JORGE DE LIMA (1895-1953)
-
E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
31 dezembro, 2008
Feliz Ano Novo, ou sobre a dialógica de um novo dia/ano
Feliz Ano Novo!!!
Na verdade, nada muda de um dia para outro.
Não é porque 2008 termina e 2009 começa, que o mundo fica melhor,
mais pacífico,
mais...
mais...
melhor!
É uma simples data.
Um ritual de passagem... tentativas de instituir mudanças e renovar esperanças.
Só.
......................
Só?
Os votos de amor, prosperidade, saúde, paz, luz e todos os demais desejos que emanamos para nós e para os nossos queridos e amados... e, por extensão, para toda a humanidade e o planeta... são votos e desejos... não passam disso.
Estamos a esperar que a novo dia venha, finalmente, a nos trazer
a tão sonhada felicidade,
a continuamente buscada saúde
e o sempre desejado amor...
maneiras de dizer que estamos vivos e permeados por desejos de vida. Ótimo.
Mas, esquecemos, nesse ritual instituido de passagem de ano, que essas "coisas" que desejamos (porque não as temos e/ou porque as temos e queremos preservar) são frutos de longo percurso e de cuidados cotidianos.
......................................................
O que muda então?
Tudo!
Ora... nessa perspectiva dialógica... mudar e não mudar são ações de desejo, fontes de busca e prontidão de atitudes... quase sempre vãs.... porque só acionadas pelo ritual, pelas bebidas, abraços e companhias que se emanam nas festas.
No curto espaço de uma semana, do Natal (uma festa que celebra o nascimento de Cristo, o Mestre, mas desvirtuada pelo consumísmo desenfreado na busca infindável de presentes...) ao Ano Novo [uma data de renovação de expectativas, ações e desejos para a vida e de comemorações do que passou (e foi bom... ou, dando graças... à Deus que passou), e do que está por vir (ainda não conquistado)] vivemos uma apoteose de emoções que variam da euforia à depressão, da tristeza à alegria, da esperança ao descrédito... das frustrações aos exuberantes desejos de conquista: livrar-se do indesejado e obter o desejado.
Formas diferentes do apego.
Apesar de tudo isso... as possibilidades existem, com ou sem a interferência do ano novo que inicia... de se buscar,
viver,
sentir,
inventar,
experimentar outras e novas...
até mesmo inéditas,
maneiras de viver a vida, a nossa vida, singular, única...
que é perpassada, atravessada, cortada, influenciada e compartilhada pela vida de todos os outros, que também é singular, única... como a nossa.
Então... nada muda e tudo muda!
Depende do olhar e das... configurações.
Desejo que em 2009... os apegos cedam lugar à transitoriedade... aos processos de experimentação de muitas maneiras de se relacionar consigo próprio e com os outros... buscando transformar as coisas da vida em experiências de aprendizagem... percebendo que a vida das coisas pode variar do relativo ao absoluto!
Fé, ação e crença interligados!
Razão e emoção interligados!
O que é velho e o que é novo (em e para nós) em dialógico diálogo.
Amor, amor e amor!
Saúde, saúde e saúde!
Prosperidade em todos os campos!
Muitas bençãos para todos nós!
Luz e paz!
Tudo pode mudar: há um universo de possibilidades... e que o mundo conspire a favor...
Ou, melhor: quase tudo pode mudar.
Que tenhamos:
*Coragem e ação para mudar o que está nas nossas mãos e depende de nós para acontecer e mudar.
*Humildade e resignação para reconhecer e aceitar o que não está na nossas mão e não depende de nós para mudar.
*Discernimento e a benção de distinguir uma da outra.
*Amigos queridos para nos acompanhar, auxiliar e acolher nesses momentos ... pela vida! Amigos desse plano e do outro.
Um anjo triste
Um anjo triste
Cida Almeida
Um anjo triste encostou hoje a cabeça no meu ombro
E chorou.
Fiquei sem palavras.
Como se consola um anjo?
Que perdas choraria em meu ombro essa criatura celestial?
Que dores angelicais justificariam a humanidade desse ato inesperado aquecendo a palidez desse dia tão igual aos outros?
Nenhuma palavra destravou a minha língua,
Nenhuma intuição a quebrar a minha paralisia súbita...
Às minhas costas, o anjo absoluto
E humanamente desamparado recostou a cabeça
Na breve eternidade dos meus ombros
E chorou.
Senti suas lágrimas escorrerem
Para dentro de mim
Como uma chuva pesada e quente.
Anjo tresloucado,
tão breve,
tão necessário...
Chorava a minha tristeza.
Ainda sem palavras,
Sinto o coração aquecido
Por um afago angelical.
Pai Nosso de Emmanuel...
Pai Nosso de Emmanuel...
"Nosso Pai,
Que estás em toda parte;
Santificado seja o Teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o Teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a Tua vontade, acima de nossos desejos;
Tanto na Terra, quanto nos círculos espirituais;
O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar nossos devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação
de nossa própria inferioridade;
Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder,
da glória e da paz, da justiça e do amor para sempre!"
Assim Seja!
"Nosso Pai,
Que estás em toda parte;
Santificado seja o Teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o Teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a Tua vontade, acima de nossos desejos;
Tanto na Terra, quanto nos círculos espirituais;
O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar nossos devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação
de nossa própria inferioridade;
Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder,
da glória e da paz, da justiça e do amor para sempre!"
Assim Seja!
Palavras da Sabedoria Transreligiosa
“A sabedoria que vem do alto é primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”
(Epístola de Tiago - 3: 17)
(Epístola de Tiago - 3: 17)
“Deus é amor, mas é também inteligência infinita e, a menos que essas duas qualidades estejam em equilíbrio em nossas vidas, não teremos sabedoria, pois a sabedoria é a combinação perfeita da inteligência e do amor.”
(Emmet Fox - O Sermão da Montanha )
(Emmet Fox - O Sermão da Montanha )
“Sê humilde se queres adquirir a Sabedoria.. Sê mais humilde ainda, quando tiveres te assenhoreado da Sabedoria”
(H.P. Blavatsky - A Voz do Silêncio)
(H.P. Blavatsky - A Voz do Silêncio)
“... O homem realizado não tem desejos de dentro, nem tem exigências de fora. Ele é prestativo em se dar e sincero em falar; suave no conduzir, poderoso no agir. Age com serenidade.Por isto é incontaminável.”
(Tao Te King : 8)
(Tao Te King : 8)
“Toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
(Paulo - Ep. Gálatas 5: 14)
(Paulo - Ep. Gálatas 5: 14)
“...já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
(Paulo - Flipenses 4: 11-13)
(Paulo - Flipenses 4: 11-13)
“*Observa atentamente toda a vida que te rodeia.
*Aprende a perscrutar de maneira inteligente o coração dos homens. * Considera ansiosamente o teu próprio coração. *Porque através do teu próprio coração vem a única luz que pode iluminar a vida e torná-la clara a teus olhos. Estuda o coração dos homens a fim de poderes conhecer o que é o mundo em que vives e do qual queres ser parte. ...”
(Mabel Collins - Luz no Caminho)
*Aprende a perscrutar de maneira inteligente o coração dos homens. * Considera ansiosamente o teu próprio coração. *Porque através do teu próprio coração vem a única luz que pode iluminar a vida e torná-la clara a teus olhos. Estuda o coração dos homens a fim de poderes conhecer o que é o mundo em que vives e do qual queres ser parte. ...”
(Mabel Collins - Luz no Caminho)
Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.”
(Jesus - Mt. V:8)
(Jesus - Mt. V:8)
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”
(Paulo. I Cor. 6: 12)
(Paulo. I Cor. 6: 12)
“O vosso primeiro dever para convosco e para com o mundo é purificar os vossos pensamentos.
Tornai-vos como um límpido cristal, através do qual possa a Sua luz passar e iluminar o mundo.”
(Aos pés do Mestre - Krishnamurti)
Tornai-vos como um límpido cristal, através do qual possa a Sua luz passar e iluminar o mundo.”
(Aos pés do Mestre - Krishnamurti)
“Não julgueis para que não sejais julgados; porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.”
(Jesus - Mateus 7: 1, 2)
(Jesus - Mateus 7: 1, 2)
“Não há, no mundo, outro agente de purificação igual à chama da Verdade Espiritual.
Quem a conhece, quem a ela se dedica, será purificado das manchas da personalidade, e achará o seu Eu Real.”
(Bhagavad Gita - IV: 38)
Quem a conhece, quem a ela se dedica, será purificado das manchas da personalidade, e achará o seu Eu Real.”
