Volto, de modo lento e gradual,
no meio do caos, no amargo doce
e no açucarado sal, achando tudo normal
e perdendo o equilíbrio no que parecia ser igual.
Volto a mim mesmo, na beira do abismo
ou no fundo da planície, na ponta dos pés
ou no meio das mãos, carrego a solidão
como minha eterna companhia,
meu guia pra me levar pra algum lado,
não ouvir o que está guardado
e não refletir em você que fui derrotado.
Volto em silêncio, entre mentiras reveladas
ou esquecidos segredos, de paixões dissimuladas
ou amores condenados, com máscaras nobres ou verdades pobres.
Volto porque ainda acredito que sou mais que teu abandono.
Sou o sonho que não se apaga, o amanhã que ninguém ousa
e a realidade que poucos compreendem.
Cristian Ribas
no meio do caos, no amargo doce
e no açucarado sal, achando tudo normal
e perdendo o equilíbrio no que parecia ser igual.
Volto a mim mesmo, na beira do abismo
ou no fundo da planície, na ponta dos pés
ou no meio das mãos, carrego a solidão
como minha eterna companhia,
meu guia pra me levar pra algum lado,
não ouvir o que está guardado
e não refletir em você que fui derrotado.
Volto em silêncio, entre mentiras reveladas
ou esquecidos segredos, de paixões dissimuladas
ou amores condenados, com máscaras nobres ou verdades pobres.
Volto porque ainda acredito que sou mais que teu abandono.
Sou o sonho que não se apaga, o amanhã que ninguém ousa
e a realidade que poucos compreendem.
Cristian Ribas
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