JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
21 setembro, 2014
ASAS DA ALMA
Com todos fui apenas uma prisioneira,
Mas em tuas mãos minh’alma criou asas,
Sobrevoei com elas por sobre as casas,
Brancas com patamares de amoreiras.
O crepúsculo pinta o horizonte de cores,
De uma vermelha cor, de sangue bem vivo,
E rabiscos amarelos, formam um atrativo,
Semelhante a um mar, de belas flores.
Entretanto, não entendeste o meu recado,
Que ficou perdido entre o sussurrar do vento,
E senti meu coração doído naquele momento,
Em que cortastes as asas, que me havias dado.
Marco Orsi
>>> Isso me faz pensar no "irredutível outro".
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