22 novembro, 2009

Dueto: Deus! A Solidão do homem e Como se o riso chorasse





Deus! A Solidão do Homem
Zena Maciel

Diante da condição do ato de existir,
visto-me com o manto da fé
Abro o relicário do coração
Abraço a solidão de Deus

Presença oniponte da vida
Dono do universo...
Do enigma do ser....
Da flor do viver....

Viver sobre a condição humana
da liberdade de ser
Dos paradígmas das
incertezas do saber

Saber o que será feito dos
dogmas e credos
Da pobre matéria
Será pó? ou glória eterna?


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Como se o riso chorasse
Luiz Gilberto de Barros

Quando conversas contigo,
Tuas perguntas são tantas,
Que o teu melhor amigo
É o espelho onde te encantas.

Mas quando teu rosto triste
Observa teu semblante,
Todo riso que tu riste
Ser dissolve... num instante

E como se não bastasse,
Nem curas tua ferida...
É como se o riso... chorasse
Sobre a dor mais atrevida.

E assim, diante dos fatos
Tu procuras o teu cais,
E questionas teus retratos
Sem saber aonde vais...

Mas quando a fé te resgata
Dos mistérios dessa dor,
O teu amor te arrebata
E te leva... ao Criador.





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