JORGE DE LIMA (1895-1953)
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E tudo haveria de ser assim, para contemplar-te sereno, ó morte,
e integrar-me nos teus mistérios e nos teus milagres.
Agora vejo os Lázaros levantarem-se
e...
19 novembro, 2008
Das essências às multiplicidades: especialismo psi e produções de subjetividades
RESUMO: O presente artigo pretende colocar em análise a divisão social do trabalho no capitalismo, a emergência dos especialismos – em especial o psi – algumas produções de subjetividades e parte de
seus efeitos. Para tal, serão inicialmente apontadas algumas “formas” que vão sendo forjadas para o Homem, para a Sociedade, para a Psicologia e para Política através da crença de que possuem uma
essência, uma existência em si. Tal crença tem instituído uma psicologia essencialista, privatista/intimizante e familiarista. Outro aspecto priorizado é a produção do “modo-de-ser-indivíduo’ e alguns de seus efeitos: a meritocracia e a psicologização da vida social. Finalizando,
serão apontados escapes, derivas e linhas de fuga que permitem pensar o homem e a sociedade, a psicologia e a política não como territórios excludentes, mas como campos conectados que se
atravessam e se constituem.
“Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
(...)
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
(...)
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário
(...)”
(O Operário em Construção – Vinícius de Moraes)
Como o “operário em construção” vivemos, também cotidianamente, no campo do desconhecimento onde tudo parece, às vezes, opaco, quando a luminosidade dos flashes cega, onde parece que o olhar se turva, diante do que é tão superfície e tão visível. Potência de ver temos constantemente, entretanto, desconhecimentos de
muitas produções em nós e no mundo...
Dentre os diferentes dispositivos produzidos pelo sistema capitalista, por exemplo, ressaltamos a divisão social do trabalho, que irá instituir e naturalizar dois territórios muito bem definidos.
O primeiro, o do saber-poder, é identificado como o lugar da competência, do conhecimento/reconhecimento, da verdade, dos modelos, da autoridade, do discernimento, da legitimidade e adequação de certos modos de ser. O segundo, o do não saber, o da falta, caracterizado como território da exclusão, visto ser desqualificado, condenado, segregado, considerado, até mesmo, como danoso e
perigoso – o campo do desvio – necessitando sistematicamente ser acompanhado, tutelado, monitorado e controlado.
A divisão social do trabalho, a designação dos indivíduos a seus postos de produção não dependem unicamente dos meios de coerção ou do sistema de remuneração monetária; mas também, e talvez de modo mais fundamental, das técnicas de modelização dos agenciamentos inconscientes operados pelos equipamentos sociais,
pelos meios de comunicação, pelos métodos psicológicos de adaptação
de todos os tipos (GUATTARI, 1981:171).
Pensar no trabalho que nós, psicólogos, temos desenvolvido é pensar neste lugar instituído e naturalizado, percebido como ahistórico, neutro e objetivo que nós, muitas vezes, temos ocupadoe fortalecido: o do saber-poder.
Entendemos, assim como Rolnik e Guattari (1986), que a ordem capitalística produz os modos das relações humanas até em suas representações inconscientes: os modos como se trabalha, como se é ensinado,como se ama, como se trepa, como se fala, etc. Ela fabrica a relação com a produção, com a natureza, com os fatos, com o movimento, com o corpo, com a alimentação, com o presente, com o passado e com o futuro – em suma, ela fabrica a relação do homem com o mundo e consigo mesmo.
Aceitamos tudo isto porque partimos do pressuposto de que esta é a ordem
do mundo, ordem que não pode ser tocada sem que se comprometa a própria idéia de vida social e organizada (grifo dos autores, p.42).
