Cúmplice
Não quero um alguém que me complete,
posto, que não sou meio
E nem que me venha com coisas suas,
como se minhas, fossem também
Eu quero alguém que me provoque,
me tire o sono,
e me atice o verso
Um alguém que entenda
que é no auge do desassossego,
que reside a verdadeira paz
E que não tenha medo
de adentrar comigo no seio das madrugadas,
e se preciso for, morrer ao meu lado,
ainda que aos pés do alvorecer
E acima de tudo,
e das coisas já mortas,
eu quero um alguém, para me fazer solidão,
para só então,
me fazer companhia...
(Marcelo Roque)
Não quero um alguém que me complete,
posto, que não sou meio
E nem que me venha com coisas suas,
como se minhas, fossem também
Eu quero alguém que me provoque,
me tire o sono,
e me atice o verso
Um alguém que entenda
que é no auge do desassossego,
que reside a verdadeira paz
E que não tenha medo
de adentrar comigo no seio das madrugadas,
e se preciso for, morrer ao meu lado,
ainda que aos pés do alvorecer
E acima de tudo,
e das coisas já mortas,
eu quero um alguém, para me fazer solidão,
para só então,
me fazer companhia...
(Marcelo Roque)
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