Continuo sempre me inaugurando, abrindo e fechando círculos de vida, jogando-os de lado, murchos, cheios de passado. Por que tão independentes, por que não se fundem num só bloco, servindo-me de lastro? É que eram demasiado integrais. Momentos tão intensos, vermelhos, condensados neles mesmos que não precisavam de passado nem de futuro para existir. Clarice Lispector |
JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
Um comentário:
Inaugurar-se sempre é para poucos. É preciso humildade para reconhecer quando a mudança se faz necessária.
Considero Clarice uma mistura de lirismo e pedra, mas não entendam a segunda característica como algo negativo. Não! Eu a acho forte como uma rocha e suave como uma gaivota. Você também, hahahahahaha!
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