- Mesmo estando sozinho, me sinto acompanhado de muitos. (NO MEU MUNDO INTERNO) Mesmo estando acompanhado, posso me sentir sozinho. (NO MUNDO EXTERNO) Contradição? Loucura? - Você anda falando muito em semelhanças. E menos (do que de costume) em diferenças. Vivemos entre permanências e impermanências. Ora querendo umas e, ora, querendo outras. Um delicado equilíbrio, sempre-buscado-e(parece)-nunca encontrado. Contradição. Sim Loucura. Sim. É. Mas, não é contradição! Mas, não é loucura! Uma rica vida psíquica. É São! (De "Conversas com os Mestres: O de Dentro E o de Fora." P. 122) |
JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
Um comentário:
Kátia disse...
Em quantos e quantos momentos nos encontramos entre dualidades... Loucura é sentir os pensamentos descontrolados e por vezes até rebeldes. A paz some... é arrancada por gladiadores pensamentos. Congestiona-se o coração, e é quase uma pane geral. Talvez, um instante em que se percebe alguma ilusão... Ilusão de que alguma coisa na vida pode ser permanente. Ora, vida é transformação e movimento constantes. De nada adianta querer impor a perpetuação, a imutabilidade das coisas. Daí a paz retorna: SÃOS momentos.
Divaguei... rs Sinal de que tenho asas. Hahahahahahahahahaha!
Acho falsa a ideia que reside na rígida interpretação do mundo e das coisas. Impermanência pode significar a libertação desta falsa ideia. Talvez, o tão sonhado e necessário equilíbrio esteja numa certa permanência dentro da impermanência.
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