(Bhagavad Gita - IV: 38)
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
(Jesus - João 8:32)
(Jesus - João 8:32)
Toda Causa tem seu Efeito; todo Efeito tem sua Causa; todas as coisas acontecem de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente uma Lei não reconhecida; existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à lei.”
(O Caibalion - Três Iniciados)
(O Caibalion - Três Iniciados)
“A sabedoria que vem do alto é primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”
(Epístola de Tiago - 3: 17)
(Epístola de Tiago - 3: 17)
“Ajuda a Natureza e coopera com ela; e a Natureza ter-te-á por um de seus criadores e se te tornará obediente.”
(H.P. Blavatsky - A Voz do Silêncio)
(H.P. Blavatsky - A Voz do Silêncio)
“A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina.. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.”
(Emmanuel / F.C. Xavier - Pão Nosso : 68)
(Emmanuel / F.C. Xavier - Pão Nosso : 68)
“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.”
(Jesus - João 3: 3)
(Jesus - João 3: 3)
“A mente (tão bem como os metais e elementos) pode ser transmutada de estado em estado, de grau em grau, de condição em condição, de polo em polo, de vibração em vibração.” “Para mudar a vossa disposição ou vosso estado mental, mudai vossa vibração.”
(O Caibalion - Três iniciados)
(O Caibalion - Três iniciados)
Conhecer o mal e precaver-se, pelo mago-mor
"Precisa-se conhecer o mal para evitá-lo e para se defender dele."
Com estas palavras o mago-mor iniciou seus aprendizes a identificar os intentos negativos associados aos sentimentos negativos como a cólera, a vingança, a inveja e todas as formas menos evoluídas de lidar com a energia e as ações.
Transmutá-las dentro de si para identificá-las fora: um trabalho que requer grande poder de auto-observação, sinceridade e honestidade implacáveis e orgulho em grau beirando o zero.
O bem, quando comparado com os malefícios das baixas energias, é frágil e precisa ser nutrido. Dessa forma acolhido e reforçado, acaba vencendo, sempre.
A busca da verdade encontra, no fim do caminho, o amor.
Perguntei para ele:
- Mas Mestre, você havia nos ensinado que existem verdades, no plural, e que o amor estava em toda parte. Como poderia estar, agora, somente no fim de um caminho, quando são tantos a percorrer?
Ele riu e disse que eu estava com sono, sugeriu que eu fosse dormir.
Com estas palavras o mago-mor iniciou seus aprendizes a identificar os intentos negativos associados aos sentimentos negativos como a cólera, a vingança, a inveja e todas as formas menos evoluídas de lidar com a energia e as ações.
Transmutá-las dentro de si para identificá-las fora: um trabalho que requer grande poder de auto-observação, sinceridade e honestidade implacáveis e orgulho em grau beirando o zero.
O bem, quando comparado com os malefícios das baixas energias, é frágil e precisa ser nutrido. Dessa forma acolhido e reforçado, acaba vencendo, sempre.
A busca da verdade encontra, no fim do caminho, o amor.
Perguntei para ele:
- Mas Mestre, você havia nos ensinado que existem verdades, no plural, e que o amor estava em toda parte. Como poderia estar, agora, somente no fim de um caminho, quando são tantos a percorrer?
Ele riu e disse que eu estava com sono, sugeriu que eu fosse dormir.
Antes que eu aceitasse a verdade dessa afirmação, ele ainda disse:
São muitos os caminhos e são muitas as verdades, enquanto se está na busca e na procura delas. Depois que os caminhos foram e são conhecidos e percorridos, as verdades, que são plurais, intensificam sua capacidade de imbricar-se, inserir-se e transversalizar... e se transformam em verdade singular... entenda: não falo de singular como sinônimo de único-absoluto, uno, mas de múltiplo-diferenciado inédito, algo que está na mesma proporção que há entre o grão de areia e as duna do deserto, entre o pingo e as ondas do mar... sempre estão juntos e em movimento indiferenciado no conjunto.
UMA verdade múltipla!!!
Anotei essas impressionantes palavras no transe de memória e guardei-as para uso e estudo posterior... Eu sabia que havia associação entre isso e o que ele havia falado acerca de conhecer o mal para evitá-lo e fazer o bem... mas, o sono...me venceu.
São muitos os caminhos e são muitas as verdades, enquanto se está na busca e na procura delas. Depois que os caminhos foram e são conhecidos e percorridos, as verdades, que são plurais, intensificam sua capacidade de imbricar-se, inserir-se e transversalizar... e se transformam em verdade singular... entenda: não falo de singular como sinônimo de único-absoluto, uno, mas de múltiplo-diferenciado inédito, algo que está na mesma proporção que há entre o grão de areia e as duna do deserto, entre o pingo e as ondas do mar... sempre estão juntos e em movimento indiferenciado no conjunto.
UMA verdade múltipla!!!
Anotei essas impressionantes palavras no transe de memória e guardei-as para uso e estudo posterior... Eu sabia que havia associação entre isso e o que ele havia falado acerca de conhecer o mal para evitá-lo e fazer o bem... mas, o sono...me venceu.
instantes e instâncias
Como Deus Rezaria o "Pai Nosso"
Como Deus rezaria o Pai Nosso
Meu filho
que estás na Terra,
preocupado, solitário, desorientado.
Eu conheço perfeitamente teu nome,
e o pronuncio santificando-o porque te amo.
Não. Não estás só, mas habitado por mim
e juntos construiremos este Reino,
do qual tu vais ser herdeiro.
Gosto que faças minha vontade,
porque minha vontade é que tu sejas feliz.
Conta sempre comigo e terás o pão para hoje.
Não te preocupes.
Só te peço que saibas compartilha -lo
com teus irmãos.
Sabes que perdôo todas tuas ofensas,
antes mesmo que as cometas,
por isso te peço que faças o mesmo
com os que a ti ofendem.
Para que nunca caias na tentação,
toma forte a minha mão e eu te livrarei do mal.
Te amo desde sempre.
Teu Pai.
Giro sufi e Rumi, o poeta dançarino
O giro Sufi é uma dança ritual que visa a tranquilização da mente, o encontro com o divino, Deus - o criador - e a iluminação.
Uma das mãos aponta para o céu, em busca do eterno, Deus; a outra, aponta para o chão, a humanidade, nossa vida aqui.É lindo!
Vem.
Conversemos através da alma.
Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos.
Sem exibir os dentes,
sorri comigo, como um botão de rosa.
Entendamo-nos pelos pensamentos,
sem língua, sem lábios.
Sem abrir a boca,
contemo-nos todos os segredos do mundo,
como faria o intelecto divino.
Fujamos dos incrédulos
que só são capazes de entender
se escutam palavras e vêem rostos.
Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Como podes dizer à tua mão: "toca",
se todas as mãos são uma?
Vem, conversemos assim.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma.
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma.
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Conversemos através da alma.
Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos.
Sem exibir os dentes,
sorri comigo, como um botão de rosa.
Entendamo-nos pelos pensamentos,
sem língua, sem lábios.
Sem abrir a boca,
contemo-nos todos os segredos do mundo,
como faria o intelecto divino.
Fujamos dos incrédulos
que só são capazes de entender
se escutam palavras e vêem rostos.
Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Como podes dizer à tua mão: "toca",
se todas as mãos são uma?
Vem, conversemos assim.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma.
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma.
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Lei da atração
Krishnamurti e os três aspectos do "Logos"
(§64)
A sabedoria que te torna capaz de auxiliar,
a vontade que dirige a sabedoria,
o amor que inspira a vontade
- estas são as tuas qualificações.
Vontade, Sabedoria e Amor são os três
aspectos do Logos;
tu, que desejas alistar-te para servi-Lo,
deves expressar esses aspectos no mundo.
Krishnamurti
Fragmentos da tragetória do aprendiz dos mistérios: Apontando para um outro mundo possível
O maior perigo na magia e na leveza é tentar sufocá-las através do uso da razão... para entender... nem amigos e nem inimigos precisam disso! O mago-mor disse ao iniciado que a magia estava escondida dos olhos comuns num lugar onde eles não a encontrariam... no pátio mais interno do castelo. Apontou, indicando o caminho, e alertou: mas cuide para não cair. O iniciado não comprendeu e não viu a magia... precisou retomar as lições. É assim que se dão as aprendizagens...
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
O mago-mor ficou satisfeito porque seu pupilo estava em silêncio: ele estava aprendendo que a magia não se pensa e não se fala... ela se faz e se dá através do encantamento. Ou melhor: através de um encantamento... poção que fala ao coração!