Estas formas de dominação enunciadas acima, não se manifestam de maneira tão simples e transparentes como quando pensamos as relações dominador x dominado, opressor x oprimido, senhor x escravo. Sem negar a importância dessas perspectivas, podemos pensá-las de outro modo: desde os múltiplos e diferentes atravessamentos que as constituem e que delas fazem parte. Estes podem ser lidos enquanto produções de subjetividades, onde não há oposição entre as relações econômicas
de produção e relações de produção subjetivas. As duas se constituem em um único processo, pois o que faz a força da subjetividade capitalística é que ela se produz tanto no nível dos opressores quanto dos oprimidos (ROLNIK & GUATTARI: 44)
São, portanto, essas produções de subjetividades que constróem e definem as formas de pensar, perceber, sentir e agir no mundo, sendo forjadas pelos diferentes equipamentos sociais. Dentreeles, as práticas psicológicas.
Haverá escape, principalmente tendo em vista a massificação dos meios de comunicação na sociedade atual de controle globalizado? Apesar de estarmos imersos neste mundo, independenteda classe social a que estejamos vinculados, há possibilidadesde produzir rupturas, derivas, outras construções e conexões, outras
subjetividades que não as hegemônicas. Este é o campo da criação e invenção, por excelência.
Segundo, portanto, esta concepção, não entendemos o sujeito como possuidor de uma natureza ou essência. Ao contrário, ele é produzido e produtor, nunca pensado como algo acabado, mas em constante movimento e, assim, com ilimitadas possibilidades de ser.
Enquanto produzido e produtor de subjetividades, o território do saber-poder aponta, dentre outras, para algumas construções, como a da essencialidade e “o modo-de-ser-indivíduo”. Estas crenças são fortes expressões do capitalismo, com sua referência idealista-metafísica, presentificadas na ordem político-social. Um de seus traços são osespecialismos, dos quais, nos interessam aqui, as práticas psi: estas esuas estratégias, que têm funcionado como mantenedoras e, mesmo,
fortalecedoras do status-quo.
DANDO FORMAS AO MUNDO
A abordagem idealista-metafísica vem a ser, desde a antiguidade – aliada, nos tempos modernos, ao racionalismo – a forma de pensar predominante no Ocidente. Esse pensamento, herança da filosofia platônica, concebe a existência de dois mundos: o das essências e o sensível. Aquele se reporta à verdade, aos modelos, à perfeição, aos
ideais únicos, universais, eternos. O mundo sensível seria o mundodas sensações, dos sentidos, aquele que habitamos. Aqui, estariam os simulacros, as cópias degradadas dos modelos ideais, que jamaispoderiam ser atingidos. Poderíamos tentar aproximarmo-nos desse mundo da perfeição, através da filosofia e da ciência...
Uma certa leitura do marxismo – através de uma análise crítica das influências idealistas-metafísicas, bem como a de Foucault e, também, a da Filosofia de Diferença, trazem, na contemporaneidade,questionamentos ao platonismo. Estes últimos construirãorupturas, também, com o racionalismo.
Tal contraponto vem afirmar a importância das práticas sociais na produção dos objetos, saberes e sujeitos. Todos eles não teriam uma existência em si, não seriam um “être-lá”, mas estariam sendo produzidos historicamente por práticas datadas e localizáveis, que os objetivam. Trata-se de um processo, aliás, de muitos processos: provisórios,múltiplos e diversos.
A crença nas essências, um dos pilares das subjetividades hegemônicas no capitalismo, também estará presente nas práticas psi.
O solo de emergência dessas práticas foi o capitalismo industrial também chamado por Foucault de sociedade disciplinar. Para pensar a questão da essência na prática dos psicólogos, priorizaremos, dentre outros objetos, o homem, a sociedade, a psicologia
e a política.
A concepção de homem hegemônica na psicologia é de um ser ahistórico, abstrato, tendo uma existência em si e que se refere ao homem que pergunta: quem sou eu ? Qual é o meu desejo ? Por que desejo? Pretende-se, com isso, chegar a uma verdade sobre si, a um essencialismo.
