06 setembro, 2014

No Orkut, tínhamos aquelas conversas, metade por depoimento e metade nos scraps.
Aqui tem uma que tive com Anand Nitamo, uma figura adorável.

Ele:
hihihi
Este eu que se nomeia é um mar de doçura
Só que ali ele tava verdinho no pomar quando disse
Pela simples cegueira do desejo da imagem lindona que vc detêm aí
Plis


hummmmmmm
delíciaaaaaa de som
Kalimba e depois china and china peace
muito bom
Cadê a imagemmmmm? rsrs 


Eu:
Anand, meu leãozinho pedixão, 
me pediu a imagem em flash
usada no scrap sobre a meditação.
Respondi o que segue abaixo:

se-du-tor
vou pensar se te envio... rs


Ele:
"...muito tempo que não te peço uma..."
(fragmentos de Anand Nitano)


Eu:
claro né... ficou três meses sem me mandar NENHUM scrap... hahaha
como que ia pedir?

koan 1: como repassar uma imagem que está em flash?

koan 2: se a imagem não é para ser copiada e colada, porque você insiste?

só ganha se responder os dois certos...
caso contrário, uma chicotada no ombro... rs 


Ele:
koan 1: como repassar uma imagem que está em flash?
nesse caso sendo seu amigo e isso é para poucos rsrs

koan 2: se a imagem não é para ser copiada e colada, porque você insiste?
Pq eu sou Anand Nitamo e ele nunca desiste 


O amor é a resposta pra todas as perguntas
ele é tb nosso pão e vinho

respondi? 


A postagem e a imagem era a seguinte:

“O que chamamos de ‘eu’ é apenas uma porta 
de vaivém que se move quando inspiramos 
e quando expiramos.” 

Na prática do zazen, 
a mente acompanha sempre 
a respiração. 
Quando inspiramos, o ar entra no mundo 
interior. 
Quando expiramos, 
ele sai para o mundo exterior. 

Tanto o mundo interior 
como o exterior são ilimitados. 
Dizemos “mundo interior” 
e “mundo exterior”, mas, 
na verdade, existe um único mundo.


Neste mundo ilimitado, nossa garganta 
parece uma porta de vaivém. 
O ar entra e sai como alguém passando 
por uma porta desse tipo. 

Se penso “eu respiro”, o “eu” é supérfluo. 
Não existe ninguém para dizer “eu”. 
O que chamamos de “eu” é apenas 
essa porta que se move quando inspiramos 
e expiramos. 
Apenas se move; nada mais que isso. 

Quando a mente está suficientemente 
límpida e calma 
para acompanhar o movimento, 
não existe nada: nem “eu”, nem mundo, 
nem mente, nem corpo; 
apenas a porta de vaivém.


Assim, quando praticamos o zazen,
tudo que existe é o movimento
da respiração, e permanecemos
conscientes dele.
Não podemos ficar distraídos.

Fragmentos de Shunryu Suzuki
em "A Respiração




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