06 setembro, 2014


Concebível Visita
Morte e Vida

Pudesse eu conceber da vida a solidão compartilhada,
De tantas mulheres, belas, ternas, ensimesmadas,
A caminho em destinação,
Transporia com cada qual silenciosos umbrais
Ao encontro da presença, fonte,
Céu, inferno, sabe-se lá onde
Em busca de evolução.
Busca do silêncio das cores, dos caules, das folhas,
Amores, ares, flores,
Refletindo luzes, clarões chorosos, dores,
Redes tecidas, o bem , o mal,
Sempre tão normal,
Casulos, altares, templos contemplados
Em guardados, sagrados mistérios.
Lá está ELA! Envolta de tudo e de nada,
Nua e vestida de luz, tecida no ventre da terra.
Se abre em conchas, liberta!
Eis o universo, espaço aberto,
Tesouros construídos no céu,
Sonhos, imaginação, agora sem véu,
profusas virtudes, um coração
Tudo emoldura...em serena cura...

GaiÔ


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