links
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06 junho, 2011
Ecologia da idéias danosas: Jardim de afetos e Permanecem as flores
Cesar Ricardo Koefender - 6 de junho de 2011 22:07
JARDIM DE AFETOS
Com tuas mãos, podes cultivar o teu jardim de afetos.
Sê generoso em tua casa...
Cuida de tuas flores, não permitindo que a erva daninha se
alastre em teu canteiro de amor.
Afasta para longe o ciúme e o desrespeito.
Não anule flor alguma em seu perfume...
Deixa florirem à tua volta aqueles que são teus.
Incentiva-os.
Ama-os.
Que tuas mãos não lhes despetalem os sonhos...
As mãos do jardineiro devem ser tão delicadas
quanto as flores que acariciam.
Irmão José
(De “Ao alcance das mãos”,
de Carlos A. Baccelli)
"Permanecem as flores" Andréa Maia Amor em calma noite escura, sob tantas luas, sobre fortes marés insistentes, amor plantado da semente mais pura, sob fértil terra, sob tempestades resistentes. Amor de repente, imprevisível, de alma aberta e transparente, amor de dois, indivisível, de corpo, de mente. Amor de algumas dores, de lágrimas misturadas a vinhos, amor de tantos sabores, de flores livres de espinhos. Amor de tantos momentos, que vence os dissabores, amor que não se perde nos ventos. Com eles vão-se os espinhos deixando limpas nossas flores. |
|
"Existe uma ecologia das idéias danosas, assim
como existe uma ecologia das ervas daninhas".
Gregory Bateson, citado por Felix Guattari em
"As Tres Ecologias".
03 junho, 2011
Clarice Lispector: "Continuo sempre me inaugurando..."
Continuo sempre me inaugurando, abrindo e fechando círculos de vida, jogando-os de lado, murchos, cheios de passado. Por que tão independentes, por que não se fundem num só bloco, servindo-me de lastro? É que eram demasiado integrais. Momentos tão intensos, vermelhos, condensados neles mesmos que não precisavam de passado nem de futuro para existir. Clarice Lispector |
02 junho, 2011
Salman Rushdie (fragmentos de Os filhos da meia-noite)
"... Para dizer a verdade, quando o relógio batia meia-noite.
Os ponteiros se juntaram, numa saudação respeitosa, no
instante em que nasci."
"A maior parte do que acontece em nossa vida acontece
em nossa ausência: mas é como se eu tivesse descoberto,
em algum lugar, o truque pelo qual preencho as lacunas do
meu conhecimento, de modo que está tudo na minha cabeça,
até o último detalhe, até a maneira como a névoa parecia
atravessar o ar da manhãzinha... ... tudo, e não somente
as poucas pistas com que a gente se depara quando, por exemplo,
abre um velho baú de lata que deveria ter permanecido coberto
de teias de aranha e fechado."
" ... pois havia ficado claro que não choveria. A terra estava
rachando. A poeira devorava a beira das estradas, e em certos
dias inúmeras fissuras escancaravam-se no meio de cruzamentos...
... um sikh da loja de concertos de bicicletas tivera o turbante
arrancado da cabeça no calor de uma tarde, quando seus cabelos,
sem motivo algum, haviam ficado em pé de repente".
(Salman Rushdie, em Os filhos da meia-noite")
(Sikh é um termo que designa os seguidores de Baba Nanak, o primeiro
guru dessa nova religião (Sikh),- por ele inventada - que se opunha
ao islamismo e ao hinduísmo e buscou, numa estranhíssima junção,
aliar fragmentos de ambas as religiões.
Um dos preceitos, por assim dizer, externos, dos homens sikhs é o uso
de turbantes para proteger e guardar os cabelos que nunca devem
ser cortados).
