O AZUL Nele, o olhar mergulha sem encontrar qualquer obstáculo, perdendo-se até o infinito, como diante de grande fuga das cores.
O azul é a mais imaterial das cores: a natureza o apresenta geralmente feito apenas de transparência, de vazio acumulado, o vazio do ar, de água, do cristal ou do diamante. .
O AZUL
Aplicada a um objeto, a cor azul suaviza as formas, abrindo-se e desfazendo-as.
Uma superfícia repassada de azul já não é mais uma superfície, um muro de azul já não é mais um muro.
Os movimento e os sons, assim como as formas, desaparecem no azul, afogam-se nele e somem, como um pássaro no céu. Imaterial em sí mesmo, o azul desmaterializa tudo aquilo que dele impregna.
É o caminho do infinito, onde o real se transforma em imaginário.
Acaso não é o azul a cor do pássaro da felicidade, o pássaro azul, inacessível embora tão próximo. Entrar no azul é como entrar no País das Maravilhas: passar para o outro lado do espelho.
O azul é a cor da lógica e ponderação. Totalmente ampliada aos nossos horizontes, o que resulta em uma visão maior sobre os assuntos que estão a nossa volta.
É grande e estimulante à razão, a verdade, a lógica, de uma forma fria (decidida).
O azul não é deste mundo, sugere uma idéia de eternidade tranqüila.
Uma de suas especialidades é auxiliar na tomada de decisões, quando sobrepõe o racional ao emocional.
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