14 janeiro, 2009

Um pouco de Deepak Chopra... sobre o amor



Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro de sua vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que você precisava naquele momento. Repare: nada é por acaso. Nós nos colocamos em uma espécie de “trilha”, que sempre esteve aí, o tempo todo, à sua espera. Você elegeu seu destino. A vida que você tem que viver é essa mesma. Você não consegue mudar o que não consegue encarar. Por isso, onde quer que você se encontre, é exatamente onde precisa estar, neste momento.


Quando você estiver pronto para fazer uma coisa nova, de maneira nova, você fará.
Há sempre alguém à espera da pessoa na qual você está se transformando. Talvez, você ainda não esteja pronto para reconhecê-la. A cada momento, cada um de nós está passando pelo processo de Ser e de se tornar. Como as pessoas, os nossos relacionamentos também mudam. E ainda há muito a aprender sobre AMOR ... ( Deepak Chopra )




Oh sim: há muito a aprender sobre o amor, amar e conhecer-se amando e sendo amado; muito!


Sendo um espiritualista, e sendo um crítico dos paradigmas religiosos, dos quais quase todas as manifestações espirituais são decorrentes - ainda que possam diferenciar-se e não obedecer a ritos e mitos - pergunto-me com freqüência: será mesmo que a vida e a dita evolução são tão lineares e cheias de pré-requisitos, como faz sugerir o texto do Deepak Chopra?


Cada coisa, uma depois da outra, e cada coisa no momento certo?
Será mesmo que há alguém à espera da pessoa na qual estou me tornando? E, quando me tornar essa pessoa, na qual estou me tornando, o outro que está a minha espera... fará o que, se nem ele sabe, e nem eu, no que estou me tornando? Será que não há evolução por desvio? De forma abrupta e inusitada, não linear, mas aos saltos... saltos quânticos.... mutações micropolíticas?


Sim. Sim. Sim!
Há!


Mais uma questão: será que sou eu que elejo meu destino apenas? Não é possível que o destino me eleja?
Ou, quem sabe, fazamos uma mútua escolha? Eu e o destino? Num acordo de cavalheiros.., ambos interessados e desejosos do que um tem a oferecer ao outro, nos elegemos?


Para fazer algo novo e de maneira nova deve-se estar pronto? Ter passado por etapas, assim como a criança primeiro engatinha e depois anda... se locomove no espaço? Tem crianças que não engatinham e caminham sem nunca ter "se arrastado" de joelhos pelo chão. Neste exemplo, o ato de andar não tem linearidade com o engatinhar. Algumas são muito cedo colocadas em andadores. Outras levantam-se perto de móveis e buscam apoio, se seguram, aprendem o equilíbrio e depois caminham, mas SEM nunca terem engatinhado.


Apesar de - mais um paradoxo - acreditar que não há acaso e que as coisas acontecem por um determinismo que escapa ao nosso gerenciamento CONSCIENTE , também acredito que há aprendizagens não lineares e não passíveis de totalização. Elas se dão num fluxo de descontinuidade que atravessa modos de existência atípicos, imprevissíveis, atômicos.
Quando será que esses paradigmas vão se juntar? Por que os paradigmas espiritualistas quase nunca contemplam o que é histórico, inconsciente, político, social... e assim por diante?


O amor, voltando a ele: sempre muito a aprender. Mas, o amor é histórico, geográfico, existencial, espiritual, social, fisiológico, físico, filosófico...



Nenhum comentário: