06 setembro, 2014



"Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma,
dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma
forma que a morte - pois o amor também é uma espécie de morte
(a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e
egoisticamente incomunicável) - nos desarma. O acontecer do amor e
da morte desmascaram nossa patética fragilidade."

 
Caio Fernando Abreu


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