29 outubro, 2009

Desejo ... de... absoluto e......... a ........ilusão repetitiva!




"Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão
de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares"


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>>> Expressa <<<

<<meu maior desejo de absoluto>>

<<"... tudo podia meu para sempre...">>

como eu queria... tanto...

O menino, em mim, sorri.
O homem, chora.
Quem perdeu?
Ambos.
O que perderam?
Tudo.

O menino não sabe.
O homem sabe demais.

Mas ambos descobriram, desde... quando?
Que o desejo de absoluto é só desejo.
Absoluto não existe.

Fim das ilusões, renováveis!



Um comentário:

Kátia disse...

Ahhhhhhhhh, essa "fome do absoluto" que vive contrariando nossa racionalidade!!!!
Terrível quando o conflito absoluto-relativo se estabelece.

"...o desejo de absoluto é só desejo.
Absoluto não existe."

Por mais que se saiba que o 'absoluto' é temporário, mesmo se o modificamos pelas experiências, esse desejo sempre ressurge.

"Fim das ilusões, renováveis!"

Talvez ele ressurja para saciar a nossa necessidade de controle...O controle de nós mesmos.
Mas a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente...
Ilusório mesmo é achar que da vida obtemos garantias.Nananinanão!!! Hahahahahaha!!!
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