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
Quando o discípulo finalmente aprendeu como é a magia e como se dá o encantamento - e se transformou num mago - ele teve um longo acesso de riso... e tanto se divertiu com a futilidade da sua busca de entendimento, que soltou seu coração e foi embora. Não havia mais nada para ele no pátio mais interno do castelo: a magia estava dentro dele... no seu coração e nos seus olhos!!!
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
Ele sabia O QUE e PARA ONDE olhar!!! E viu um mundo diferente!!!
30 dezembro, 2008
Receita de ano novo, por Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Assuntos de Tempo
Assuntos de Tempo
Se você já sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas.
Recorde-se de que se você tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas.
Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.
Seja breve em qualquer pedido.
Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.
Trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupações, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar.
Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.
Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas.
Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora.
Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra coisa senão iludir-se.
(André Luiz psicografia de Francisco Cândido Xavier)
24 dezembro, 2008
23 dezembro, 2008
Uma Carta de Natal Carta escrita na Véspera do Natal do ano 1513 pelo Frade Giovanni
Como é atual!
Fiquei impressionado com a suavidade e a intensidade dos votos desejados.
Uma carta que poderia ser uma prece.
Uma prece que poderia ser uma dádiva.
Uma dádiva que poderia ser uma amizade.
Uma amizade que poderia ser uma benção.
Uma benção que poderia ser um ato de amor.
O amor... é tudo isso.
Amigo, eu te saúdo.
Sou teu amigo e o meu amor por você é imenso.
Não há nada que eu possa te dar que você já não tenha.
Mas há muito, muito que, enquanto não posso dar,
você pode ir buscar.
O Paraíso não poderá chegar até nós a menos que
os nossos corações sintam a paz que ele proporciona.
Então, busque o Paraíso.
Nenhuma Paz poderá ser encontrada no futuro
que já não esteja escondida
neste pequenino momento presente.
Então, busque a Paz.
O brilho do mundo não passa de uma sombra.
Atrás dele, porém, ao nosso alcance, está a felicidade.
Há luz e glória na escuridão.
Ah, se pudéssemos ver...
E para ver, só precisamos olhar.
E eu insisto que você olhe!
A vida é uma doadora tão generosa.
Mas nós, julgando os seus presentes pelo invólucro,
os desprezamos como feios, pesados ou difíceis.
Remova esse invólucro e você verá o esplendor,
construído com amor pela sabedoria e pelo poder.
Bendiga-a, segure-a e você tocará a mão do anjo
que a traz até você.
Tudo o que consideramos um julgamento,
uma obrigação ou uma tristeza, acredite-me,
a mão daquele anjo está lá, operando.
O prêmio está lá e também
a maravilha de uma presença invisível.
Tua felicidade também.
Não fique contente por considerá-la felicidade.
Ela também esconde prêmios superiores.
A vida é tão cheia de significados e de propósitos,
tão cheia de beleza no interior de seu invólucro,
que o que você acha que é a Terra,
na realidade é o teu Paraíso escondido.
Então, tenha coragem para dizer: "Isto é tudo!"
Mas coragem você já tem e também
o conhecimento de que somos peregrinos que,
juntos, caminhamos para uma casa de campo
que ainda não conhecemos.
Então, neste momento, eu te cumprimento.
Mas não como o mundo te envia os seus cumprimentos.
Eu te cumprimento com profunda estima
e com uma oração de que, para você,
agora e para sempre,
o dia amanheça e as sombras desapareçam.
Sou teu amigo e o meu amor por você é imenso.
Não há nada que eu possa te dar que você já não tenha.
Mas há muito, muito que, enquanto não posso dar,
você pode ir buscar.
O Paraíso não poderá chegar até nós a menos que
os nossos corações sintam a paz que ele proporciona.
Então, busque o Paraíso.
Nenhuma Paz poderá ser encontrada no futuro
que já não esteja escondida
neste pequenino momento presente.
Então, busque a Paz.
O brilho do mundo não passa de uma sombra.
Atrás dele, porém, ao nosso alcance, está a felicidade.
Há luz e glória na escuridão.
Ah, se pudéssemos ver...
E para ver, só precisamos olhar.
E eu insisto que você olhe!
A vida é uma doadora tão generosa.
Mas nós, julgando os seus presentes pelo invólucro,
os desprezamos como feios, pesados ou difíceis.
Remova esse invólucro e você verá o esplendor,
construído com amor pela sabedoria e pelo poder.
Bendiga-a, segure-a e você tocará a mão do anjo
que a traz até você.
Tudo o que consideramos um julgamento,
uma obrigação ou uma tristeza, acredite-me,
a mão daquele anjo está lá, operando.
O prêmio está lá e também
a maravilha de uma presença invisível.
Tua felicidade também.
Não fique contente por considerá-la felicidade.
Ela também esconde prêmios superiores.
A vida é tão cheia de significados e de propósitos,
tão cheia de beleza no interior de seu invólucro,
que o que você acha que é a Terra,
na realidade é o teu Paraíso escondido.
Então, tenha coragem para dizer: "Isto é tudo!"
Mas coragem você já tem e também
o conhecimento de que somos peregrinos que,
juntos, caminhamos para uma casa de campo
que ainda não conhecemos.
Então, neste momento, eu te cumprimento.
Mas não como o mundo te envia os seus cumprimentos.
Eu te cumprimento com profunda estima
e com uma oração de que, para você,
agora e para sempre,
o dia amanheça e as sombras desapareçam.
22 dezembro, 2008
Quantos amores cabem num coração? (Tere Penhabe)
Quantos amores cabem num coração?
Pergunta capciosa tem resposta impertinente!
Depende muito do tamanho da ilusão...
que pode provocar conclusão intermitente.
Não para mim, que sou súdita do amor!
Se puro e verdadeiro ele for,
não caberá mais do que um, bem comportado
e nem um milésimo de espaço terá sobrado.
Porém, nem todos pensam assim, eu sei.
Seres existem que não sabem a essência do amor...
Com um deles, um dia já me deparei,
vi minhas pérolas despedaçarem-se com fragor.
Dizia ele, que o seu coração era enorme!
Que enquanto um amor vive, o outro dorme.
Seu forte argumento, quase me convenceu
mas escolhi a mim, entre ele e eu.
Seguiu em frente, entre safiras, turmalinas e um rubi...
Fiquei na praia, interrogando o horizonte
murmurando: - Se é esse o amor que eu mereci...
Oh Deus!... Leve-o para bem longe!
A tristeza foi intensa, nem é preciso dizer.
Por muitas vezes eu pensei que ia morrer...
Mas ninguém morre de amor, podem acreditar!
Menos por amor que não vale a pena amar.
Vivi brisas, vivi ventos, algumas tempestades.
O que era tão intenso, foi virando amenidades.
Bem antes do ocaso, dar seu abraço no mar,
um novo amor, tão grandioso, eu vi chegar...
Por isso agora eu sei: - Mil vezes posso amar!
E se acontecer, mil corações eu poderei ter.
Porque o amor renova-se, como as ondas do mar
desde que nele, nos dediquemos a crer!
E saibam todos, aos que interessam essa prosa:
- Se quer amar de verdade, ter amor lá adiante...
não aceite pedra menor, semi-preciosa
porque o amor é no mundo, o mais caro diamante!
Marcadores:
Auto-conhecimento,
Cotidiano,
Mensagem
21 dezembro, 2008
Não é o que você sente, mas o que faz por causa do que sente! Rosana Braga
Poderia começar este artigo afirmando que todo
mundo sente todos os sentimentos.
Mas melhor dizer que todas as pessoas são capazes
de sentir, ainda que nem todas se permitam entrar
em contato consigo mesmas e, portanto,
estas vivam dissociadas de seus sentimentos!
Daí, já dá pra perceber que sentir não é,
definitivamente, uma vivência linear.
Muda em intensidade, freqüência,
profundidade e consciência.
Sobretudo, a atitude a partir de cada sentimento
depende da maturidade e do equilíbrio emocional
de cada um.
Porque, no final das contas, não é o que você sente
que determina quem você é, mas o que você faz por
causa do que sente!
Tem gente que leva um "fora" e se mata, literalmente.
Mas tem gente que cresce, aprende a se valorizar
mais e se torna mais forte para a próxima relação.
A diferença não é que para a primeira foi muito difícil
passar por isso e pra segunda foi fácil.
Para as duas certamente foi difícil.
Aliás, pra todo mundo é doloroso se sentir rejeitado.
A diferença é que a primeira conseguiu enxergar
apenas uma saída: a fuga de si mesma;
e a segunda encontrou outras maneiras de
lidar com sua dor.
Tem gente que sente ciúme e arma uma baita
confusão, dá vexame, ofende, agride e perde
a razão.
Mas tem gente que, apesar de também se magoar
por causa deste sentimento, consegue elaborar
a situação e compreende que é possível
resolvê-la de maneira mais criativa,
conversando, expondo seu ponto de vista,
mostrando seus limites, por exemplo.
Tem gente que é traído e entra em profunda depressão. Tem até quem mate o traidor.
Tem quem destrói a si mesmo, entrega-se
a alguma dependência, seja física ou psíquica,
ou se fecha tão hermeticamente para a
possibilidade de amar novamente que nunca mais consegue ser coerente com seus desejos.
Mas tem gente que percebe que o outro não agiu dignamente e não conseguiu exercer a lealdade
e descobre que cada um é responsável por
suas próprias escolhas.
As pessoas são diferentes!
Tem gente que sente tristeza ou solidão e se
lamenta tão escancaradamente que se torna
pesada, cansativa, negativa, repelente.
Fica patinando em sua própria dor e não pára
pra avaliar qual a melhor atitude a fim de
"desatolar-se".
Mas tem gente que busca ajuda, procura ver o
lado bom da vida e investe em seu amadurecimento
de modo que se torna maior que a tristeza que
lhe faz derrapar.
E, enfim, consegue recuperar a alegria de viver!
Mas, sabe... tem ainda um outro tipo de gente.
É aquela que sente tudo isso, entre outros
sentimentos, e simplesmente "finge" que não sente.
Ou porque realmente tem um ego exacerbado e
decide exibir a máscara de "todo-poderoso",
negando suas emoções; ou porque nem se dá
conta do que está sentindo.
Simplesmente desconecta, não pensa no assunto.
Está tão distante de sua essência que atropela a si mesmo (e aos demais) e vive como se fosse
um iguana, cuja estrutura cerebral é tão primitiva
que não tem condições de sentir qualquer tipo
de afeto.
Não são iguanas, é verdade.
E, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde,
uma avalanche de sentimentos ressequidos
virá à tona de alguma forma: ataque cardíaco,
colesterol, artrose, diabetes, depressão,
transtornos afetivos, enfarte, câncer, entre
outros distúrbios ilimitados.
Ou não! Existe (felizmente!) uma forma mais
saudável de transcender nossas próprias
limitações e quebrar as armaduras que tanto
nos distanciam de quem realmente somos e
daquilo que realmente desejamos viver.
E esta saída não existe somente para os que
renegam (consciente ou inconscientemente)
o que sentem, mas para todos nós, porque
ninguém tem todas as respostas.
Estamos sempre em processo... sempre!
Além disso, estamos vulneráveis a recaídas
e enganos, o que nos coloca na posição
de 'eternos aprendizes', como cantou
lindamente o brilhante Gonzaguinha.
Isso significa que todo mundo que está vivo,
inevitavelmente está exposto aos sentimentos
difíceis: saudade, tristeza, desespero,
sensação de abandono, ciúme, insegurança,
ansiedade, solidão, etc.; assim como também
está sujeito às maravilhosas surpresas da
vida, à possibilidade de superar os momentos
mais dolorosos e a experimentar
ocasiões imperdíveis.
Por isso, admitir que você pode estar enganado
na forma com que vem agindo por causa
do que sente (ou do que não tem se permitido
sentir), é uma ótima demonstração de
inteligência emocional, já que as relações
que você vive devem servir justamente
para isso: para apontar uma chance de se
tornar mais integrado, coerente e humano.
E o que seria o amor senão o exercício de
nossa mais imperfeita e, ao mesmo tempo,
tão fantástica humanidade, do modo mais
explícito e verdadeiro possível?
mundo sente todos os sentimentos.
Mas melhor dizer que todas as pessoas são capazes
de sentir, ainda que nem todas se permitam entrar
em contato consigo mesmas e, portanto,
estas vivam dissociadas de seus sentimentos!
Daí, já dá pra perceber que sentir não é,
definitivamente, uma vivência linear.
Muda em intensidade, freqüência,
profundidade e consciência.
Sobretudo, a atitude a partir de cada sentimento
depende da maturidade e do equilíbrio emocional
de cada um.
Porque, no final das contas, não é o que você sente
que determina quem você é, mas o que você faz por
causa do que sente!
Tem gente que leva um "fora" e se mata, literalmente.
Mas tem gente que cresce, aprende a se valorizar
mais e se torna mais forte para a próxima relação.
A diferença não é que para a primeira foi muito difícil
passar por isso e pra segunda foi fácil.
Para as duas certamente foi difícil.
Aliás, pra todo mundo é doloroso se sentir rejeitado.
A diferença é que a primeira conseguiu enxergar
apenas uma saída: a fuga de si mesma;
e a segunda encontrou outras maneiras de
lidar com sua dor.
Tem gente que sente ciúme e arma uma baita
confusão, dá vexame, ofende, agride e perde
a razão.
Mas tem gente que, apesar de também se magoar
por causa deste sentimento, consegue elaborar
a situação e compreende que é possível
resolvê-la de maneira mais criativa,
conversando, expondo seu ponto de vista,
mostrando seus limites, por exemplo.
Tem gente que é traído e entra em profunda depressão. Tem até quem mate o traidor.
Tem quem destrói a si mesmo, entrega-se
a alguma dependência, seja física ou psíquica,
ou se fecha tão hermeticamente para a
possibilidade de amar novamente que nunca mais consegue ser coerente com seus desejos.
Mas tem gente que percebe que o outro não agiu dignamente e não conseguiu exercer a lealdade
e descobre que cada um é responsável por
suas próprias escolhas.
As pessoas são diferentes!
Tem gente que sente tristeza ou solidão e se
lamenta tão escancaradamente que se torna
pesada, cansativa, negativa, repelente.
Fica patinando em sua própria dor e não pára
pra avaliar qual a melhor atitude a fim de
"desatolar-se".
Mas tem gente que busca ajuda, procura ver o
lado bom da vida e investe em seu amadurecimento
de modo que se torna maior que a tristeza que
lhe faz derrapar.
E, enfim, consegue recuperar a alegria de viver!
Mas, sabe... tem ainda um outro tipo de gente.
É aquela que sente tudo isso, entre outros
sentimentos, e simplesmente "finge" que não sente.
Ou porque realmente tem um ego exacerbado e
decide exibir a máscara de "todo-poderoso",
negando suas emoções; ou porque nem se dá
conta do que está sentindo.
Simplesmente desconecta, não pensa no assunto.
Está tão distante de sua essência que atropela a si mesmo (e aos demais) e vive como se fosse
um iguana, cuja estrutura cerebral é tão primitiva
que não tem condições de sentir qualquer tipo
de afeto.
Não são iguanas, é verdade.
E, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde,
uma avalanche de sentimentos ressequidos
virá à tona de alguma forma: ataque cardíaco,
colesterol, artrose, diabetes, depressão,
transtornos afetivos, enfarte, câncer, entre
outros distúrbios ilimitados.
Ou não! Existe (felizmente!) uma forma mais
saudável de transcender nossas próprias
limitações e quebrar as armaduras que tanto
nos distanciam de quem realmente somos e
daquilo que realmente desejamos viver.
E esta saída não existe somente para os que
renegam (consciente ou inconscientemente)
o que sentem, mas para todos nós, porque
ninguém tem todas as respostas.
Estamos sempre em processo... sempre!
Além disso, estamos vulneráveis a recaídas
e enganos, o que nos coloca na posição
de 'eternos aprendizes', como cantou
lindamente o brilhante Gonzaguinha.
Isso significa que todo mundo que está vivo,
inevitavelmente está exposto aos sentimentos
difíceis: saudade, tristeza, desespero,
sensação de abandono, ciúme, insegurança,
ansiedade, solidão, etc.; assim como também
está sujeito às maravilhosas surpresas da
vida, à possibilidade de superar os momentos
mais dolorosos e a experimentar
ocasiões imperdíveis.
Por isso, admitir que você pode estar enganado
na forma com que vem agindo por causa
do que sente (ou do que não tem se permitido
sentir), é uma ótima demonstração de
inteligência emocional, já que as relações
que você vive devem servir justamente
para isso: para apontar uma chance de se
tornar mais integrado, coerente e humano.
E o que seria o amor senão o exercício de
nossa mais imperfeita e, ao mesmo tempo,
tão fantástica humanidade, do modo mais
explícito e verdadeiro possível?
Espiritualidade no Cotidiano
*
*
*
Budha nos ensinou que não há oposição entre o bem e o mal, mas entre sabedoria e ignorância, e que, por sermos ignorantes, sofremos.
Jesus Cristo nos ensinou a amar ao próximo, a perdoar e a ser solidários.
Allan Kardek nos ensinou que o espírito imortal sobrevive à morte do corpo físico e reencarna na sua evolução em direção à perfeição.
Shiva nos mostrou a importância da meditação, do desapego e da evolução espiritual, sempre passando por mudanças nessa jornada da alma.spiritualidade no Cotidoiano
*
*
*
Prece Celta
Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que nos teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa...
Luz, paz, beleza e magia na sua vida, hoje e sempre!
O que acontece quando lemos ou escutamos um texto? (Pierre Lévy)
Em primeiro lugar, o texto é perfurado, ocultado, permeado de brancos. São as palavras, os pedaços de frases que não ouvimos (não só no sentido perceptivo, mas também intelectual do termo). São os fragmentos de texto os quais não compreendemos, não tomamos em conjunto, não reunimos uns aos outros, negligenciamos. Paradoxalmente, ler, escutar, é começar por negligenciar, por não ler ou desligar o texto.
Ao mesmo tempo em que rasgamos o texto pela leitura, nós o ferimos. Nós o recolocamos sobre ele mesmo. Nós relacionamos, umas às outras, as passagens que se correspondem. Os pedaços dispersos sobre a superfície das páginas ou na linearidade do discurso, nós os costuramos em conjunto: ler um texto é reencontrar os gestos textuais que lhe deram seu nome.
Escutar, olhar, ler, voltam finalmente a se construir. Na abertura em direção ao esforço de significação que vem de outro, trabalhando, atravessando, amassando, decupando o texto, incorporando-o a nós, destruindo-o, nós contribuímos para erigir a paisagem de sentido que nos habita. Confiamos, por vezes, alguns fragmentos do texto aos conjuntos de signos que se movimentam em nós. Estes ensinamentos, estas relíquias, estes fetiches ou esses oráculos não têm nada a ver com as intenções do autor nem com a unidade semântica viva do texto. Eles, contribuem, porém, para criar e recriar o mundo de significações que nós somos.
O hipertexto, a hipermídia ou a multimídia interativa percorrem um processo já antigo de artificialização da leitura. Se ler consiste em selecionar, esquematizar, construir uma rede de remissões internas ao texto, em associar a outros dados, em integrar as palavras e as imagens para uma memória pessoal em reconstrução permanente, então os dispositivos hipertextuais constituem uma espécie de reificação, de exteriorização dos processos de leitura. Já o vimos, a leitura artificial existe desde muito tempo. Que diferença podemos estabelecer entre o sistema que estava estabilizado sobre as páginas dos livros e dos jornais e aquele que se inventa hoje sobre as relações digitais? Em relação às técnicas anteriores, a digitalização introduz primeiro uma pequena revolução copernicana: não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é, de hoje em diante, um texto móvel, caleidoscópio que apresenta suas facetas, gira, torna e retorna à vontade diante do leitor.
De outra parte, a escritura e a leitura mudam seus papéis. Aquele que participa na estruturação do hipertexto, no traçado pontilhado das possíveis pregas do sentido, é já um leitor. Simetricamente, aquele que atualiza um percurso ou manifesta tal ou qual aspecto da reserva documentária contribui para a redação, encontra momentaneamente uma escrita interminável. As costuras e remissões, os caminhos de sentido originais que o leitor inventa podem ser incorporados à estrutura mesma dos corpus. A partir do hipertexto, toda leitura é uma escritura potencial. Mas sobretudo os dispositivos hipertextuais e as redes digitais desterritorializaram o texto. Eles fizeram emergir um texto sem fronteiras próprias, sem interioridade definível. Existe agora o texto, como se diz da água ou da areia.
O texto é colocado em movimento, tomado em um fluxo, vetorizado, metamórfico. Está assim mais próximo do movimento mesmo do pensamento, ou da imagem que nós dele fazemos hoje. O texto subsiste sempre, mas a página se oculta. A página, isto é, o pagus latino, o campo, o território situado pelo branco das margens, lavrada de linhas e semeada pelo autor de letras, caracteres. A página, pesada ainda da argila mesopotâmica, aderindo sempre à terra do neolítico, esta página muito antiga, se oculta lenCom efeito, os meios de comunicação contemporâneos instauraram uma ecologia de mensagens muito diferente daquela que prevaleceu até a metade do século XX. Certo, não nos banhamos jamais duas vezes no mesmo rio informacional, mas a densidade das ligações e a rapidez das circulações são tais que os atores da comunicação não têm maiores dificuldades em dividir o mesmo contexto. Daí, a pressão de universalidade e objetividade diminuiu. Como o tinha pressentido Mac Luhan, reencontramos, mas sobre uma outra órbita, a um nível de energia superior, certas condições de comunicação que reinaram nas sociedades orais. A história cruzada de suportes materiais e da relação ao saber poderia ser esquematicamente representada pelas interferências e os cavalgamentos de quatro ideais-tipos. Primeiro tipo: nas sociedades anteriores à escritura, o saber prático, mítico e ritual foi encarnado pela comunidade viva. Quando um velho morre, é uma biblioteca que queima. Segundo tipo: com o advento da escritura, o saber é carregado pelo livro, único, indefinidamente interpretável, transcendente, suposto que contém tudo: a Bíblia, o Corão, os textos sagrados, os clássicos, Confúcio, Aristóteles... Terceiro tipo – desde a prensa até essa manhã: aquela da enciclopédia.
Aqui, o saber não é mais carregado pelo livro, mas pela biblioteca. Ele é estruturado por uma rede de remissões, perseguida talvez, desde sempre, pelo hipertexto. A desterritorialização da biblioteca a que assistimos hoje não é talvez senão o prelúdio à aparição de um quarto tipo de relação com o conhecimento. tamente sob a alta superfície informacional, seus signos desligados vão rejuntar a onda numérica (digital). Tudo se passa como se a numerização (digitalização) estabelecesse uma espécie de imenso plano semântico, acessível em todo lugar, para o qual cada um poderia contribuir para produzir, dobrar diversamente, retomar, modificar, redobrar... Há necessidade de o sublinhar?
Por uma espécie de retorno em espiral à oralidade das origens, o saber poderia ser de novo tomado pelas coletividades humanas vivas antes que por suportes separados. Somente esta vez, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, a região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conheceria seus objetivos e se conheceria ela mesma como inteligência coletiva. Aqui, não visamos mais o futuro do texto clássico como na primeira parte de meu discurso, nem a invenção de uma nova escritura como na segunda parte, mas, para terminar, o basculamento em direção a toda uma outra ecologia da comunicação.
A reunião dos documentos numerizados (digitalizados), programas inteligentes, de sistemas à base de conhecimentos, de suportes de simulação e de multimídias interativos, é já virtualmente realizada pela interconexão mundial de memórias informáticas. As mensagens eletrônicas construíram uma rede de comunicação internacional na qual se podem trocar e comentar toda sorte de dados. Mas como se orientar neste cyberspace onde correm mensagens e informações de toda ordem? Como se localizar em um fluxo? É preciso tentar desesperadamente fixar a forma do espaço científico, traçar as fronteiras das disciplinas? É preciso hierarquizar o essencial e o acessório? Mas, segundo qual critério? Para quem e por quanto tempo? Não é preciso antes se resolver a considerar o conhecimento como um espaço contínuo e flutuante, o mesmo para todos e diferente para cada um? Por que não projetar uma galáxia de mundos virtuais, exprimindo a diversidade dos saberes humanos, que não estaria organizado a priori, mas refletiria, ao contrário, os percursos e os usos de seus exploradores?
Quase vivas, essas cosmopedias seriam estruturadas e reestruturadas, cartografadas e recartografadas em tempo real pela escritura e a leitura coletivas. Assim, o cyberspace de uma comunidade se reorganizaria automaticamente em função da relação movente que seus membros estabeleceriam com a massa de conhecimentos disponíveis. Desde que o indivíduo mergulhasse em uma cosmopedia, todo o espaço do saber reordenar-se-ia em torno dele, segundo sua história, seus interesses, suas interrogações, suas enunciações anteriores. Tudo o que a ele se referisse estaria próximo, ao alcance da mão. O que lhe importasse pouco distanciar-se-ia. As distâncias aí seriam subjetivas, as proximidades refletiriam as significações em contexto. As cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber, mas o saber em torno das pessoas.
Os instrumentos numéricos (digitais) oferecem a possibilidade de uma evolução em direção a uma maior democracia em relação ao saber. Mas nada é garantido. A hora na qual cada um reconhece que o conhecimento é o fundamento do poder, quando se repete por todos os lugares que a capacidade de aprender e de inventar sustenta o poder econômico, não há talvez outra via para uma renovação da democracia que não imaginar e colocar em obra formas não-excludentes de relação com o saber. Com este objetivo, a ideografia dinâmica, a cosmopedia, os mundos virtuais de significação dividida, o cyberspace para a inteligência coletiva são utopias que proponho à discussão crítica. Se nunca tais possibilidades virem o dia, então o Livro, a biblioteca, o imenso corpus proliferante e louco do saber, cessariam de nos sobrepor e de nos desenganar. A transcendência do texto começaria a declinar. Nós seríamos, talvez, menos irradiados pelo espetáculo mediático. A imanência do saber à humanidade que o produz e o utiliza, a imanência do povo ao texto, tornar-se-ía mais visível.
Por intermédio dos espaços virtuais que os exprimiriam, os coletivos humanos se jogariam a uma escritura abundante, a uma leitura inventiva deles mesmos e de seus mundos. Como certos manifestantes desse fim de século gritaram nas ruas “Nós somos o povo”, poderemos então pronunciar uma frase um pouco bizarra, mas que ressoará de todo seu sentido quando nossos corpos de saber habitarem o cyberspace: “Nós somos o texto.” E nós seremos um povo tanto mais livre quanto mais nós formos um texto vivo.
Ao mesmo tempo em que rasgamos o texto pela leitura, nós o ferimos. Nós o recolocamos sobre ele mesmo. Nós relacionamos, umas às outras, as passagens que se correspondem. Os pedaços dispersos sobre a superfície das páginas ou na linearidade do discurso, nós os costuramos em conjunto: ler um texto é reencontrar os gestos textuais que lhe deram seu nome.
Escutar, olhar, ler, voltam finalmente a se construir. Na abertura em direção ao esforço de significação que vem de outro, trabalhando, atravessando, amassando, decupando o texto, incorporando-o a nós, destruindo-o, nós contribuímos para erigir a paisagem de sentido que nos habita. Confiamos, por vezes, alguns fragmentos do texto aos conjuntos de signos que se movimentam em nós. Estes ensinamentos, estas relíquias, estes fetiches ou esses oráculos não têm nada a ver com as intenções do autor nem com a unidade semântica viva do texto. Eles, contribuem, porém, para criar e recriar o mundo de significações que nós somos.
O hipertexto, a hipermídia ou a multimídia interativa percorrem um processo já antigo de artificialização da leitura. Se ler consiste em selecionar, esquematizar, construir uma rede de remissões internas ao texto, em associar a outros dados, em integrar as palavras e as imagens para uma memória pessoal em reconstrução permanente, então os dispositivos hipertextuais constituem uma espécie de reificação, de exteriorização dos processos de leitura. Já o vimos, a leitura artificial existe desde muito tempo. Que diferença podemos estabelecer entre o sistema que estava estabilizado sobre as páginas dos livros e dos jornais e aquele que se inventa hoje sobre as relações digitais? Em relação às técnicas anteriores, a digitalização introduz primeiro uma pequena revolução copernicana: não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é, de hoje em diante, um texto móvel, caleidoscópio que apresenta suas facetas, gira, torna e retorna à vontade diante do leitor.
De outra parte, a escritura e a leitura mudam seus papéis. Aquele que participa na estruturação do hipertexto, no traçado pontilhado das possíveis pregas do sentido, é já um leitor. Simetricamente, aquele que atualiza um percurso ou manifesta tal ou qual aspecto da reserva documentária contribui para a redação, encontra momentaneamente uma escrita interminável. As costuras e remissões, os caminhos de sentido originais que o leitor inventa podem ser incorporados à estrutura mesma dos corpus. A partir do hipertexto, toda leitura é uma escritura potencial. Mas sobretudo os dispositivos hipertextuais e as redes digitais desterritorializaram o texto. Eles fizeram emergir um texto sem fronteiras próprias, sem interioridade definível. Existe agora o texto, como se diz da água ou da areia.
O texto é colocado em movimento, tomado em um fluxo, vetorizado, metamórfico. Está assim mais próximo do movimento mesmo do pensamento, ou da imagem que nós dele fazemos hoje. O texto subsiste sempre, mas a página se oculta. A página, isto é, o pagus latino, o campo, o território situado pelo branco das margens, lavrada de linhas e semeada pelo autor de letras, caracteres. A página, pesada ainda da argila mesopotâmica, aderindo sempre à terra do neolítico, esta página muito antiga, se oculta lenCom efeito, os meios de comunicação contemporâneos instauraram uma ecologia de mensagens muito diferente daquela que prevaleceu até a metade do século XX. Certo, não nos banhamos jamais duas vezes no mesmo rio informacional, mas a densidade das ligações e a rapidez das circulações são tais que os atores da comunicação não têm maiores dificuldades em dividir o mesmo contexto. Daí, a pressão de universalidade e objetividade diminuiu. Como o tinha pressentido Mac Luhan, reencontramos, mas sobre uma outra órbita, a um nível de energia superior, certas condições de comunicação que reinaram nas sociedades orais. A história cruzada de suportes materiais e da relação ao saber poderia ser esquematicamente representada pelas interferências e os cavalgamentos de quatro ideais-tipos. Primeiro tipo: nas sociedades anteriores à escritura, o saber prático, mítico e ritual foi encarnado pela comunidade viva. Quando um velho morre, é uma biblioteca que queima. Segundo tipo: com o advento da escritura, o saber é carregado pelo livro, único, indefinidamente interpretável, transcendente, suposto que contém tudo: a Bíblia, o Corão, os textos sagrados, os clássicos, Confúcio, Aristóteles... Terceiro tipo – desde a prensa até essa manhã: aquela da enciclopédia.
Aqui, o saber não é mais carregado pelo livro, mas pela biblioteca. Ele é estruturado por uma rede de remissões, perseguida talvez, desde sempre, pelo hipertexto. A desterritorialização da biblioteca a que assistimos hoje não é talvez senão o prelúdio à aparição de um quarto tipo de relação com o conhecimento. tamente sob a alta superfície informacional, seus signos desligados vão rejuntar a onda numérica (digital). Tudo se passa como se a numerização (digitalização) estabelecesse uma espécie de imenso plano semântico, acessível em todo lugar, para o qual cada um poderia contribuir para produzir, dobrar diversamente, retomar, modificar, redobrar... Há necessidade de o sublinhar?
Por uma espécie de retorno em espiral à oralidade das origens, o saber poderia ser de novo tomado pelas coletividades humanas vivas antes que por suportes separados. Somente esta vez, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, a região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conheceria seus objetivos e se conheceria ela mesma como inteligência coletiva. Aqui, não visamos mais o futuro do texto clássico como na primeira parte de meu discurso, nem a invenção de uma nova escritura como na segunda parte, mas, para terminar, o basculamento em direção a toda uma outra ecologia da comunicação.
A reunião dos documentos numerizados (digitalizados), programas inteligentes, de sistemas à base de conhecimentos, de suportes de simulação e de multimídias interativos, é já virtualmente realizada pela interconexão mundial de memórias informáticas. As mensagens eletrônicas construíram uma rede de comunicação internacional na qual se podem trocar e comentar toda sorte de dados. Mas como se orientar neste cyberspace onde correm mensagens e informações de toda ordem? Como se localizar em um fluxo? É preciso tentar desesperadamente fixar a forma do espaço científico, traçar as fronteiras das disciplinas? É preciso hierarquizar o essencial e o acessório? Mas, segundo qual critério? Para quem e por quanto tempo? Não é preciso antes se resolver a considerar o conhecimento como um espaço contínuo e flutuante, o mesmo para todos e diferente para cada um? Por que não projetar uma galáxia de mundos virtuais, exprimindo a diversidade dos saberes humanos, que não estaria organizado a priori, mas refletiria, ao contrário, os percursos e os usos de seus exploradores?
Quase vivas, essas cosmopedias seriam estruturadas e reestruturadas, cartografadas e recartografadas em tempo real pela escritura e a leitura coletivas. Assim, o cyberspace de uma comunidade se reorganizaria automaticamente em função da relação movente que seus membros estabeleceriam com a massa de conhecimentos disponíveis. Desde que o indivíduo mergulhasse em uma cosmopedia, todo o espaço do saber reordenar-se-ia em torno dele, segundo sua história, seus interesses, suas interrogações, suas enunciações anteriores. Tudo o que a ele se referisse estaria próximo, ao alcance da mão. O que lhe importasse pouco distanciar-se-ia. As distâncias aí seriam subjetivas, as proximidades refletiriam as significações em contexto. As cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber, mas o saber em torno das pessoas.
Os instrumentos numéricos (digitais) oferecem a possibilidade de uma evolução em direção a uma maior democracia em relação ao saber. Mas nada é garantido. A hora na qual cada um reconhece que o conhecimento é o fundamento do poder, quando se repete por todos os lugares que a capacidade de aprender e de inventar sustenta o poder econômico, não há talvez outra via para uma renovação da democracia que não imaginar e colocar em obra formas não-excludentes de relação com o saber. Com este objetivo, a ideografia dinâmica, a cosmopedia, os mundos virtuais de significação dividida, o cyberspace para a inteligência coletiva são utopias que proponho à discussão crítica. Se nunca tais possibilidades virem o dia, então o Livro, a biblioteca, o imenso corpus proliferante e louco do saber, cessariam de nos sobrepor e de nos desenganar. A transcendência do texto começaria a declinar. Nós seríamos, talvez, menos irradiados pelo espetáculo mediático. A imanência do saber à humanidade que o produz e o utiliza, a imanência do povo ao texto, tornar-se-ía mais visível.
Por intermédio dos espaços virtuais que os exprimiriam, os coletivos humanos se jogariam a uma escritura abundante, a uma leitura inventiva deles mesmos e de seus mundos. Como certos manifestantes desse fim de século gritaram nas ruas “Nós somos o povo”, poderemos então pronunciar uma frase um pouco bizarra, mas que ressoará de todo seu sentido quando nossos corpos de saber habitarem o cyberspace: “Nós somos o texto.” E nós seremos um povo tanto mais livre quanto mais nós formos um texto vivo.
20 dezembro, 2008
O amor e a afinidade
O Vôo (Menotti del Picchia)
Goza o vôo do anjo perdido em ti.
Não indagues se nossas estradas,tempo e vento,desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja uma noite,enche-o de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão
se pressentires que amanhã estarás mudo
esgota,
como um pássaro,
as canções que tens na garganta.
Canta.
Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais que um vôo no tempo.
Rumo ao céu?
Que importa a rota.
Voa e canta enquanto resistirem as asas.
Não indagues se nossas estradas,tempo e vento,desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja uma noite,enche-o de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão
se pressentires que amanhã estarás mudo
esgota,
como um pássaro,
as canções que tens na garganta.
Canta.
Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais que um vôo no tempo.
Rumo ao céu?
Que importa a rota.
Voa e canta enquanto resistirem as asas.
Me repara, por Cáh Morandi
Me repara
Acho engraçada a forma que falas
das coisas tuas, de teus planos,
como me colocas em teus sonhos
mesmo sem malicia alguma;
esse teu diz-não-diz que me ama
que escapa nas entrelinhas
dos teus gestos e de teu olhar;
é lindo como você me nega
e me observa sem perceber;
é lindo como você se entrega
e não repara eu me render;
(Cáh Morandi)
Assinar:
Postagens (Atom)
Bem Vindos!
Pode demorar um pouco para abrir completamente. Há muitas imagens, links e postagem longas.
É preciso ter paciência, algo incomum na sociedade individualista, veloz e de consumo.
Aqui as informações não estão para serem consumidas; antes disso, estão para serem tratadas como... pequenas jóias de beleza, pedras de conhecimento, assopros de sabedoria, vindos de muitos mestres.
Mestres filósofos. Mestres orientais. Mestres anônimos. Mestres cientistas. Mestres espirituais e espiritualistas.
Mestres sem classificação.
Pequenas tentativas de transformar este mundo num- mundo-melhor-para-vivermos: a cada dia renovado, inventado, criado, produzido!
Gosto de conversas... de concordâncias e discordâncias. Considero a divergência fundamentada bastante saudável! Neste menu da direita, mais abaixo e nos comentários das postagens, você encontra lugar-espaço para trazer suas opiniões. Seja bem vindo !
É preciso ter paciência, algo incomum na sociedade individualista, veloz e de consumo.
Aqui as informações não estão para serem consumidas; antes disso, estão para serem tratadas como... pequenas jóias de beleza, pedras de conhecimento, assopros de sabedoria, vindos de muitos mestres.
Mestres filósofos. Mestres orientais. Mestres anônimos. Mestres cientistas. Mestres espirituais e espiritualistas.
Mestres sem classificação.
Pequenas tentativas de transformar este mundo num- mundo-melhor-para-vivermos: a cada dia renovado, inventado, criado, produzido!
Gosto de conversas... de concordâncias e discordâncias. Considero a divergência fundamentada bastante saudável! Neste menu da direita, mais abaixo e nos comentários das postagens, você encontra lugar-espaço para trazer suas opiniões. Seja bem vindo !
Sobre esse blog
"Psicologia e Vida Livres", um nome estranho, o desse Blog, já que não existe liberdade, nem na Psicologia e nem na Vida.
O que existe são LIBERDADES!
Cada uma delas na dependência de várias coisas,
simples e complexas, mas ainda assim,
na dependência de algo, ou de alguém!
Então... nessa dialógica da liberdade e da prisão, ou melhor dito, das liberdades e das prisões... vou tentando postar sobre "As Coisas da Vida e da Vida das Coisas".
Minhas lentes e meus olhares são composições híbridas que se criam através do cruzamento, do choque, da colisão de linhas transversais entre a esquizoanálise, a poesia, a história, a filosofia, o cotidiano, a política, a vida, a morte e as artes em geral.
O que existe são LIBERDADES!
Cada uma delas na dependência de várias coisas,
simples e complexas, mas ainda assim,
na dependência de algo, ou de alguém!
Então... nessa dialógica da liberdade e da prisão, ou melhor dito, das liberdades e das prisões... vou tentando postar sobre "As Coisas da Vida e da Vida das Coisas".
Minhas lentes e meus olhares são composições híbridas que se criam através do cruzamento, do choque, da colisão de linhas transversais entre a esquizoanálise, a poesia, a história, a filosofia, o cotidiano, a política, a vida, a morte e as artes em geral.
Que Coisas da Vida?
Estas que pegamos na mão e dizemos:
- "É assim."
- "Está assim."
Aquelas que não conseguimos pegar na mão e ... dizer... "é ou está assim."
Estas que tem início, meio e fim. O que é previsível, esperado e "natural".
Estas em que sabemos só o início; só o meio; só o fim.
Aquelas que são inesperadas, inusitadas, imprevisíveis, incontroláveis e indizíveis.
Estas e aquelas que são simples e estas e aquelas que são complexas.
Que Vida das Coisas?
Tudo aquilo que tem um fim, que termina, que acaba, que morre, que se transforma num algo-outro e diferente.
Estas que sabemos ter terminado.
Aquelas que supomos ter terminado.
Aqui eu vejo você
Fractal light...
Tradutor / Translater
Choose your language!
Arquivo do blog
-
▼
08
(297)
-
▼
dezembro
(54)
- Feliz Ano Novo, ou sobre a dialógica de um novo di...
- Um anjo triste
- Pai Nosso de Emmanuel...
- Palavras da Sabedoria Transreligiosa
- Mensagem para a Vida
- Conhecer o mal e precaver-se, pelo mago-mor
- instantes e instâncias
- Como Deus Rezaria o "Pai Nosso"
- Giro sufi e Rumi, o poeta dançarino
- Mandala ... de Luz... e Paz!
- A beleza... em nós
- Anjos Guardiões
- Lei da atração
- Krishnamurti e os três aspectos do "Logos"
- Fragmentos da tragetória do aprendiz dos mistérios...
- Receita de ano novo, por Carlos Drummond de Andrade
- Assuntos de Tempo
- Natal fractal
- Uma Carta de Natal Carta escrita na Véspera do Na...
- Quantos amores cabem num coração? (Tere Penhabe)
- Não é o que você sente, mas o que faz por causa ...
- Espiritualidade no Cotidiano
- Prece Celta
- O que acontece quando lemos ou escutamos um texto?...
- O amor e a afinidade
- O Vôo (Menotti del Picchia)
- Me repara, por Cáh Morandi
- VERSOS SEDUTORES e NAVEG...ÂNSIAS: Dueto
- Os tigres livres
- O elogio da loucura... fragmento
- Brecht, Goethe e Sabino
- "Tha dark end"
- BÊNÇÃO NATALINA
- Meu Brinquedo de Natal
- Uma prece, mais uma...
- Eu + Vocês = nós no orkut : Um "senso" astrológico
- Sobre a crise mundial, duas versões. A dele e a mi...
- Natal, Natale, Christmas is coming Welcome Willkom...
- É possível ser feliz num mundo infeliz?
