Escrevo pra te alcançar. Simplesmente, porque meus olhos não te vêem mas minha alma te espera lá na frente. Sei que é incoerente traçar nossos planos, herdar o abandono e te dar, de presente, minha singela companhia. Mas meu coração é meu guia. E mesmo na excassez desses dias, na razão desequilibrada que te faz sofrer por viver na fantasia o que não te pertence. Como gostaria que você entendesse que não há como desistir, pra onde correr, tentar fugir de quem você é. Se ainda estamos de pé é porque temos um valor que a moeda não paga e que o amor não é uma estrada cercada só por dor e sofrimento. E no lapso do tempo, leio teus pensamentos em esperanto, como um canto que você conhece mas ainda não sabe a tradução. Cristian Ribas |
JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
2 comentários:
Linda poesia. Palavras simples, mensagem leve, um tipo de pequena angústia equilibrada, daquelas que causa todo amor.
Você fala esperanto? Eu falo; foi uma grata surpresa ler o poema.
Abraços ao poeta!
Também gostei dela.
Tem algumas outras, desse poeta, que também gosto e que já publiquei no blog. Estão no marcador 'poesias e poemas'.
Não falo esperanto.
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