20 setembro, 2014



A paz não há. Incide a roupa rasgada da pele no pulso descoberto. E o frio vento veste o pulso de incerteza. E que nada resta que não sejam ventos que nos ferem as folhagens. Que seja certa a brisa gélida no coração descompassado. O frio queimará os falsos calores e fará do músculo cardíaco um sonho de sol.
Carlos Tenreiro



Nenhum comentário: