Lírica Humildade
Marise Ribeiro
Hoje o sol demorou para acordar...
Entre brumas, rendeu-se ao prateado
Da lua; brilho ainda projetado
No céu que ele não vinha iluminar.
Ontem, ao vê-la plena se achegar
E lhe dar seu olhar alaranjado,
Recolheu-se, feliz e enamorado:
- A argêntea soberana vem reinar!
O reinado tornou-se deslumbrante,
Num trono cravejado a diamante,
Sublime criação das mãos de Deus...
Súdito ante a notável majestade,
O sol, astro-rei em lírica humildade,
Deixou a lua atrasar seu belo adeus!
Marise Ribeiro
Hoje o sol demorou para acordar...
Entre brumas, rendeu-se ao prateado
Da lua; brilho ainda projetado
No céu que ele não vinha iluminar.
Ontem, ao vê-la plena se achegar
E lhe dar seu olhar alaranjado,
Recolheu-se, feliz e enamorado:
- A argêntea soberana vem reinar!
O reinado tornou-se deslumbrante,
Num trono cravejado a diamante,
Sublime criação das mãos de Deus...
Súdito ante a notável majestade,
O sol, astro-rei em lírica humildade,
Deixou a lua atrasar seu belo adeus!
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