16 agosto, 2009

Mário Quintana: saudade e terremoto



Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.
Via você no ontem , no hoje, no amanhã…
Mas não via você no momento.Que saudade…
Mário Quintana






Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece…
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

Mário Quintana


Um comentário:

Kátia disse...

Eis aqui meu muito amado Mariozão!!! E num lugar que amo.
Adoro o jeito dele fazer poesia falando verdades enquanto brinca.
Acho isso fantástico!!! Talvez seja isso que me leva a brincar seriamente.
Quintana é o culpado por eu amar poesias. Cresci com ele ao meu lado.

"A saudade é o que faz as coisas pararem no tempo."

"Os verdadeiros versos não são para embalar, mas para abalar."

Pois é, a saudade sempre dá um arrepio na alma que abala...

Este lugar sempre sussurra aos meus ouvidos... à minha mente...
Não me canso em sentir essa magia... e me envolver.
Portanto, aguente-me sempre aqui. Hahahahahahahahaha!!!!

Ah, esse anjo no 'mexe-remexe' é... Uma coisa!!!!!!!!

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