02 fevereiro, 2009

O MOSTEIRO BUDISTA




Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte
do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O
grande Mestre convocou, então, todos os discípulos
para descobrir quem seria o novo sentinela.

O Mestre, com muita tranqüilidade, falou: - Assumirá
o posto o monge que conseguir resolver primeiro o
problema que eu vou apresentar. Então ele colocou
uma mesinha magnífica no centro da enorme sala
em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um
vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela
de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas:
- Aqui está o problema!

Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de
valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro!
O que representaria? O que fazer?

Qual o enigma? Nesse instante, um dos discípulos
sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros,
dirigiu-se ao centro da sala e ..ZAPT!... destruiu tudo,
com um só golpe.

Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você é o novo Guardião. Não importa que o problema
seja algo lindíssimo. Um problema é um problema,
mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um
homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.

Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir
mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas
que foram importantes no passado, mas que hoje somente
ocupam espaço, se for um problema, precisa ser eliminado.

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Os orientais dizem:

- Para você beber vinho numa taça cheia de chá,
é necessário primeiro jogar o chá fora, para então
beber o vinho.

Ou seja, para aprender o novo, é essencial
desaprender o velho.

Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários
até chegar às pessoas do passado que não fazem
mais sentido estar ocupando espaço em sua mente.

Ficará mais fácil ser feliz. Portanto.

Seja verdadeiramente feliz!!!


E vamos em frente!!!

Grande Abraço



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