27 setembro, 2014


Espetáculo composto por duas partes distintas
e intimamente ligadas: Um sexteto e um dueto,
para dançarinos homens.
As duas partes se combinam complementam
ao questionarem a identidade masculina.

Lonesome Cowboy utiliza-se de jogos e regras
claramente definidas, para abordar as noções
de espírito de equipe, solidariedade, confrontação,
reprovação e afastamento. Coreografia: Philippe Saire,
em colaboração com os dançarinos.
Suíça, 2004 - 65 minutos.



Questionamentos. Identidade. Força.
O espetáculo de dança conversa,
propõe e estabelece nada a não
ser a proposta de. “Lonesome Cowboy”
convida e seu convidar é vivo, é pulsante,
é instigante ao convite, externo ao olhar
do convidado. Um espetáculo viril em que
a sensualidade masculina é explorada
e exploradora. Como um todo, sentimos
a força do homem dominar a cena e, então,
descobre-se o olhar masculino a partir de pontos
de vista não fáceis de ser utilizados.
Mas reconhecíveis.

Minha opinião: enunciação do óbvio:
muito gênero, pouco devir.


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