05 setembro, 2014


Clarice Lispector:


"Suponho que me entender
não é uma questão
de inteligência e sim de sentir,
de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca."



"Liberdade é pouco.
O que eu desejo ainda
não tem nome."




"E se me achar esquisita,
respeite também.
Até eu fui obrigada
a me respeitar."



"Por que é que você olha
tão demoradamente
cada pessoa?
Ela corou: - Não é por nada
que olho: é que gosto de
ver as pessoas sendo..."
"Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada.
A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas
com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige.
E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que
eles precisam. Mentir dá remorso.
E não mentir é um dom que o mundo não merece..."



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