18 novembro, 2008

Edgar Morin, por um dos seus alunos




Juremir Machado da Silva fala sobre Edgar Morin, pensador francês que está hoje em Porto Alegre para a abertura 2008 do Fronteiras do Pensamento:

"Além de ser iluminista, no sentido de crer nos benefícios da razão, ele consegue ter conhecimentos profundos de ciências humanas e também de física, biologia, astronomia e, claro, literatura. Só que isso não o impede de praticar uma abertura espontânea ao não racional... há um lado quase messiânico em Morin. Ele crê nos imaginários.
Quer dizer, acredita que a riqueza da humanidade é justamente esta contraditória convivência do racional com o não racional, do místico com o saber científico, da religião com a matemática, da poesia com o saber utilitário.
A riqueza da humanidade está na diferença e na diversidade. Jamais na padronização".

Ainda, diz Juremir, com seu agudo, grave e mordaz humor: "Ao contrário do que muitos acreditam hoje, pensadores não são chatos. Divertem e divertem-se virando tudo do avesso. Chatos são os que se imaginam pensadores sem ter pensado bem".

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