"Agora, curvado sobre papéis em minha poça de luz, não quero mais ser outra coisa senão o que sou. Quem, o que eu sou? Minha resposta: sou a soma total de tudo que aconteceu antes de mim, de tudo quanto fui, vi, fiz, de tudo que me foi feito. Sou todo-mundo e tudo cuja inserção-no-mundo afetou e foi afetada pela minha. Sou qualquer coisa que acontecer depois que eu for e que não teria acontecido se eu não tivesse vindo. Tampouco sou particularmente excepcional nesse aspecto: cada "eu", cada um dos agora mais de seiscentos milhões de nós, contém uma multidão semelhante. Repito pela última vez: para me compreenderem, terão de engolir um mundo". "... mas talvez tudo isso fosse ilusão, nascida de minha tentativa de prendê-lo nos fios de minha história, através de um exercício de força de vontade. Houve ilusões em minha vida; não pensem que não tenho consciência disso. Estamos chegando, entretanto, a uma época em que as ilusões ficaram para trás; como não há alternativa, tenho que finalmente registrar , no preto e no brando, o clímax que venho evitando... Fragmentos de memória: não é assim que um clímax deve ser escrito. Um clímax deveria ondular em direção ao seu pico himalaico; mas o que me sobra são fragmentos, e sou obrigado a espinotear na direção de minha crise como um fantoche de cordões partidos. Não foi assim que planejei; mas talvez a história que se termina nunca seja a que se começou." (Salman Rushdie, em Os filhos da meia-noite") "As Ilusões da Desilusão". (expressão usada por Edgar Morin) Oingo Boingo -Dead Man's Party: I'm all dressed up with nowhere to go Walkin' with a dead man over my shoulder (2x) Waiting for an invitation to arrive Goin' to a party where no one's still alive (2x) (Chorus) I was struck by lightning Walkin' down the street I was hit by something last night in my sleep It's a dead man's party Who could ask for more Everybody's comin', leave your body at the door Leave your body and soul at the door Don't run away it's only me All dressed up with nowhere to go Walkin' with a dead man Waitin' for an invitation to arrive With a dead man ... Dead Man Got my best suit and my tie Shiny silver dollar on either eye I hear the chauffeur comin' to my door He Says there's room for maybe just one more (Chorus) Don't run away it's only me Don't be afraid of what you can't see Don't run away it's only me |
Jon and Vangelis: Beside ... and more "poesias e poemas"
Toda a espera é delicada
Porém, aguarda-me.
Toda a conquista é fascinante
Porém, descubra-me.
Toda a busca é incessante
Porém, encontre-me.
Somos sementes em espera
Porém, sem a certeza do encontro.
É tão estranho te querer de longe,
Tão arrebatador o que leio em teu olhar.
Tão sutil e desesperador esse tremor dentro do peito,
Tão estranha essa forma anônima de amar.
Contraponto! Não! Por favor Não ria Não se mova Não vire Não estrague Este momento! Você É o poema Que estou Lendo! João Fernandes Lucho Melgrejo |
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Beside
Jon And Vangelis
I have seen the compass turning
Round and round my heart
The senses are yearning
For a possible change of heart
That is coming to you
Coming to you.
You stand upright, you are different
Why the spinal shock the fusion the evil
Spill it out on the floor of belief
Come and mend this design
Come and mend this design
With every right we do.
I have seen the sun, this sounds crazy
The story about a boy in the rain
He was standing waiting for for the light
As though he did have a reason to know
Did he really know?
His eyes were open they expected someone
In his heart he felt the compass was turned on
I will echo, ho for reasons that change me
Every thought, though it takes son long,
Is mastered with every plan
It would seem there is no end
To the bad or goodness in man
So my friend it seems the weariest night
Just leads to a heavenly dawn
Should we see so much
In every time we sigh
Even this we could call music
As that would match my body connection
Let me take your hand, I will be beside you beside
He took so much a lot of my mind
I can't help believe all though is sublime
It this fate
I see it again and again
Yes, am I taught to love above every reason
Every one every season
The compass will turn
And turn again
Turn again
And turn again.
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