- "Prece do Diamante"
- Hora de Brilhar, por José Oliva
- Atritos
- Anjo da Guarda
- A raiva e as religiôes: luz que vem do sutra O Sut...
- Saber Viver, por Cora Coralina
- Tudo tem seu tempo... Eclesiastes...
- Oração Lakota - Xamânica
- Sobre Drácula e outros vampiros ou A impossibilida...
- Amar é... falta e presença
- Fragmentos filosóficos
- Má consciência em Nietzsche
- Cinza e Verde, ou... acerca da Chuva
- O sorriso, Deus e os caminhos, por Pessoa, Fernando
- O poema do semelhante
-
▼
dezembro
(54)
Companhia e
Marcadores
- A esfinge (8)
- Anjos (21)
- Arte e beleza (133)
- Artigos (87)
- Auto-conhecimento (106)
- Clarice Lispector (99)
- Conexão espiritualidade (164)
- Cotidiano (189)
- Crítica e Clínica (77)
- Devir (73)
- Duna (15)
- Entrevista (6)
- Fernando Pessoa (103)
- Fragmentos (49)
- Frases (48)
- humor (56)
- Imagens (88)
- Literatura (19)
- Mensagem (229)
- Momentos (13)
- Música (198)
- O mago (68)
- Outros Pensadores (13)
- Poesias e poemas (803)
- Psicologia e Filosofia (125)
- Religiões Preces e Companhia (47)
- Scraps do orkut (1181)
- Tecnologias (7)
- Televisão (14)
- Textos (16)
- Textos meus (282)
- Vídeos (52)
Meu site profissional e serviços oferecidos
Canto e Luz!
Seguidores: você gostou daqui? quer acompanhar esse blog? Inscreva-se!
Que "o gênio"...
Deixe aqui sua sugestão, comentário, opinião, ok? Feel Free:
Visitas Recentes
Caminhando e cantando...
whos.amung.us
Quem sou eu
Sou honestamente ácido e docemente acolhedor.
Gosto de dizer sim, embora não tenha problemas e dificuldades em dizer não.
Sou fiel a mim próprio e... me traio com muita facilidade, já que estou constantemente me desmentindo e recompondo nas idéias e nos sentimentos.
Aprecio conversas intimistas, profundas (e sem fundo!) que levam ao descobrimento das leis que regem as relações entre o simples e o complexo.
Amo as verdades de cunho perene, absoluto... e seus desdobramentos relativos.
Gosto e respeito pessoas afirmativas, posicionadas... e me seduzo facilmente pelo mistério e pelo indefinido... delas e das situações.
Busco viver intensamente os momentos... mesmo que isso signifique, eventualmente... não fazer nada e ficar imóvel, numa pura contemplação!
Sou instável, muito instável... dentro dessa minha estabilidade: tenho aspirações ao absoluto, embora esteja, mais freqüentemente, vivendo as relatividades.
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
Gosto de dizer sim, embora não tenha problemas e dificuldades em dizer não.
Sou fiel a mim próprio e... me traio com muita facilidade, já que estou constantemente me desmentindo e recompondo nas idéias e nos sentimentos.
Aprecio conversas intimistas, profundas (e sem fundo!) que levam ao descobrimento das leis que regem as relações entre o simples e o complexo.
Amo as verdades de cunho perene, absoluto... e seus desdobramentos relativos.
Gosto e respeito pessoas afirmativas, posicionadas... e me seduzo facilmente pelo mistério e pelo indefinido... delas e das situações.
Busco viver intensamente os momentos... mesmo que isso signifique, eventualmente... não fazer nada e ficar imóvel, numa pura contemplação!
Sou instável, muito instável... dentro dessa minha estabilidade: tenho aspirações ao absoluto, embora esteja, mais freqüentemente, vivendo as relatividades.
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
Eu no que sei sobre...
Sou um sujeito simples, que aprecia as coisas simples e as pessoas simples... embora transite frequentemente nas complexidades... num emaranhado de eus múltiplos: amo a liberdade de expressão e cultuo a informalidade... sou avesso às relações amarradas que amputam as possibilidades de exercício do expontâneo e do singular.
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
Mais sobre mim
Procuro melhorar a cada dia minha condição de ser humano e espiritual: estou em constante crise... cheio de questionamentos nessa busca: como acionar um "devir espiritual" e para ele criar um corpo de expressão?
A busca e o progresso são inconstantes, seguros, incertos, instáveis e impermanentes, mas nem por isso, menos verdadeiros: descobrir acerca de si próprio e se relacionar com as pessoas constitui-se numa das mais difíceis tarefas da vida: sigamos em frente... sempre!!!
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
A busca e o progresso são inconstantes, seguros, incertos, instáveis e impermanentes, mas nem por isso, menos verdadeiros: descobrir acerca de si próprio e se relacionar com as pessoas constitui-se numa das mais difíceis tarefas da vida: sigamos em frente... sempre!!!
(Cerriky - Cesar Ricardo Koefender)
Tempero da Vida
Desertos e solidão
Diferenças e Semelhanças
Complexidade
Navegar é preciso...
Minha lista de blogs
-
-
-
eclipse solar total 08/04/2024 - eclipse solar total 08/04/2024“Os planetas em locais desfavoráveis não causarão nenhum dano se a pessoa tomar banho todos os dias (em águas dos rios sagra...
Colaboradores
Grupos são
Budismo... Tibetano, Tântrico e Zen:
Favoritos
Se você gostou daqui, volte e faça ficar mais fácil pra você: coloque esse blog nos seus favoritos!
De lado
Conhece-te a ti mesmo: essa é a grande jornada mágica e alquímica: o autoconhecimento
Links
- 3D Commune: galeria de arte digital
- Avaaz - auxílio planetário através de petições
- Baixar livros... free e em português
- Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos
- Cerikky no orkut
- Ciências e tecnologia em inglês
- Edgar Morin: site em português
- Escola Nômade
- Espaço Michel Foucault
- Instituto Pichon-Rivière de POA
- Mega Galeria de arte digital: Renderosity
- Música new age a world music
- Núcleo de Subjetividade PUC/SP
- O estrangeiro
- Opus Corpus
- Pop link... buscador de tudo
- Rock Progressivo
- Site oficial do Gov. Tibetano no exìlio
- Somos todos um: site de autoconhecimento... via astrologia, tarot...
- Suely Rolnik Psicóloga, Psicanalista e Esquizo
O pulo do gato
Os astros estão assim no céu agora!
Veja como está a lua e os demais planetas nesse momento. Boas indicações para quem gosta de pesquisar e conhecer mais...
Pedras
Sol
A temperatura e o tempo aqui...
Nome da imagem: Cosmic Thought 3D Commune
A sombra...
Akenaton
Vishnu
Nome da imagem: observors
Saudação Sikh
Om
Mais rosas...
Prece
Brahma Trimurti
Mesquita
Tempestade e
Livros: referencias teóricas e estéticas
- A cabeça bem-feita
- A Interpretação dos Sonhos v 1 e 2
- As Gandes Questões do Nosso Tempo
- As Três Ecologias
- Bergsonismo
- Bergsonismo
- Caosmose
- Compêndio de Análise Institucional e outras correntes
- Compêndio de Psiquiatria Dinâmica
- Crítica e Clínica
- Figuras da Imanência
- Gilles Deleuze: uma vida filosófica
- Humano, Demasiado Humano
- Infância e Sociedade
- Introdução à Esquizoanálise
- Mal estar na Cililização
- Micropolítica Cartografias do desejo
- Mil Platôs v. 1 a 4
- O Anti-Édipo
- O brincar e a realidade
- O Inconsciente Institucional
- O Método v. 1a 5
- O Paradigma Perdido
- O que é Filosofia?
- O tempo não-reconciliado
- Processo grupal
- Psicopatologia da vida cotidiana
- Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo
- Teoria do Vínculo
- Vontade de Potência parte 1 e 2
Taoismo:Yin e Yang
Yoga: respiração e ásanas
Ioga
Shiva Nataraja
Os dez gurus do sikhismo
Krishna
Uma pequena grande jornada...
Bela imagem...
Eu acredito que há vida em outros planetas... e você?
Ganesh
A dark and sensual lady...
O que é clássico
Astral Candle (Wilby)
O fogo queima...
Floresta mágica
Trigo - produção > de todos os tipos
Tons escuros...
Beleza escura
Em todo deserto há...
Mais fractal
Meditar é preciso!
Jesus Cristo, o rabi
Tempo, horas. Que tempo? Quanto tempo?
O tempo ... é marcado no relógio e fora dele. Há tempos e tempos: para cada coisa, um tempo. Para muitas coisas, o mesmo tempo. Divagações improdutivas acerca das horas.