"Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão
de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares"
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão
de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares"
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>>> Expressa <<<
<<meu maior desejo de absoluto>>
<<"... tudo podia meu para sempre...">>
como eu queria... tanto...
O menino, em mim, sorri.
O homem, chora.
Quem perdeu?
Ambos.
O que perderam?
Tudo.
O menino não sabe.
O homem sabe demais.
Mas ambos descobriram, desde... quando?
Que o desejo de absoluto é só desejo.
Absoluto não existe.
Fim das ilusões, renováveis!
>>> Expressa <<<
<<
<<"... tudo podia meu para sempre..."
como eu queria... tanto...
O menino, em mim, sorri.
O homem, chora.
Quem perdeu?
Ambos.
O que perderam?
Tudo.
O menino não sabe.
O homem sabe demais.
Mas ambos descobriram, desde... quando?
Que o desejo de absoluto é só desejo.
Absoluto não existe.
Fim das ilusões, renováveis!
Um comentário:
Ahhhhhhhhh, essa "fome do absoluto" que vive contrariando nossa racionalidade!!!!
Terrível quando o conflito absoluto-relativo se estabelece.
"...o desejo de absoluto é só desejo.
Absoluto não existe."
Por mais que se saiba que o 'absoluto' é temporário, mesmo se o modificamos pelas experiências, esse desejo sempre ressurge.
"Fim das ilusões, renováveis!"
Talvez ele ressurja para saciar a nossa necessidade de controle...O controle de nós mesmos.
Mas a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente...
Ilusório mesmo é achar que da vida obtemos garantias.Nananinanão!!! Hahahahahaha!!!
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