Me querem líder, e me fazem submissa.
Me fazem omissa, e me cobram participação.
Me impedem de ir... ...e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar, e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos, e me querem ágil.
Me castram o desejo, e me querem no cio.
Me inibem o canto, e me querem música.
Me apertam o cinto, e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos, e me querem única.
Me castram, me podam, falam e decidem por mim e me querem plena e absoluta.
Que descompasso!
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