Da mesma forma, a psicologia pergunta: quem é esse homem? Como e qual é o seu mundo interno ? E o seu íntimo ? Acreditando que tem possibilidade de atingir o âmago do ser – nomeado sujeito -, a psicologia vai produzindo um determinado modo de ser humano.
Ironicamente esse homem também é pensado como o homem do livre arbítrio...
Essa concepção de homem intimizado, preocupado com o auto-conhecimento e auto-realização emerge no mesmo contexto histórico – meados do século XIX – em que também se forja um determinado modelo de família e de lar. Esse território é o lugar do refúgio, do íntimo, do privado, em oposição ao espaço público. Tenta se
preservar o eu que o exterior parece desintegrar. O território do público não é só desqualificado e esvaziado, mas é identificado como o lugar do perigo, das doenças, da barbárie. As ruas devem ser evitadas; os coletivos despertam desconfiança.
Nesse contexto, a família nuclear e o lar burguês passam a ser os territórios da segurança, da afetividade e da saúde. As dicotomias que opõem o público ao privado, o interior ao exterior, o homem à sociedade são instituídas. Criam-se determinadas essências e modelo de homem, de família e de sociedade.
A concepção de sociedade que emerge também possuirá uma essência onde o homem é o lobo do homem, a competição faz parte de sua existência, a violência nas relações em geral é vista como intrínseca à esta sociedade. Hoje, no neoliberarismo, com seus
corolários de globalização, algumas outras naturalizações vêm sendo produzidas, tais como: Estado mínimo, nova ordem mundial, leis do mercado, competitividade, flexibilização, livre comércio, privatizações, eficiência, eficácia.
Essas essências atribuídas ao homem e à sociedade irão instituir uma psicologia também essencialista, privatista/intimizante e familiarista. Tal território se apresenta neutro, científico, objetivo, mensurável, definitivo e com poder de previsão. Essas naturezas atribuídas à psicologia se opõem ao campo político que é caracterizado
como não científico, implicado e, portanto, não neutro. A psicologia, então, em sua pureza, não pode ser conspurcada pelo político. Ainda hoje, em alguns cursos de formação, trabalhos vinculados a questões sociais são percebidos como atuações políticas, que não deveriam estar relacionados à psicologia. Curiosamente, em alguns discursos psi, a dimensão social é mencionada, mas de forma abstrata, ahistórica
ou dissociada, mantendo-se a oposição psicologia e política. Está configurado um território, um domínio de saber onde o poder -considerado neutro - do especialista se faz exercer.
A crença nas essências produz a reificação do indivíduo. O “modo-de-ser indivíduo” onde tudo será responsabilidade e atributo do sujeito é, entretanto, apenas uma das formas possíveis de subjetividade em nosso mundo. Ela expressará duas características bem caras ao modo de funcionamento capitalista. Uma delas é a
meritocracia, onde tudo depende da capacidade e da eficiência individual.
Cada um passa a ser responsável pelo que é e pelo que consegue fazer. Hoje, no neoliberarismo, exige-se que esse homem seja cada vez mais flexível. O fracasso e o sucesso são, então, considerações individuais associadas ao bem e ao mal.
A par da meritocracia temos a psicologização da vida social desse indivíduo, quando o que acontece é remetido para o campo das explicações psicológico-existenciais. O cotidiano é esvaziado politicamente; as relações de opressão, as explorações, as diversas formas de dominação são invisibilizadas e atribuídas ao território
do psicológico, fazendo parte do psiquismo e da vida interior do sujeito. Com forte apoio de argumentos moralistas – tão ao gosto do higienismo do início do século XX – transformam-se em conflitos,sonhos, ilusões, fantasias e, mesmo, patologias. Estas, não somente são atribuídas ao indivíduo, mas estendidas especialmente a
determinados segmentos sociais, como a pobreza e a todos aqueles que destoam das normas e modelos instituídos. Ou, ainda, aos que reproduzem essas normas de modo ruidoso e, mesmo, incômodo.
