do passado, mesmo as que machucam e ainda guardam pontas afiadas...
Isso requer, a meu ver, uma boa dose de arte, desapego e profunda
auto-análise: não aquela auto-análise introspectiva-isolada
-centrada-no-próprio-umbigo, mas uma conversa centrada nos encontros
e desencontros com o irredutível outro, companhia sempre presente
na travessiasolitária do deserto existencial.
Nesse momento de sucessivos diálogos e monólogos com nossos muitos-eu
e muitos eus, está uma possibilidade de inventar autonomamente a própria
vida e dela tirar o sumo para uma outra prática de amor e auto-respeito,
condição da existência pacífica, mas não passiva, de territórios afetivos
trans pessoais, sociais, históricos, estéticos, geográficos... virtuais e
vinculados à comunicação, à subjetividade e outros mais.
Cesar R K
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