10 janeiro, 2011

Tudo azul, ou... sobre um mago eremita apontando para outro mundo nesse mundo



A hora e a vez do azul


Música: The Big Blue















Algumas pessoas responderam 
dizendo Lindooooooooo!
Respondi o que segue abaixo:

Linda mesmo, é essa aqui!
Gosto da complexidade e da simplicidade dela...
Dos sentidos que produz...




Ele está sentado, introspectivo. Atento. Calmo.
Está no mundo interior, que possui um rica vida psíquica
e espiritual. É um mundo que ele conhece e no
qual se sente bem, em paz, mas não acomodado.

Ele está pensando... sabe que tem muito a aprender.
Mas, simultaneamente, ele está agindo.
Está em movimento: seus braços mostram...
Um outro mundo. Um novo mundo. Diferente
daqueles captados pelos sentidos comuns...
A luz de dentro se reflete no fora.

Ele habita simultaneamente os dois mundos.
Ou os três. O de dentro, o de fora comum e o de fora incomum.
Talvez quatro: o de dentro incomum... que ele desconhecia
e foi construindo ao longo das suas caminhadas pelas
coisas da vida... sempre observando a relação que
há entre esses mundos e a vida das coisas.

Mudança e permanência. Mudança e impermanência.
E para isso que ele está apontando.

Se fosse uma carta do taro poderia ser o eremita.
Os quatro elementos estão presentes.
poderíamos até cogitar do quinto.
Sim, o éter(eo) também está presente.
Também poderia ser a carta do mundo, o arcano... XXI.



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