Troféu Bolsonaro 2014
Todo ano, com extremo rigor e muito trabalho, a Academia
Palomense atribui o Troféu Bolsonaro aos piores dos últimos dozes meses.
Trata-se de um prêmio sério e muito visado. A comissão julgadora é
obrigada a justificar a escolha. Tem prêmio por aí que escolhe o melhor
do ano disso ou daquilo sem apresentar qualquer razão. Fica assim: por
que fulano é o melhor do ano? Porque sim. A Academia Palomense é mais
exigente. Só se interessa pelos piores. Nunca lhe falta o que julgar.
O Troféu Bolsonaro 2014 vai para Jair Bolsonaro. O regulamento não impede que a desonraria seja concedida a quem já lhe empresta o nome desde que ao menos dez critérios sejam atendidos. O deputado do Partido Progressista do Rio de Janeiro mais uma vez foi imbatível em grosseria, reacionarismo, estupidez, homofobia, machismo, racismo, defesa de torturadores, justificação da ditadura, quebra de decoro, incitação à violência, falta de educação e lacerdismo tardio. A Academia Palomense, contudo, só se decide quando o indicado pode ser condecorado em função de uma realização concreta. Atitudes genéricas não bastam. Jair Bolsonaro ganhou o troféu Bolsonaro de pior de 2014 por sua ofensa à deputada Maria do Rosário: “Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”. O que dizer? Simplesmente que Bolsonaro é pusilânime.
O segundo Troféu Bolsonaro de 2014 vai para os eleitores do Rio de Janeiro que consagraram Jair Bolsonaro como o mais votado do Estado para a Câmara de Deputados. A comissão de notáveis palomenses justificou a sua unanimidade: “Só um eleitorado muito reacionário e alheio aos valores civilizatórios e democráticos é capaz de dar tantos votos a um homem que sintetiza os preconceitos mais repugnantes disseminados na cultura brasileira. Não se poderia ignorar tamanha disposição para a infâmia”.
O terceiro Troféu Bolsonaro 2014 vai, por antecipação, para a Câmara dos Deputados, que, obviamente, na cassará Jair Bolsonaro por quebra de decoro e por incitação à violência contra as mulheres. O machismo vencerá. É aliado da covardia.
Atenta a tudo o que acontece no Brasil, a Academia Palomense não se deixa enganar por indivíduos que repetem suas estratégias só para tentar ganhar o Troféu Bolsonaro novamente. Nesse sentido, não premiará outra vez Reinaldo Azevedo, Merval Pereira, Marco Antônio Villa, Rodrigo Constantino e Arnaldo Jabor. Em contrapartida, sente-se obrigada a coroar, mais uma vez, a revista Veja pela capa “Eles sabiam de tudo” destinada a tentar influenciar o resultado da eleição presidencial. Dificilmente a mídia brasileira fará pior em termos de manipulação e ausência de provas. Outro ganhador do Troféu Bolsonaro 2014 é o militante de direita Lobão. Leva o prêmio pela sua atuação nas manifestações contra a democracia. A direção da Petrobrás também ganha o Troféu Bolsonaro pela situação em que se encontra a empresa. A Comissão Palomense faz um questionamento: quando Bolsonaro sairá do armário? Lobão já saiu. Assumiu-se plenamente como reacionário. Bolsonaro é o que o Brasil tem de pior.
O Troféu Bolsonaro 2014 vai para Jair Bolsonaro. O regulamento não impede que a desonraria seja concedida a quem já lhe empresta o nome desde que ao menos dez critérios sejam atendidos. O deputado do Partido Progressista do Rio de Janeiro mais uma vez foi imbatível em grosseria, reacionarismo, estupidez, homofobia, machismo, racismo, defesa de torturadores, justificação da ditadura, quebra de decoro, incitação à violência, falta de educação e lacerdismo tardio. A Academia Palomense, contudo, só se decide quando o indicado pode ser condecorado em função de uma realização concreta. Atitudes genéricas não bastam. Jair Bolsonaro ganhou o troféu Bolsonaro de pior de 2014 por sua ofensa à deputada Maria do Rosário: “Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”. O que dizer? Simplesmente que Bolsonaro é pusilânime.
O segundo Troféu Bolsonaro de 2014 vai para os eleitores do Rio de Janeiro que consagraram Jair Bolsonaro como o mais votado do Estado para a Câmara de Deputados. A comissão de notáveis palomenses justificou a sua unanimidade: “Só um eleitorado muito reacionário e alheio aos valores civilizatórios e democráticos é capaz de dar tantos votos a um homem que sintetiza os preconceitos mais repugnantes disseminados na cultura brasileira. Não se poderia ignorar tamanha disposição para a infâmia”.
O terceiro Troféu Bolsonaro 2014 vai, por antecipação, para a Câmara dos Deputados, que, obviamente, na cassará Jair Bolsonaro por quebra de decoro e por incitação à violência contra as mulheres. O machismo vencerá. É aliado da covardia.
Atenta a tudo o que acontece no Brasil, a Academia Palomense não se deixa enganar por indivíduos que repetem suas estratégias só para tentar ganhar o Troféu Bolsonaro novamente. Nesse sentido, não premiará outra vez Reinaldo Azevedo, Merval Pereira, Marco Antônio Villa, Rodrigo Constantino e Arnaldo Jabor. Em contrapartida, sente-se obrigada a coroar, mais uma vez, a revista Veja pela capa “Eles sabiam de tudo” destinada a tentar influenciar o resultado da eleição presidencial. Dificilmente a mídia brasileira fará pior em termos de manipulação e ausência de provas. Outro ganhador do Troféu Bolsonaro 2014 é o militante de direita Lobão. Leva o prêmio pela sua atuação nas manifestações contra a democracia. A direção da Petrobrás também ganha o Troféu Bolsonaro pela situação em que se encontra a empresa. A Comissão Palomense faz um questionamento: quando Bolsonaro sairá do armário? Lobão já saiu. Assumiu-se plenamente como reacionário. Bolsonaro é o que o Brasil tem de pior.
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