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Brumas
Nas brumas dos meus silêncios
Nascem visões encantadas,
Com ninfas, bruxas e fadas,
Sonhos de amor, sempre densos.
Nas brumas dos meus silêncios,
Onde os mistérios são nada,
Surgem paixões exaltadas,
Feitas desejos, imensos.
Nascem lembranças, eivadas
De sensações adiadas
E cheiros breves, intensos,
Sem ilusões ansiadas,
Em desespero, guardadas
Nas brumas dos meus silêncios.
Vitor Cintra
JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
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