12 dezembro, 2010

Joshua Cooke e Theodore Roethke sobre o amor e o espírito livre




O amor é o sentimento 
dos seres imperfeitos, 
posto que a função 
do amor é levar o s
er humano à perfeição. 
Como são sábios aqueles 
que se entregam 
às loucuras do amor!

Joshua Cooke


Meus segredos gritam alto.
Não preciso de língua.
Meu coração está 
sempre aberto.
Minhas portas 
estão escancaradas.
Um épico dos olhos, 
meu amor, sem disfarce.
Minhas verdades são todas 
conhecidas de antemão, 
essa angústia auto-revelada.
Estou nu até os ossos, 
minha nudez é meu escudo.
Eu me visto de mim mesmo: 
Conservo o espírito livre.

Theodore Roethke



2 comentários:

Kátia disse...

Amor e espírito livres.

O que é isso, senão a plenitude do ser?

.

Cerikky.. Cesar Ricardo Koefender disse...

Acho que são exercícios de plenitude.
O grande problema, e aqui vai mais uma provocação, ou, "um elogio à diferença, é que dificilmente amor e liberdade andam juntos porque as instituições criadas pelo homem - e não os instintos, como querem quase todos os psi de plantão, especialmente os psi-cana-listas e os psi-acadê-micos, os aprisionam, transformando-os em lei e discurso.

Então... vamos rir, deles e de nós próprios... kkkkkk