O teu amor de mim partiu.
As lembranças de ti me abandonaram
- apesar de agora me lembrar que te esqueci -
Muito chorei essa tua morte-em-vida!
De que adiantou?
Arrancou as raízes da esperança
que insistiam em se fixar.
Trouxe-me a serenidade de um fim
que pretendia se postergar.
Adeus não mais uma vez.
A Deus sempre te entreguei a ficar.
(CRK - Cerriky)
Nome da imagem: Excalibur
2 comentários:
Muito bonitas e verdadeiras suas palavras, Cesar, um mágico suuuper especial ao lidar com as palavras.
Amor que é amor sempre será eterno. Jamais fenecerá ao tempo... aos furacões e aos maremotos. Eterna não são as relações.
Essa imagem, a espada "mágica" Excalibur, tem tudo a ver com seu texto... e na necessidade da deseternização.
O que quero mesmo dizer é que as separações são sempre muito dolorosas devido a quebra do vínculo afetivo e consequentes sentimentos de perda, mas a música que nossa alma emite ao lembrar dos momentos vividos será para todo o sempre ETERNA.
.
Acho linda essa estética do eterno e do absoluto e sou frequentemente seduzido por ela.
A tríade amor, paixão e amor-paixão
se prestam - e como - para fomentar esse desejo, com ou sem a ajuda do romantismo.
Hahahaha... que coisa!
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