25 julho, 2009

Dueto Brasil-Portugal: Tardes de Jasmins


Tardes de Jasmins
Eliane Couto Triska

Nas tardes desse verão
Me tens e és causa em mim.
São belas...Ah! tardes que são
Exalos... Odor de jasmim.

Me enfeito... Se chegas cansado
Te deitas ao chão que improviso,
São falas.. Duas gotas, suado
Meus olhos que em ti suavizo.

Espero-te... São horas incertas
não bates à porta que chegas.
Minhas mãos que em ti fazem festas
são mãos que em teu corpo desejas.

Nas tardes que a rama umedece
Ao som que o fado convida,
Nas pautas que o amor enaltece
Tu dizes: Te quero, querida!

À tarde dos mansos cansaços,
com a noite em total ascensão,
Jazes em mim perfumando meus braços
Teus beijos que beijo em minhas mãos.


Parafraseando Eliane Couto Triska
Tardes de Jasmins
António Zumaia

Nas tardes deste que é belo Verão,
perdido em suave odor a Jasmim.
És a flor que porto no coração;
Para a colher… Aqui estou, aqui vim!
Teus olhos doce mel, minha vida…
Reparam no suor do meu trabalho.
Caio no chão e te espero querida;
Sedento, como a terra do orvalho.
Esperas porque há amor em ti.
Afago das tuas mãos, meu prazer;
Sentir teu corpo é dizer… Vivi!
Nas carícias, que não irei esquecer.
Na penumbra dessa tarde quente,
sentindo o belo fado, cantaremos…
Este belo amor cálido e latente,
impresso na pauta, que já vivemos.
Será pela tarde que vou chegar;
Cunhando na tua pele, o meu beijo.
Delicia de tuas mãos, é sonhar,
de nossos corpos… será o desejo.

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