Uma das estratégias utilizadas pelas práticas psi é o que Rolnik (1989) chama de “síndrome da carência-captura” onde ao discurso da falta e da desqualificação associa-se a imposição de modelos. Cabe ao especialista preencher e/ou assinalar a existência dessa lacuna ou déficit. Cabe a ele induzir – muitas vezes, através das interpretações – o outro a conviver com a falta, a aceitá-la; às vezes, preenchê-la
com o que é “adequado” e ser “como deve ser”.
No Brasil, tais crenças na essência e no “modo-de-ser-indivíduo” foram fortalecidas e amplamente divulgadas no período da ditadura militar, a partir do final dos anos 60, quando ocorreu o “boom” da psicologia, da psicanálise e das faculdades particulares.
Naquele momento, vivíamos em pleno terrorismo de Estado, em um clima de “Brasil grande”, onde essas concepções de homem, de família, de lar, de rua, de sociedade, de psicologia e de política, dentre outras, muito serviram nas tentativas de cristalização da dominação e da interceptação dos desejos, das invenções e criações.
Tudo o que escapasse às formas de interiorização naturalizadas, era considerado perigoso, acompanhando as subjetividades vinculadas à Doutrina de Segurança Nacional então vigente. Como tal tudo isso deveria ser evitado e banido. Naquele momento, duas categorias de acusação sobre a juventude foram produzidas: a do subversivoe a do drogado. Ambas consideradas danosas, já que colocavam
em análise a ênfase dada ao espaço privado, ao modelo de família sadia e estruturada e seus sonhos de ascensão social, à rua vista comolugar do perigo, à desqualificação e esvaziamento dos espaços públicos.
Da mesma forma, as crenças na identidade, no homogêneo e no definitivo se fortaleciam nas práticas psi.
DESFORMANDO O MUNDO
É preciso transver o mundo.
Isto seja:
Deus deu a forma. Os artistas desformam..
É preciso desformar o mundo.
Tirar da natureza as naturalidades.
Fazer cavalo verde, por exemplo.
Fazer noiva camponesa voar – como em Chagall.
Agora é só puxar o alarme do silêncio
Que eu saio por ai a desformar.”
(As Lições de R.Q. – Manuel de Barros)
As problematizações que aqui trazemos remetem-nos ao campo das invenções, das mudanças, ao campo dos desafios. Trata-se de um território assumido como político onde as lutas se fazem cotidianamente.
Ao entendermos o homem e a sociedade, a psicologia e a política como territórios produzidos historicamente que não se opõem, mas que se atravessam e se constituem, estamos afirmando uma relação com o tempo-acontecimento, sempre provisória e múltipla; produção de devires, de-vir-a ser, de fluxos mutantes.
Não tendo uma natureza, o homem, a sociedade, a psicologia e a política não são. Sempre estão sendo, sempre estarão se fazendo.
Renunciamos, portanto, aos modelos, às identidades, às permanências,
às homogeneidades. Estamos, com isso, afirmando as especificidades dos diferentes e diversos saberes que se encontram no mundo; especialmente alguns que têm sido secularmente desqualificados e, mesmo, ignorados pela arrogância daqueles
hegemônicos, nomeados como oficiais e, por isso, produzidos como
verdadeiros, únicos, universais, totalizantes.
Ao afirmarmos esses saberes específicos estamos abandonando as hierarquias, os cristalizados, duros e inflexíveis limites que tentam demarcar os sagrados
territórios de cada um desses saberes, que tentam isolá-los e, portanto,
hierarquizá-los.
Estamos apontando para uma proposta transdiciplinar onde todos esses saberes estejam presentes, possam misturar-se e “contaminar” uns aos outros. Aqui, interessa a apropriação da capacidade de movimentar-se, a possibilidade de sempre
transitar, de ignorar cercas, rearrumar e criar outros territórios.
Pensar dessa forma traz efeitos para nossas práticas enquanto psicólogos: de especialistas a interventores/agenciadores. Essa proposta é, sem dúvida, um compromisso político que aposta na criação e na mudança, em formas diversas de existência, de sociabilidade.
Trata-se de afirmar as potências, as diferenças, as multiplicidades e possibilidades finitas e ilimitadas do homem, da sociedade, da psicologia e da política. A aposta na produção de “verdades” sempre provisórias, temporais e temporárias, nas “paixões alegres”, num “mundo onde caibam muitos outros mundos”.
Referimo-nos, aqui, à utopia, mas às utopias ativas, onde tudo está se fazendo, onde tudo pode ser.
As poéticas palavras do Sub-Comandante Marcos, um dos portavozes do movimento zapatista, e de Joaquim Sabina, apontam paraessas utopias.
“Como si llegaram a buen puerto mis ânsias,
Como si hubiera donde hacerce fuerte,
Como si hubiera por fin destino para mis pasos.
(...)
Como traerse al hoy cada mañana,
Como lo imposible por fin hecho,
Como si alguién de veras me quisiera,
Como si al fin un buen poema me saliera...
Una oración.
Como si la arena cantara en el desierto
Los cantos de sirena de mar Muerto,
Como si para crecer sobraran las escaleras,
Como si escribiera un ciego un libro abierto.
Ven a poblar el zócalo de ojos,
Siembra de migas de pan caliente
Mis canas de alcanfor adolescente.
Ponte al sordo voz y alas ao cojo,
Bendice nuestro arroz, nuestro minuto,
Como si no fuéramos cúmplices del luto...
Del corazón.”
(Como un dolor de muelas, Marcos, Sabina e Varona).
REFERÊNCIAS
BARROS, R.D.B. Grupo: a afirmação de um simulacro. São Paulo,
Tese de doutorado, PUC, 1994.
BARROS, M. Livro Sobre Nada. São Paulo/Rio de Janeiro: Record,
1997.
COIMBRA, C.M.B. Guardiões da Ordem: uma viagem pelas práticas
psi no Brasil do ´milagre´. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1995.
COIMBRA, C.M.B. Operação Rio: o mito das classes perigosas. Rio
de Janeiro: Oficina do Autor/Intertexto, 2001.
FUNGANTI, L. A. Saúde, Desejo e Pensamento in Saúde Loucura,
n º 2. São Paulo: Hucitec, 1990, 19-82.
FOUCAULT, M. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro:
Cadernos da PUC n º 16, 1974.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Graal, 1988A.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1988b.
GUATTARI, F. Revolução Molecular: as pulsações políticas do desejo.
São Paulo: Brasiliense, 1981.
GUATTARI, F. & ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo.
Petrópolis: Vozes, 1986.
MORAES, V. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1975.
ROLNIK, S. Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.
VELHO G. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia
da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
VEYNE, P. Foucault Revoluciona a História in Como Se Escreve a
História. Brasília: Cadernos da UNB, 1982.
SENNETT, R. O Declínio do Homem Público: as tiranias da intimidade.
São Paulo: Companhia das Letras,1988.
SENNETT, R. A Corrosão do Caráter. São Paulo/Rio de Janeiro:
Record, 1999.
DISCOGRAFIA UTILIZADA
Marcos, S; Sabina, J. e Varona, P. Como um dolor de muelas in
Sabina, J. Dimelo em la Calle. Madrid: BMG Music Spain S.A,
2002.
Cecília Maria Bouças Coimbra, é Psicóloga, Professora Adjunta da Universidade Federal
Fluminense, Vice-presidenrte do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
O endereço eletrônico da autora é:
gtnm@alternex.com.br
Maria Beatri Sá Leitão, é Socioanalista e Psicanalista, membro da Equipe Clínico-
Grupal Tortura Nunca Mais do Grupo Tortura Nunca Mais/RL.
O endereço eletrônico da autora é:
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Cecília Coimbra e Maria Beatriz Sá Leitão
Das essências às multiplicidades: especialismo psi e produções de subjetividades
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